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“UM PÓDIO NOS JOGOS OLÍMPICOS É MUITO ESPECIAL”

Em entrevista ao Jornal Sporting, Patrícia Mamona fez um balanço da sua carreira e apontou os Jogos Olímpicos como grande objetivo para o futuro

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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Numa longa entrevista ao Jornal Sporting, Patrícia Mamona falou sobre como começou a praticar atletismo, os melhores e os piores momentos da carreira, o racismo de que foi alvo e, entre outras temáticas, abordou quais os objetivos para o futuro. “É uma atleta que começou a praticar atletismo aos 12 anos e que hoje, 19 anos depois, já participou em grandes competições – europeus, mundiais e Jogos Olímpicos (JO) –, mas que ainda tem uma carreira longa pela frente. É uma atleta que começou e ainda faz tudo por gosto, apesar da pressão de se representar não só a si, mas também o Sporting Clube de Portugal e Portugal”, é desta forma que Patrícia Mamona, atleta leonina, se descreve a si própria. Questionada sobre de que forma surgiu o atletismo na sua vida, a triplo-saltista contou que tudo começou num corta mato: “Foi num corta-mato, eu era melhor do que os rapazes em quase tudo – até a jogar à bola! – e os professores disseram-me para participar e ganhei. Mal cortei a meta, apareceu o meu actual treinador, o José Uva, a perguntar se eu queria fazer parte da Juventude Operária do Monte Abraão (JOMA)”. No entanto, os pais de Patrícia Mamona não aprovaram, inicialmente, a ideia e a atleta começou por treinar sem o conhecimento dos seus progenitores, mas acabou, de forma curiosa, por ser “apanhada”: “Os meus pais não gostaram muito da ideia e não me deixaram ir, mas eu fui ver uns treinos, adorei e comecei a ir treinar sem eles saberem. Como vivia no Cacém e o clube era em Monte Abraão, tinha de ir de comboio, mas sem bilhete… um dia fui ‘apanhada’ e levada para a esquadra porque era menor. Os meus pais passaram uma vergonha imensa e foi assim que descobriram que andava a treinar às escondidas deles, mas nesse momento perceberam que eu gostava mesmo muito de atletismo e começaram a deixar-me ir treinar”. Quanto ao facto de ser apelidada de “menina bonita do atletismo”, Patrícia Mamona defende que o mais importante é sentir-se mesmo consigo própria: “Cada pessoa tem a sua personalidade e tem o direito de se expressar da melhor forma. Lembro-me de ver uma vez uma peça a criticar certas atletas por não se cuidarem, mas para mim cada um faz aquilo que quer desde que em prova apresente resultados”. A atleta do Sporting CP revelou que, na infância, foi vítima de racismo e que a sua grande defesa contra este tipo de comportamentos era tentar ser a melhor em tudo o que fazia: “Embora tenha tido uma infância feliz, era a única ‘preta’ da turma e ouvi coisas que me fizeram chorar. Até me lembro, e isto é um bocado triste, de uma vez ter posto farinha na cara para parecer branca. Não era fácil, mas os meus pais sempre me disseram para ter orgulho na minha cor, preparam-me para o que ia acontecer e incentivaram-me a ter boas notas na escola. Independentemente de ser preta ou branca, eu era sempre a melhor aluna da turma e isso era uma forma de resposta. Tanto pode ser bom a matemática um branco como um preto. Agora já consigo lidar muito bem com o racismo. Sei que não posso controlar o que pensam de mim”. Relativamente ao balanço que faz, até ao momento, da sua carreira, Patrícia Mamona mostrou-se bastante satisfeita, independentemente do que possa vir ainda a fazer: “Estou felicíssima. Independentemente do que vier, sei que fiz de tudo para ter a melhor performance e estou contente por me ter superado e da história que vivi, tanto dos momentos felizes como infelizes. Além disso, tive a oportunidade de conhecer vários países e várias pessoas que me inspiraram. Estou bastante agradecida por tudo isso, sobretudo porque não foi por sorte, mas sim porque trabalhei muito e isso orgulha-me”. Quando perguntada sobre qual o pior momento da carreira, a atleta olímpica relembra duas: “Recordo-me de duas. A primeira ainda em júnior. Tinha sido quarta no Mundial e no Europeu do ano seguinte falhei a final. Acho que encarei a prova como mais uma competição e, claro, não foi adequado. A outra foi em Zurique, em 2014, onde também falhei a final. Estava toda a gente com grande expectativa e eu também. Foi a única vez, como adulta, que me lembro de chorar depois de uma prova”. Em sentido contrário, o Europeu de 2016, em Amesterdão, foi para Patrícia Mamona a competição que mais gozo lhe deu vencer: “O Europeu de 2016, em Amesterdão, deu-me muito gozo não só porque venci, mas pela forma como o fiz. Quase tinha falhado a final e depois conquistei a medalha de ouro no último salto. Até ao quinto salto estava em quarto, e até era a minha melhor performance em europeus, mas ficar em quarto lugar é péssimo. É aquilo a que chamamos o lugar do morto. Deste tudo e não foi suficiente para chegar ao pódio. Por isso, era preferível ficar em quinto lugar”. Quanto ao futuro, Patrícia Mamona revelou que o grande objetivo passa pelos Jogos Olímpicos: “O meu objetivo é superar-me sempre. Para além dos JO, tenho ainda várias provas, europeus e mundiais para participar. Mas, nos JO, o melhor que fiz foi um sexto lugar, por isso não vou ficar satisfeita com menos do que isso. A menos que salte mais do que 14,65 metros. Ainda assim, nos JO tudo pode acontecer, até posso saltar menos do que o habitual e ser medalhada. Gostava de alcançar o pódio. Um pódio nos JO muda vidas e é muito especial”. A atleta do Sporting CP confessou também que, apesar dos 31 anos, quer continuar no ativo até, pelo menos, aos próximos Jogos Olímpicos: “Queria fazer mais outros JO, os de Paris. Depois disso, talvez pense mais na minha vida, no que perdi e no que quero recuperar, mas até posso estar muito bem para competir e, se estiver, continuo. O que vier agradeço. Vou aguardar”. Por fim, Patrícia Mamona referiu como gostava de ser lembrada após deixar de competir: “Para além das marcas e dos recordes, gostava, acima de tudo, que me recordassem como alguém que ajudou alguém a ser melhor, independente do quê e em quê. Claro que ganhar uma medalha olímpica era fantástico, porque é um objetivo pessoal, mas gostava era que esse objetivo ajudasse a inspirar alguém”.


Fotografia de Sporting CP




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Campeão pelo Sporting a um pequeno passo de assinar pelo... Porto

Depois de ser despedido pelo Presidente Frederico Varandas, figura que deixou saudades em Alvalade está prestes a reforçar azuis e brancos

Figura muito acarinhada pelos adeptos e Sócios do Sporting está prestes a assinar contrato com o Porto
Figura muito acarinhada pelos adeptos e Sócios do Sporting está prestes a assinar contrato com o Porto

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Paulo Freitas vai ser o próximo treinador da equipa de hóquei em patins do Porto. O técnico de 57 anos, que passou cinco temporadas e meia ao serviço do Sporting, tem estado em negociações com André Villas-Boas e já terá chegado a acordo para rumar ao Dragão. 


Segundo informações avançadas pelo portal Zerozero, a direção do Porto escolheu o antigo técnico do Sporting para ser o sucessor de Ricardo Ares que, ao que tudo indica, irá desempenhar funções no Barcelona a partir da próxima temporada desportiva.


Além de Paulo Freitas, outros nomes que estiveram em cima da mesa dos dirigentes azuis e brancos para comandar a equipa de hóquei em patins foram os de Rui Neto (Óquei de Barcelos) e Nuno Lopes (Tomar). No entanto, a escolha recaiu no atual Selecionador Nacional.


Vale a pena recordar que o treinador de 57 anos já tem uma ligação pré-existente com o Porto, que vem desde os seus tempos dentro do rinque. Enquanto jogador, Paulo Freitas representou o emblema do Norte do país entre 1985/86 a 1990/91, tendo nova passagem mais tarde, em 1999/00.

O técnico esteve no Sporting durante cinco temporadas e meia – entre 2016 e 2022 – e conquistou vários títulos. Como treinador da equipa de hóquei em patins dos leões, Paulo Freitas realizou 194 jogos, contabilizando 143 vitórias (73,7%). O técnico venceu seis troféus: duas Ligas dos Campeões (2018/19 e 2020/21), duas Taças Continentais (2019 e 2021) e dois Campeonatos Nacionais (2017/18 e 2020/21).



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Tomás Paçó leva Nuno Dias ao desespero antes do jogo 4 entre Sporting e Benfica

Peça-chave da equipa de futsal verde e branca dá dor de cabeça ao treinador português antes do duelo decisivo com os encarnados

Tomás Paçó irá ficar de fora do quarto duelo entre Sporting e Benfica, algo que está certamente a preocupar Nuno Dias
Tomás Paçó irá ficar de fora do quarto duelo entre Sporting e Benfica, algo que está certamente a preocupar Nuno Dias

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Num momento decisivo da temporada, o Sporting perde uma peça-chave para a luta pelo título. Tomás Paçó vai falhar o jogo 4 da final da Liga Placard de futsal, após ter sido admoestado com um cartão amarelo no encontro do último domingo, em que os leões bateram o Benfica por 5-1.


O fixo de 25 anos não dará o seu contributo ao plantel orientado por Nuno Dias, graças à acumulação de cartolinas, ficando assim de fora do encontro que poderá terminar com os leões a celebrarem com o primeiro pentacampeonato do seu palmarés e o primeiro da história da modalidade, em Portugal.


Em causa está o lance em que o internacional português rasteira o seu adversário na imediação da área do seu irmão gémeo, Bernardo Paçó. A jogada foi avaliada através do suporte de vídeo, com os árbitros a considerarem a marcação de um livre direto para o Benfica e admoestar o jogador com o amarelo.


Assim, o Clube de Alvalade perde um dos melhores jogadores de missão defensiva da sua equipa, a par do capitão João Matos. O jogo 4 da final do campeonato será disputado na próxima quarta-feira, às 20h00, no Pavilhão n.º 1 da Luz, onde os leões podem celebrar mais um título em terreno rival, à semelhança de 2023.

Tomás Paçó, vale notar, tem sido aposta regular de Nuno Dias, desde que chegou à equipa principal do Sporting. O fixo de 25 anos passou a integrar a equipa principal dos verdes e brancos em 2019/20, onde já apontou um total de 81 golos em 202 jogos.



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Baixa de peso! Sporting ataca o campeonato sem jogador importante

Perto de assegurar nova conquista ao seu palmarés, Clube de Alvalade vê-se privado dos contributos de uma das peças-chave do plantel

Sporting não vai poder contar com jogador importante, em partida que pode trazer mais um campeonato para o Museu
Sporting não vai poder contar com jogador importante, em partida que pode trazer mais um campeonato para o Museu

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Numa altura em que todas as peças contam, o Sporting vê-se forçado a atacar o campeonato sem um jogador fulcral da sua equipa. Tomás Paçó não estará disponível para o jogo 4 da final da Liga Placard de futsal, depois de ter visto um cartão amarelo na partida do passado domingo, em que os leões venceram o Benfica por 5-1.


O fixo de 25 anos não dará o seu contributo ao plantel orientado por Nuno Dias, graças à acumulação de cartolinas, ficando assim de fora do encontro que poderá terminar com os leões a celebrarem com o primeiro pentacampeonato do seu palmarés e o primeiro da história da modalidade, em Portugal.


Em causa está o lance em que o internacional português rasteira o seu adversário na imediação da área do seu irmão gémeo, Bernardo Paçó. A jogada foi avaliada através do suporte de vídeo, com os árbitros a considerarem a marcação de um livre direto para o Benfica e admoestar o jogador com o amarelo.


Assim, o Clube de Alvalade perde um dos melhores jogadores de missão defensiva da sua equipa, a par do capitão João Matos. O jogo 4 da final do campeonato será disputado na próxima quarta-feira, às 20h00, no Pavilhão n.º 1 da Luz, onde os leões podem celebrar mais um título em terreno rival, à semelhança de 2023.

Tomás Paçó, vale notar, tem sido aposta regular de Nuno Dias, desde que chegou à equipa principal do Sporting. O fixo de 25 anos passou a integrar a equipa principal dos verdes e brancos em 2019/20, onde já apontou um total de 81 golos em 202 jogos.


Assista ao resumo do jogo três entre Sporting e Benfica:


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