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Tenho acompanhado com natural interesse as notícias que têm vindo a público sobre as movimentações de bastidores na Liga de Clubes que apontam à saída do seu Presidente Pedro Proença. É um tema que me diz bastante pelo facto de ter participado activamente em 2015 no processo que culminou na eleição do mesmo para esse organismo.
Recordo-me bem de uma reunião de clubes, em Julho desse ano, no Europarque de Santa Maria da Feira em que fui o único dirigente de Clube na reunião a opor-me a uma moção de confiança e apoio apresentada pelo Gil Vicente (e subscrita pelos demais clubes que votavam alinhados com o SL Benfica) e depois declarei à Imprensa que o Sporting Clube de Portugal não apoiava a recondução de Luís Duque como Presidente da Liga.
Nas inúmeras conversas que tive com Pedro Proença antes, durante e depois da sua eleição, e ainda recentemente (2019) debatemos algo que é decisivo para o futebol português: a sua internacionalização. A luta do Sporting CP, expressa em várias Assembleias Gerais da Liga de Clubes, começava desde logo por fixar os calendários com antecipação. Enquanto responsável pelos Núcleos do Sporting CP sentia as dores deles e sabia que era impossível organizarem excursões se os jogos fossem marcados de segunda ou terça-feira para o sábado seguinte.
Estas dificuldades alertaram-nos para algo que se tornava óbvio. Nem os nossos Sócios e adeptos de fora de Lisboa conseguiam vir em massa a Alvalade, nem conseguíamos vender aos operadores turísticos um package de fim de semana que incluísse uma experiência no estádio.
Noutra escala muito mais abrangente, sem uma previsibilidade dos calendários, sem se saber com alguns meses de antecedência os dias e as horas dos jogos é impossível chegar aos grandes distribuidores e operadores de canais internacionais. O negócio do futebol só cresce se formos capazes de potenciar receitas de publicidade e patrocínios. O futebol português só conseguirá vender-se para o exterior se as operadoras, a Liga e os Clubes conseguirem de uma vez por todas unir-se para fazer crescer este negócio.
Desde o primeiro momento que, revelando o seu mau perder e egoísmo, o SL Benfica minou toda e qualquer possibilidade de sucesso de Pedro Proença. Na senda de se tornar hegemónico e representante único do futebol português a nível internacional o SL Benfica foi negociar directamente com a NOS, rebentando com qualquer possibilidade de a Liga fazer a centralização dos direitos televisivos na expectativa de “secar” financeiramente o mercado.
A faculdade de transmitir os seus jogos na BTV dá-lhes uma vantagem competitiva enorme. Porque fixam com enorme antecedência os seus jogos e permite-lhes mais gente no estádio com o consequente aumento de receitas de bilhética, merchandising, corporate e consumos nos bares.
Apesar do insucesso da centralização dos direitos televisivos provocada pela mesquinha visão de curto prazo do SL Benfica, a Liga e Pedro Proença tentaram profissionalizar a sua estrutura e procedimentos. Alavancado no eixo Sporting CP – FC Porto, Pedro Proença foi resistindo e tentando modernizar o futebol profissional português o que, sejamos justos, tem vindo a conseguir.
É por isso que a anunciada mudança de paradigma, com o Sporting CP a mudar de parceiro e alinhar com o SL Benfica para fazer cair Proença é contranatura. O comportamento errático dos manos Varandas fará com que o SL Benfica passe definitivamente a dominar algo que até hoje não tinha: o controle da Liga de Clubes. No domínio da percepção, Varandas é totalmente obediente a Luis Filipe Vieira. Tornar o Sporting CP num aliado submisso daquele que tem sido o líder nos últimos anos e de quem nos estávamos a aproximar e a tentar ultrapassar vai atirar o nosso Clube para uma subalternidade vergonhosa. Pese embora Pedro Proença tenha pelo SL Benfica uma postura de “quanto mais bates, mais gosto de ti”, não deixa de ser um homem sério e bem-intencionado. Deixá-lo cair é mau para o Sporting CP e para o futebol português.
Aqui também Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, tem as suas responsabilidades. Ao longo destes últimos anos nunca foi o aliado que Pedro Proença esperava. Foram vários os episódios de alguma desconsideração que Proença foi relevando, mas que ainda recentemente tiveram novo capítulo.
A Federação Portuguesa de Futebol e o seu Presidente decidiram à revelia da Liga de Clubes promover o Vizela e o Arouca, através de um critério subjectivo que entre outros prejudicou as pretensões legítimas de Praiense e Olhanense. Aliás, esta decisão da direcção da FPF motivou a revolta, a indignação e um abaixo assinado subscrito por 12 associações distritais e regionais a contestá-la, o que gerou um enorme incómodo, num momento em que se aproxima um novo acto eleitoral.
Mais uma vez Pedro Proença não foi consultado, mas foi alvo da solidariedade das Associações que lhe deram conhecimento da missiva e esperam que ele possa acomodar e eventualmente subscrever as suas pretensões.
Começa a ficar cada vez mais claro que o objectivo de fazer cair Proença é que a FPF absorva a Liga de Clubes, o seu negócio e as suas receitas.
O Sporting Clube de Portugal se estiver no estrito âmbito dos seus pares, leia-se Liga de Clubes, pode exercer a sua influência e fazer valer por vezes a sua visão quanto ao negócio futebol.
Caso a Liga desapareça e seja integrada na Federação, temo que essa capacidade de ser parte activa nas decisões seja mitigada, sabendo de antemão – e basta consultar os órgãos sociais da Federação e de quem se perspectiva venha a fazer parte dos mesmos no futuro próximo – para se perceber que Varandas comete mais um erro histórico, lesa Sporting CP.
Queria era ver Varandas a ajudar Pedro Proença, mandatado pelas operadoras e Sport TV, a promover a Liga Portuguesa pelo Mundo, para que o futebol português possa aumentar a sua participação no bolo dos patrocínios e publicidade que os grandes mercados televisivos propiciam. Pretende-se com isso, que tanto os três grandes como os restantes clubes e não apenas o SL Benfica como este pretende, possam vir a receber quantias cada vez maiores e, por conseguinte, crescerem todos.
Como Varandas não entende nem quer entender esta correlação de forças, e age como se estivesse refém do SL Benfica, prepara-se para assumir um casamento em que seguramente o Sporting CP será vítima de violência doméstica.
Com triunfo confortável em partida na qual não eram favoritos, irmãos que assinaram com o Clube de Alvalade avançam para os oitavos-de-final da prova
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Nuno Deus e Miguel Deus estão nos oitavos-de-final do Qatar Major Premier Padel. A dupla, oficializada no Sporting em dezembro, bateu os argentinos Leonel Aguirre e Gonzalo Alfonso por 2-0 (7-6 e 6-4) e apurou-se para a próxima fase do torneio que que teve início no passado dia 11 de abril, terminando a 19 do mesmo mês.
No primeiro set, Nuno Deus e Miguel Deus levaram a melhor no tiebreak. Com seis jogos para cada lado, a dupla do Sporting acabou por conquistar 13 pontos na fase decisiva para passar para a frente do marcador, numa partida para a qual não era favorita.
No último set, apesar de reinar novamente o equilíbrio, os irmãos Deus conseguiram fazer o break aos argentinos para consumar o 5-4. Ao serviço para fechar a partida, a dupla do Sporting não vacilou e conquistou um triunfo magistral no Premier Padel, um dos melhores torneios do Mundo da modalidade.
Com presença garantida nos oitavos-de-final da prova - que se disputam na próxima quarta-feira, dia 16 de abril, ainda não tendo hora oficial - os irmãos Deus vão defrontar a equipa composta pelo argentino Leo Augsburger e o espanhol Pablo Cardona. Vale recordar que Leonel Aguirre e Gonzalo Alfonso tinham batido os atletas do Sporting na final do IP Gold Portugal Master, em Paredes, no passado mês de fevereiro.
Nuno Deus e Miguel Deus até começaram melhor na grande final, vendendo os adversários com um 6-3 no primeiro set. No entanto, os sul-americanos acabariam por fazer a reviravolta, com parciais de 6-2 e 6-3, conquistando a vitória no encontro decisivo do torneio.
Verdes e brancos atingiram feito impressionante e fizeram questão de congratular adeptos por ajudarem a alcançar marca redonda no Clube de Alvalade
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O Sporting atingiu a marca impressionante de um milhão de seguidores no X (antigo Twitter), consolidando o seu crescimento digital e o impacto junto dos adeptos. Este registo histórico confirma a ascensão do Clube verde e branco nos últimos anos, não só nas modalidades, mas também na forma como se aproxima da sua massa adepta através das redes sociais.
Além do crescimento no X, o Sporting soma já quase três milhões de seguidores no Instagram, onde partilha momentos únicos entre jogadores, bastidores especiais, homenagens, imagens da "Onda Verde" espalhada pelo mundo e histórias que unem ainda mais o Clube aos seus adeptos. O Campeão Nacional continua a reforçar esta ligação próxima com os Sportinguistas, celebrando cada conquista dentro e fora das quatro linhas.
O apoio incansável da massa adepta é visível não só nos estádios e pavilhões, mas também nos milhares de ‘likes’, comentários e partilhas diárias, que transformam cada publicação num verdadeiro mural de apoio e paixão leonina.
Em campo, o Sporting segue firme na luta pelo título. Após a vitória por 1-0 frente ao Santa Clara, com um golo de Geny Catamo aos 50 minutos, a equipa de Rui Borges mantém-se no topo da Liga Portugal Betclic, com 69 pontos, os mesmos que o rival Benfica, mas vantagem no confronto direto e maior diferença de golos. O foco está agora em garantir o bicampeonato e levantar a Taça de Portugal, com o apoio dos adeptos como combustível essencial para a reta final da época.
Os leões celebraram a marca nas redes sociais, neste que é um ano de grandes decisões. O Clube não só soma vitórias dentro de campo como continua a conquistar no universo digital, onde já se assume como uma das maiores potências nacionais.
Clucomeça a 21 de abril e prolonga-se até 31 de maio, numa atualização regular que permite reorganizar a base associativa
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O Sporting anunciou esta sexta-feira que vai avançar com o processo de remuneração de sócios, um procedimento que acontece de cinco em cinco anos. A iniciativa terá início no próximo dia 21 de abril e vai se prolongar até 31 de maio, sendo enviada uma versão digital do novo cartão de associado até ao final do processo. O cartão físico será entregue no início da época 2026/27.
A última renumeração aconteceu em 2020, no âmbito da campanha “Eu Sou – Renumeração 2020”, e permitiu ao Clube recuperar 8.141 sócios, ao mesmo tempo que angariou cerca de dois milhões de euros em quotizações. Um sinal claro da importância deste processo para a vitalidade financeira e institucional do clube.
Em março de 2024, o Sporting contava com 146.292 associados, dos quais 109.110 eram efetivamente pagantes, números que representam um recorde absoluto para o universo leonino. Estes dados mostram o crescimento sustentado da massa adepta sportinguista, num momento em que o clube atravessa uma fase desportiva positiva. A renumeração tem como objetivo atualizar a base de dados dos sócios e refletir a realidade atual do clube, tendo impacto direto, por exemplo na ordem numérica atribuída a cada associado. Este processo também contribui para a organização de futuras eleições e assembleias gerais.
O Sporting apela à participação de todos os sócios no processo, reforçando o papel de cada um na vida do clube. Com mais de 146 mil associados registados, os leões reforçam a sua posição como uma das maiores instituições desportivas de Portugal.
A equipa liderada por Rui Borges vê-se no segundo lugar da tabela classificativa, apenas a dois pontos do seu eterno rival. Com o apoio crescente e sentido dos adeptos nas últimas temporadas, o Sporting prepara-se para os próximos encontros e acredita na conquista do bicampeonato. É de recordar que o apoio dos adeptos tem sido cada vez mais notório nas últimas temporadas. O avançado sueco de 26 anos, Viktor Gyokeres, é a peça-chave da equipa liderada por Rui Borges, e tem vários clubes europeus interessados. O mais certo é que saia este verão de Alvalade.