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Recém-eleito Presidente, Sousa Cintra recebeu plantel do Sporting com promessas à mistura
08 Jul 2025 | 12:17
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Histórias do Leão
08 Mar 2025 | 13:33 |
João António dos Anjos Rocha nasceu em Setúbal a 9 de julho de 1930. Desde jovem mostrou uma enorme capacidade de trabalho, conciliando o emprego bancário com os estudos à noite. Apaixonado pelo desporto, destacou-se no voleibol e no remo, onde chegou a treinador da Escola Naval. O seu percurso no setor bancário levou-o a tornar-se acionista do Banco Português do Atlântico.
A sua ligação ao Sporting iniciou-se em 1973, quando assumiu a Presidência do Clube. Na altura, o Sporting atravessava uma crise diretiva, mas João Rocha trouxe uma nova visão e ambição. O seu grande objetivo era transformar o clube numa referência europeia, tanto no futebol como nas modalidades. Para isso, tentou criar a Sociedade de Construções e Planeamento, um projeto inovador para a época, que pretendia aproximar o clube de um modelo empresarial sustentável. No entanto, a Revolução de Abril inviabilizou esta iniciativa.
Durante os seus 13 anos na Presidência, o Sporting conquistou títulos em várias modalidades. No futebol, venceu três Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e uma Supertaça. No hóquei em patins, levou o clube à conquista da Taça dos Campeões Europeus, duas Taças das Taças e uma Taça CERS. No atletismo, o Sporting consolidou-se como potência europeia, vencendo oito Taças dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato.
Além dos títulos, João Rocha ficou também marcado pela sua proximidade com os atletas. O antigo capitão Manuel Fernandes, que eliminou o Benfica na Taça de Portugal de 1978 com um bis, recordava-o como um líder que apoiava a equipa nos momentos difíceis, chegando a estar no balneário após as derrotas para motivar os jogadores.
No plano estrutural, João Rocha modernizou o Sporting. Fechou as bancadas do Estádio José Alvalade, construiu pavilhões desportivos e melhorou as infraestruturas do clube. Além disso, aumentou significativamente o número de sócios, ultrapassando os 100 mil, tornando o Sporting numa das maiores instituições desportivas do país. Foi também pioneiro na internacionalização do clube, organizando digressões à China e a Angola, num período em que Portugal ainda não tinha relações normalizadas com este último país.
Em 1986, após 13 anos à frente do Sporting, João Rocha decidiu abandonar o cargo, alegando cansaço e questões de saúde. Mesmo depois de sair da Presidência, o empresário continuou a ser uma voz ativa no universo leonino. Manteve-se atento ao rumo do Clube, criticando algumas decisões da direção nos anos seguintes, mas sem nunca formar ou apoiar uma oposição declarada. Em 2012, numa Assembleia-Geral, foi aprovada por unanimidade a atribuição do seu nome ao futuro pavilhão do Sporting, como reconhecimento do impacto da sua presidência.
A 8 de março de 2013, João Rocha morreu no Hospital CUF Infante Santo, em Lisboa, vitima de uma doença prolongada. O seu nome permanece eternamente ligado à história do Sporting, visto por muitos como um dos dirigentes mais marcantes do desporto português.
Treinador português esteve como treinador principal da equipa verde e branca durante uma época, mas acabou por deixar o Clube de Alvalade com problemas
12 Jul 2025 | 05:30 |
Marco Alexandre Saraiva da Silva - que está interessado no alvo dos leões - nasceu no dia 12 de julho de 1977, em Lisboa. O técnico português esteve no Sporting apenas durante um ano, período suficiente para fazer história no Clube de Alvalade e liderar o plantel até à conquista da Taça de Portugal, quando os verdes e brancos já ressacavam de títulos.
Antes de ser treinador, Marco Silva foi jogador. O defesa-direito fez a formação no Cova da Piedade, estreou-se como sénior no Belenenses, chegou a ser contratado pelo Campomaiorense e foi acabar a carreira no Estoril, conjunto onde começou uma nova vida, desta vez enquanto diretor desportivo.
A verdade é que Marco Silva esteve pouco tempo a exercer funções de diretor desportivo, porque logo no final da época 2011/12 foi convidado a substituir Vinícius Eutrópio no comando técnico do Estoril. Como treinador, o português pegou na equipa que se encontrava em 15.º lugar na Segunda Liga, com apenas uma vitória em seis partidas e, mesmo assim, foi campeão na temporada de estreia.
Com o Estoril de volta ao primeiro escalão, Marco Silva conduziu os canarinhos a um impressionante 5.º lugar, conseguindo a classificação para as competições europeias, algo nunca antes visto na história do clube. Quando parecia ser impossível fazer melhor, o técnico conquistou a 4.ª posição, mais uma campanha recorde para o Estoril.
Em março de 2014, Marco Silva já era dado como certo no Porto, mas a verdade é que a 21 de maio de 2014 acabou por ser apresentado pelo Sporting, assinando um vínculo válido para as próximas quatro épocas. Desde logo, teve algumas divergências com Bruno de Carvalho, o Presidente do Clube na altura. Nesse ano, só recebeu Ewerton, defesa que nem podia jogar porque estava lesionado.
Assim, muitos já davam como certa a sua saída do Clube verde e branco, no entanto, a direção optou por mantê-lo até ao final da época, o que resultou no título da Taça de Portugal e no 3.º lugar no Campeonato Nacional. Apesar do troféu, Marco Silva foi despedido, o que lhe valeu assinar pelo Olympiakos.
Na Grécia, Marco Silva foi logo campeão com o recorde de 17 vitórias consecutivas na liga, mas acabou por rescindir com o clube, por razões pessoais. Desta forma, após seis meses fora do ativo, o técnico assinou contrato com o Hull City, de Inglaterra, que ocupava o último lugar na Premier League.
A descida de divisão foi inevitável e Marco Silva assinou pelo Watford, onde também começou bem mas acabou por ser despedido. Em 2018, o técnico português reforçou o comando técnico do Everton, clube que representou até dezembro de 2019. Após uma longa paragem, o treinador transferiu-se para o Fulham, conjunto britânico que trouxe de volta à primeira divisão e tem conseguido estabilidade com um projeto que é de louvar.
Atualizado a 12 de julho de 2025*
Antigo pilar dos verdes e brancos assumiu a liderança do Clube após a conquista da dobradinha nacional que já não era vista há alguns anos
12 Jul 2025 | 04:30 |
No dia 12 de julho de 2002, António Dias da Cunha - que recebeu um prémio pelas mãos de Frederico Varandas - assumiu a Presidência do Sporting, após José Roquette demitir-se do cargo. O antigo pilar dos verdes e brancos concorreu sozinho e acabou por vencer o ato eleitoral desse ano com 97,9%. No total, o elegido pelos Sócios recebeu 16.992 votos.
António Dias da Cunha foi eleito Presidente do Clube de Alvalade depois de já ter desempenhado outras funções no emblema verde e branco anteriormente. O antigo pilar dos leões chegou ao Sporting, inicialmente para ser o Vice-Presidente do Conselho Fiscal que era liderado por José Roquette.
Posteriormente, José Roquette acabou por sair do cargo e assumir outras funções e, desta forma, António Dias da Cunha encarregou-se de cumprir as funções que ficaram livres. Depois do Conselho Fiscal, ainda ficou a tratar de outras questões do Clube verde e branco, até que chegou o dia de se tornar Presidente.
A 12 de julho de 2002, António Dias da Cunha foi eleito Presidente do Sporting. José Roquette tinha acabado de demitir-se, então a história que já tinha acontecido no Conselho Fiscal, agora repetiu-se, mas na Direção do Clube. O antigo pilar dos leões não teve oposição no ato eleitoral e acabou por vencer com 16,992 votos (97,9%).
Além desta quantidade impressionante de votos em António Dias da Cunha, mais de 300 sócios dividiram-se entre as outras opções, totalizando assim 271 votos brancos e 97 nulos. O antigo Presidente leonino chegou ao Clube verde e branco quando a equipa principal conquistou a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional.
Resultados finais das eleições de 2002:
Conselho Diretivo:
Mesa da Assembleia Geral:
Conselho Fiscal e Disciplinar:
Conselho Leonino:
Figura incontornável do desporto português marcou uma era e deixou uma marca indelével na história do Clube verde e branco, que ainda hoje o recorda
10 Jul 2025 | 15:38 |
António Oliveira, nascido a 10 de junho de 1952, em Penafiel, foi uma figura incontornável do futebol português nas décadas de 70 e 80. Pelo Sporting, juntou às conquistas do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal, enquanto jogador, mais uma Supertaça, desta feita como treinador.
António Oliveira foi muito mais do que um número 10 clássico. Desde cedo mostrou ter uma visão de jogo apurada, uma técnica refinada e um instinto natural para alimentar os avançados com passes milimétricos. A sua carreira teve tanto de brilhante como de agitada, marcada por episódios de génio, alguns conflitos e uma longevidade notável como jogador, treinador e dirigente. O Sporting, Clube onde viveu quatro épocas decisivas, foi um dos palcos onde mais intensamente fez notar o talento.
O seu percurso começou muito jovem, ainda no clube da terra, mas rapidamente deu o salto para o Porto, onde se estreou na equipa principal em 1971, ainda júnior. Foi peça-chave na conquista do título de 1977/78, que quebrou um jejum de quase duas décadas para os portistas. Em 1978 rumou ao Bétis de Sevilha, numa transferência recorde para a altura, mas o desajuste ao futebol espanhol ditou o regresso precoce. Depois de uma breve e bem-sucedida experiência como jogador-treinador no Penafiel, chegou ao Sporting em 1981, contratado por cerca de 20 mil contos por João Rocha, tendo este sido um dos negócios mais certeiros do seu mandato.
Em Alvalade, António Oliveira integrou uma frente de ataque lendária ao lado de Jordão e Manuel Fernandes - capitão que tantas alegrias deu aos adeptos. A temporada de estreia foi mágica: 22 golos em 34 jogos e a conquista da dobradinha, Campeonato e Taça de Portugal, sob a batuta de Malcolm Allison. A sua qualidade foi premiada com o Prémio Stromp para Atleta Profissional em 1982. No ano seguinte, após a saída súbita do técnico inglês, assumiu funções de treinador-jogador,, levando o Sporting aos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, a melhor prestação de sempre dos leões na principal competição da UEFA até então.
No entanto, o acumular de funções e os atritos com algumas figuras do balneário, sobretudo com Jordão e Manuel Fernandes, começaram a minar o ambiente. Após uma derrota em Braga e com os resultados a oscilarem, foi afastado do comando técnico e substituído interinamente por Marinho Mateus, depois por Josef Venglos. Regressou a tempo inteiro à condição de jogador, mas as lesões começaram a limitar o seu rendimento. Ainda assim, deixou momentos de classe e uma das frases mais marcantes do imaginário Sportinguista: "Por cada Leão que cair, outro se levantará".
Nos seus quatro anos com a Listada verde e branca, disputou 93 jogos e marcou 43 golos, tendo conquistado um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Em 1985, após mais uma época marcada por lesões, saiu do Clube e ingressou como treinador-jogador no Marítimo, onde viria a encerrar definitivamente a carreira como futebolista. A partir daí, dedicou-se em exclusivo ao treino: começou pela seleção de Esperanças, passou por clubes como Vitória SC, Académica, Gil Vicente e Braga, até ser nomeado selecionador nacional em 1994, levando Portugal aos quartos-de-final do Euro 96.
O seu regresso ao Porto como treinador trouxe-lhe mais dois títulos de campeão nacional (1996/97 e 1997/98), uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Após uma breve e conflituosa passagem pelo Bétis, voltou à Seleção Nacional para a campanha do Mundial de 2002, onde Portugal não foi além da fase de grupos. Desligou-se definitivamente da carreira de treinador pouco depois e entre 2004 e 2007 presidiu ao FC Penafiel, clube onde tudo começou. Mais tarde, concluiu a licenciatura em Direito e assumiu o papel de comentador desportivo, mantendo-se como uma das vozes mais reconhecidas do futebol português.
Recém-eleito Presidente, Sousa Cintra recebeu plantel do Sporting com promessas à mistura
08 Jul 2025 | 12:17
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09 Jul 2025 | 10:53
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08 Jul 2025 | 16:25