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Futebol
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Portugal conquistou, na passada quinta-feira, 16 de novembro, a nona vitória em nove jogos nas eliminatórias para o Europeu de 2024, ao derrotar o Liechtenstein, por 2-0, em Vaduz, na nona e penúltima jornada do Grupo J. No fim da partida, o selecionador da turma portuguesa, Roberto Martínez, fez uma análise do jogo e voltou a falar da convocatória para os jogos do Euro.
"Faltava mais alegria no jogo. Não era uma situação tática ou técnica. A atitude foi muito boa desde o primeiro minuto, mas ficámos frustrados com a perda de tempo. Afetou-nos de uma maneira que é normal. Na segunda parte, mudámos totalmente. Foi uma mentalidade diferente", começou por referir Martínez.
"Mostrámos os conceitos, os que tentamos fazer. Durante os 90 minutos, tivemos uma atitude muito positiva de tentar fazer as funções defensivas com jogadores de ataque. Depois, houve as estreias, manter a baliza a zeros é sempre importante. O José Sá teve um momento chave para isso. Muitas notas positivas, e a nona vitória", prosseguiu o espanhol.
Quando questionado sobre as escolhas táticas, nomeadamente sobre Rúben Neves entre os centrais e João Félix à esquerda, rematou: "É importante sermos taticamente flexíveis e criar confusão, porque, no futebol internacional, precisas de um ou dois dias para dar novas ideias. Para nós, é importante experimentar".
"João Félix é um jogador excecional para jogar por dentro, tem qualidade nos espaços curtos, mas, hoje, gostava de ver como podíamos dar largura à nossa estrutura, colocando-o numa posição diferente. Depois, acho que os avançados mostraram uma intenção de ajudar, de ser solidários, que é importante. Como treinador, precisamos de fazer ensaios e tentar que os jogadores aprendam rapidamente os conceitos.", continuou.
Por fim, a questão que ocupa a cabeça de muitos, a convocatória final para a competição europeia, na qual, para já, só consta um jogador dos leões: "É importante. Temos, agora, três jogos antes da lista definitiva. É importante experimentar e olhar para tudo o que precisamos num torneio.", terminou Martínez.
Avançado sueco está determinado em deixar o Clube de Alvalade no mercado de verão, mas as perspetivas não são as melhores neste momento
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Viktor Gyokeres tem a mudança para o Arsenal em risco. O avançado sueco quer sair do Sporting, mas o sonho do jogador é reforçar o Arsenal e disputar a Premier League na próxima temporada. As perspetivas não são, no entanto, as melhores, uma vez que os gunners já pensam noutros alvos.
A saída do Sporting parece algo decidido na cabeça de Viktor Gyokeres, com um destino traçado de forma clara: o Arsenal e só o Arsenal. O jornal Record avança com a informação de que os gunners são o sonho do sueco, que está disposto a esperar o que for preciso para garantir a mudança para Londres.
No entanto, o cenário não é o mais favorável. Depois de uma proposta inicial de 55 + 10 milhões de euros por Viktor Gyokeres, prontamente recusada por Frederico Varandas, o Arsenal virou-se para outros alvos e encetou conversas com Benjamin Sesko, ponta-de-lança esloveno que é muito apreciado na estrutura dos gunners.
Segundo a imprensa internacional, as negociações com Sesko têm decorrido de forma positiva, e o Arsenal até já tem Ollie Watkins, ponta-de-lança do Aston Villa, referenciado, como opção ao avançado do Leizpig. Sendo assim, Viktor Gyokeres parece perder espaço dentro da lista de prioridades do emblema londrino.
Neste momento, Liverpool e Manchester United são dois interessados, mas Viktor Gyokeres estará a por essas opções de parte devido ao Arsenal. Juventus e AC Milan também são pretendentes, mas o sueco prefere a Premier League. A verdade é que a mudança para o destino de sonho está em risco e caso o Arsenal venha a confirmar a contratação de Sesko, o conflito entre o avançado e o Sporting pode subir ainda mais de tom.
Avançado colombiano é o alvo preferencial dos leões para substituir Viktor Gyokeres, ponta-de-lança sueco que está de saída do Clube
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Luis Suárez está muito entusiasmado com a possibilidade de reforçar o Sporting no mercado de verão. O avançado colombiano, que atua ao serviço dos espanhóis do Almeria, é o alvo preferencial dos leões para substituir Viktor Gyokeres, cuja saída do Clube se aproxima a passos largos.
A informação é avançada pelo jornal Record. Segundo a imprensa nacional, há vários fatores que ajudam o Sporting na luta pela contratação de Luis Suárez, sendo que o principal é o facto dos leões terem sido, nas últimas épocas, um clube competitivo, constantemente na luta por títulos importantes.
De facto, a luta pelo tricampeonato é um fator muito aliciante para Luis Suárez. Este foi o projeto apresentado pelo emblema verde e branco ao avançado colombiano: o de um clube que quer lutar por todos os títulos - daí advém a necessidade de um ponta-de-lança capaz de produzir no imediato.
Outro dos motivos importantes para o entusiasmo de Luis Suárez é a possibilidade de disputar a Liga dos Campeões já a partir da próxima época. Disputar a maior competição de clubes do mundo é um objetivo para o jogador do Almeria, que só contabiliza quatro jogos na prova rainha já com 27 anos de idade.
Por último, há ainda o fator Viktor Gyokeres. Luis Suárez está ciente dos feitos do avançado sueco no Sporting nos últimos anos, e sente-se honrado por ser colocado num lote restrito para substituir aquele que foi, nos últimos dois anos, a grande estrela da equipa de Alvalade, e na última temporada, um dos nomes grandes do futebol mundial no que toca a marcas ofensivas.
Apresentador televisivo e adepto do Clube de Alvalade recorda momento marcante da temporada da equipa verde e branca e pede que se tomem medidas
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Jorge Gabriel ficou muito insatisfeito pela forma como Ruben Amorim saiu do Sporting para o Manchester United, em novembro de 2024. Em declarações exclusivas ao Leonino, o adepto do Clube de Alvalade pede que se regulamentem “urgentemente” as saídas dos treinadores a meio da temporada e deixa ainda rasgados elogios ao trabalho realizado por Rui Borges desde que chegou ao comando dos leões.
Jorge Gabriel: "Saída de Amorim? Os jogadores, emocionalmente, terminaram ali a época"
“Sabemos exatamente em que estado ficou o Sporting quando Ruben Amorim saiu. Os jogadores, emocionalmente, terminaram ali a época. E foi notório a profunda desilusão com que os jogadores do Sporting ficaram. Percebia-se no semblante dos jogadores que não havia alegria em jogar futebol, porque o desapontamento foi mais que muito”, começa por afirmar.
O apresentador fala em regras diferentes para técnicos e atletas: “Se os jogadores de futebol não podem sair quando lhes apetece, o mesmo deve aplicar-se aos treinadores e a qualquer elemento da equipa técnica de uma equipa de futebol. Não é porque aparece uma proposta que um treinador abandona a sua equipa, para ir treinar outra, seja em que campeonato for. Até para ganhar menos dinheiro, não é isso que está em causa. É apenas porque isto não pode ser ao sopro do ‘me apetece’. Isto tem que ser regulamentado e urgentemente”.
Jorge Gabriel: "Não é porque aparece uma proposta que um treinador abandona a sua equipa"
Jorge Gabriel lembra a forma como o Clube de Alvalade contratou Ruben Amorim ao Braga, em março de 2020: “Também não fiquei satisfeito, e digo-o como amante do desporto, com aquilo que o Sporting fez ao Braga. Ou seja, nas costas dos outros vejo as minhas. E se não gostei daquilo que o Sporting fez ao Braga, naturalmente também não fiquei satisfeito com aquilo que ocorreu entre o Sporting e o Manchester United”.
Por outro lado, elogia a forma como Rui Borges - que vai promover alterações no lote de capitães - assumiu a liderança dos verdes e brancos, em dezembro passado, e faz um balanço muito positivo: “Mesmo que o Sporting não tivesse sido campeão e ganho a Taça de Portugal, aquilo que Rui Borges fez é de extremo valor. Quando chegou, o Sporting esteve no fio da navalha, quer no campeonato, quer na Taça. E a gestão do balneário pós-Rubem Amorim foi muito ingrata para João Pereira, mas também foi muito ingrata para Rui Borges”.
A terminar, Jorge Gabriel lembra a “onda inusitada de lesões a que o Sporting foi acometido”, ao longo da época, e “que Rui Borges foi gerindo da melhor forma que soube”: “Lembre-se que Gyokeres esteve imenso tempo fora, Pedro Gonçalves esteve meses fora, Nuno Santos e Daniel Bragança ainda estão fora e Morita esteve intermitente. São jogadores que fazem a diferença. Portanto, aquilo que este Sporting foi capaz, face às suas circunstâncias, foi muito acima daquilo que era expectável que o Sporting conseguisse”, termina.