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Futebol
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Rúben Amorim já tinha mencionado o calendário apertado que o Sporting enfrentaria em fevereiro, estendendo-se até meados de março, quando o campeonato pararia devido aos compromissos das seleções nacionais. Após nove jogos, até o próprio treinador admitiu sentir-se cansado. A BOLA procurou compreender a importância desta pausa de 24 horas com Cláudio Borges, antigo defesa-central e agora treinador de performance individual na Boost Campus Academy.
Com partidas praticamente a cada três dias e a necessidade de preparação para os jogos, não houve tempo para descanso, até a passada quinta-feira, quando a equipa teve um dia de folga após o empate com a Atalanta (1-1) na primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa. Borges realça a importância:
"Há que considerar vários fatores, tanto físicos como emocionais, mas do ponto de vista fisiológico, Rúben Amorim está a fazer uma boa gestão. Temos de pesar tudo porque, de facto, não é fácil gerir as cargas e a folga concedida aos jogadores é mais benéfica do ponto de vista psicológico, já que fisiologicamente não era o momento ideal, tendo em conta o jogo de domingo.", começou por afirmar.
"No entanto, se considerarmos que os jogadores não descansam há 30 dias, é bom ter um dia sem calçar as chuteiras, ir para a Academia, ou ver os colegas. Mesmo que se deem bem e sejam unidos, é bom não estar com as mesmas pessoas todos os dias. Esta folga foi mais no contexto psicológico», afirmou.
"O Sporting não tem uma grande vantagem no campeonato, por isso é compreensível que o treinador aproveite os jogos da Taça de Portugal e da Liga Europa - dois de cada já passaram - para rodar o plantel. Descanso? Isso só acontece no FM (Football Manager) [risos]. ", prosseguiu:
"A mente é mais útil do que o físico. Controlar as cargas jogando de três em três dias, durante 90 minutos, nem sempre é fácil. A equipa está numa série de vitórias e, claro, gerir o esforço após um bom resultado facilita mais o treinador do que trabalhar depois de uma derrota, o que é mais complicado", disse Cláudio Borges.
O avançado sueco é o mais utilizado neste ciclo, com 697 minutos, e começa a mostrar sinais de desgaste: "É um jogador diferenciado, os números mostram isso, é um 'assassino', só pensa na baliza. É bom tecnicamente, mas não é só pelas fintas, também pelo timing ao entrar na área, ir à linha e rematar com o pé direito. Mesmo que os adversários saibam disso, é muito difícil pará-lo, além da força que tem. Há poucos jogadores com a capacidade de aguentar como ele", realçou Borges.
Técnico português que atualmente comanda o Fenerbahce, está no centro de muita polémica na Turquia. É acusado de racismo por palavras no último jogo
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José Mourinho está sob fogo na Turquia, e as perspetivas não parecem as melhores. As últimas notícias dão conta de que a Federação turca já enviou um queixa acerca do treinador para o Comité de Disciplina, devido aos acontecimentos que se precipitaram durante e depois do embate do Fenerbahce com o Galatasaray.
Tudo se prende com as palavras de Mourinho no final da partida. Começou por elogiar o árbitro estrangeiro que apitou o encontro, afirmando que um árbitro turco teria estragado o jogo. Terá, também, afirmado que no banco do Galatasaray, "saltavam como macacos".
Ora, quem não achou piada foram os responsáveis do clube rival, que ocupa o primeiro lugar da liga turca. Demonstraram, de imediato, vontade de apresentar queixa do português às autoridades competentes. Agora, também a Federação turca de Futebol decidiu-se por levar o técnico luso a responder legalmente pelas suas palavras.
Caso esta queixa tenha sucesso, e José Mourinho seja condenado, pode enfrentar uma suspensão de até seis meses. Relembrar que, por exemplo, Didier Drogba, jogador costa marfinense que foi treinado durante muitos anos por José Mourinho, já saiu em defesa do português, afirmando que não houve qualquer ato de racismo.
O Galatasaray já tinha, aquando o sucedido, emitido um comunicado onde explicava a sua postura: "Desde o início da sua carreira na Turquia, o treinador do Fenerbahçe, José Mourinho, persistentemente tem feito comentários depreciativos em relação ao povo turco. Hoje, o seu discurso escalou para além de comentários meramente imorais para retórica desumana".
Avançado português voltou a marcar na última terça-feira, pelo Al Nassr, diante do Al Wehda, e por isso está cada vez mais perto dos 1.000 golos na carreira
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Cristiano Ronaldo continua a quebrar recordes e a alcançar feitos e registos únicos, sendo que o mais recente o coloca até acima do principal onze inicial do Liverpool. Aos 40 anos, o astro português já conta com 925 golos em toda a sua carreira superando assim o número total de tentos marcados pelo plantel atual do Liverpool.
A carreira de Cristiano Ronaldo tem sido marcada por uma consistência e longevidade extraordinárias. Distribuindo os seus golos por vários clubes de renome e pela seleção nacional, o avançado português continua a demonstrar uma capacidade inigualável de marcar golos, mesmo após duas décadas de atividade profissional.
Em contraste, a principal equipa do Liverpool, embora composta por jogadores talentosos e competitivos, não alcança coletivamente o número de golos do craque português. Esta comparação sublinha a excecionalidade do feito do avançado, destacando a sua dedicação e ética de trabalho que o mantêm no topo do futebol mundial.
O feito em causa, tornado viral nas redes sociais, gerou uma onda de reações positivas, com fãs e analistas desportivos a expressarem admiração pela longevidade e eficácia de Cristiano Ronaldo. Muitos destacam que, apesar da qualidade e sucesso do Liverpool nos últimos anos, a carreira individual em termos de golos é verdadeiramente singular.
Cristiano Ronaldo, vale lembrar, soma já 24 golos e quatro assistências pelo clube da capital da Arábia Saudita em 28 jogos esta época. O jogador luso mantém o objetivo de chegar aos 1.000 remates certeiros na sua carreira e ainda esta terça-feira deu mais um passo até essa meta.
Antigo médio dos leões vive um momento negativo nos Citizens, e lembrou o Clube de Alvalade numa entrevista que deu recentemente em Inglaterra
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O Manchester City não vive dias fáceis, e vem a realizar a pior época da era Pep Guardiola, num ano em que os Citizens mostram dificuldades em acompanhar o ritmo das melhores equipas em Inglaterra. Matheus Nunes concedeu uma entrevista à DAZN, onde abordou o momento da equipa da Premier League, e fez questão de lembrar o Sporting.
Começou por abordar o momento da equipa: “Às vezes conseguimos embalar um pouco e depois vamos abaixo de novo, então obviamente que é frustrante e é triste, e não estamos habituados a isso (...) eu acho que as pessoas esquecem que o normal do futebol não é ter feito o que o City fez, o normal é o que está a acontecer agora (...) As pessoas esquecem-se disso, que é normal passar por essas fases às vezes, essas dificuldades”, explicou.
Falou, depois, do período em Alvalade: “Eu, por exemplo, contava no Sporting, no primeiro ano, lembro que nós éramos muito desacreditados, porque o Sporting vinha de muitos anos a jogar mal, e ninguém acreditava em nós. Depois ficámos todos muito unidos e isso ainda nos trouxe mais força ainda, e conseguimos. Eu acho que temos que fazer isso agora, porque estamos a passar por uma fase menos boa, temos de continuar juntos, não podemos deixar de acreditar uns nos outros, porque há muita qualidade no clube ainda, e os jogadores jovens que vieram vão trazer ainda mais energia e qualidade”, explicou o médio português.
Abordou, de seguida, um dos assuntos do momento no futebol mundial: a carga de jogos que os jogadores e as equipas são obrigados a enfrentar no futebol moderno, e que tem levado a muitas conjeturas sobre se as muitas lesões que se observam estão ligadas a esse facto.
“Eu prefiro sempre jogar de três em três dias. Por exemplo, há duas épocas atrás, quando eu estava no Wolverhampton, jogava de semana a semana, e depois perdias um jogo. Era um sofrimento até o próximo jogo para tentar tirar aquele sentimento negativo que a gente sente, e principalmente quem tem mau perder, passa mal”, rematou Matheus Nunes.