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Futebol
04 Mai 2020 | 11:33 |
A Liga será retomada no final do mês para, se tudo correr bem, concluir as 10 jornadas em falta. Será, por todas as razões e mais alguma, uma ‘competição’ à parte daquela que conhecemos até ao primeiro fim-de-semana de março. Desde logo porque o fator casa perderá grande parte do seu impacto, dado os jogos decorrem à porta fechada, e no caso das equipas obrigadas a atuar em terreno neutro será de efeito nulo. Por outro lado, os jogadores voltam a competir após uma paragem idêntica à passagem de uma temporada para a outra (11 semanas), mas sem o período de férias normal, nem com a possibilidade de acelerar os níveis de competitividade, de reacção, de velocidade e de resposta anaeróbica nos habituais sete a nove jogos que se disputam numa pré-temporada. Pior: nem conseguem realizar trabalho em conjunto durante o período mínimo de pré-época, que são as cinco semanas. Portanto, tudo o que se seguirá é algo sem precedentes na Europa (mas muito usual no Brasil, por exemplo), razão pela qual poderemos muito bem assistir às 10 jornadas mais incaracterísticas da história recente do nosso futebol. Este período competitivo terá a duração máxima de sete semanas e não deverá ser levado muito a sério por adeptos, mas principalmente por dirigentes, em termos de projecção para a época 20/21. Alguns treinadores poderão parecer geniais, outros poderão ficar com rótulo de perdedores, perante resultados que ocorrerão numa situação excecional. Em relação aos jogadores só os mais distraídos se deixarão enganar, afinal já os vimos a todos durante um grande número de jogos. Quem melhor entender aquilo que se vai passar em junho e julho partirá com vantagem em setembro.
1 – MOLDES DA COMPETICÃO. Faltam cerca de 25 dias para a Liga ser retomada e ainda pouco ou nada se sabe sobre os moldes em que a mesma vai decorrer. As equipas estarão todas a trabalhar já esta semana, sem conhecer as novas ‘regras’. Gostava de acreditar que os dirigentes do nosso futebol sabem pensar, refletir e decidir com bom senso; que até final da semana terão todo o plano traçado, aprovado pelos clubes e divulgado, por forma a dar às respectivas organizações duas semanas para colocarem em marcha adaptações logísticas; que antes de reatar a competição todos saberão, e aceitarão, como se fará caso a mesma tenha de ser novamente interrompida ou dada por terminada prematuramente; que se decidirá nos próximos dias, de forma clara e objetiva, o que fazer a uma equipa que tenha durante a prova um ou mais jogadores a testarem positivo para o COVID-19, e quais as implicações de tal realidade para essa mesma equipa e jogadores infetados; que se decidirá desde já quem pagará todas as despesas extra das equipas obrigadas a jogar fora dos seus estádios, na condição de visitadas (para Marítimo e Santa Clara, por exemplo, estamos a falar de verbas consideráveis). O que ouvi e li até agora leva-me a acreditar que o reatamento da Liga estará mais perto de ser um grande problema, do que uma ótima solução. Diz muito só o facto de o Primeiro Ministro ter estado a cerca de três horas de ‘esquecer-se’ de convocar o presidente da Liga para uma reunião que iria debater o possível regresso da competição. Mas convidou desde o primeiro momento o presidente da FPF, entidade que apenas tem de organizar um jogo (final da Taça de Portugal), e que decidiu de forma inenarrável a atribuição da subida de duas equipas à Segunda Liga.
2 – LIGA NA TV. Há uma espécie de ‘movimento’ que pretende ver alguns jogos das últimas jornadas da Liga em sinal aberto, uma vez que os mesmos decorrerão à porta fechada. Já li que o Governo está a equacionar meter-se ao ‘barulho’, utilizando para isso a RTP (notícia não desmentida). Como bem sabemos, só existe futebol profissional com este nível em Portugal devido a uma empresa tantas vezes contestada pelos adeptos: a Sport TV (detida maioritariamente pelos principais operadores de TV cabo no nosso país, Altice, NOS e Vodafone). São os cerca de 150 milhões de euros/ano que a Sport TV injeta, de forma direta ou indireta, nas SAD’s e SDUQ’s que garantem os orçamentos da Liga (na esmagadora maioria dos casos esse montante significa 80 a 90 por cento, ou até mais, das verbas totais recebidas). Portanto, é fácil perceber que só poderiam existir transmissões em sinal aberto se a RTP (ou um operador privado) comprasse direitos à Sport TV ou à NOS (entidade que explora a Benfica TV). Caso o negócio fosse realizado através da RTP seria sempre o dinheiro dos contribuintes a pagar mais uma despesa. Pela minha parte, dispenso e contesto. Parece-me brincadeira de mau gosto, e medida populista, que o Estado esteja disposto a ‘queimar’ uns milhões para ter futebol em sinal aberto, quando deve preocupar-se é em manter abertas empresas que estão a dias de encerrar portas e empurrar umas centenas de milhares de trabalhadores para o desemprego. Se um operador privado tiver interesse e capacidade financeira para avançar, e se a Sport TV aceitar, tudo bem. Pretender, por exemplo, que a Sport TV ceda de forma gratuita ou mesmo a preço simbólico, alguns jogos, não faz qualquer sentido. Afinal, a Liga regressa para os que clubes possam receber os dois meses que faltam liquidar dos contratos televisivos. Não se pode pedir a uma empresa que pague e de seguida ofereça o produto. Evocar que caso as transmissões continuem somente em canais codificados isso concorrerá para o aumento de ajuntamentos em bares, cafés e restaurantes, para lá do que a lei permite, não colhe. As regras para a reabertura destes espaços comerciais estão definidas e se os seus proprietários as ignorarem, arriscam penalizações. Importa, sim, que a mão da lei seja bem pesada para com os prevaricadores. E que haja maior controlo.
3 – OS LUGARES ANUAIS. A temporada desportiva das modalidades de pavilhão encerrou, quando faltavam ainda disputar as fases finais dos campeonatos de futsal, andebol, voleibol e basquetebol, bem como sete jornadas do hóquei em patins. No caso do Sporting (desconheço se outros clubes têm a mesma oferta), existem algumas centenas de sócios que adquiriram lugares anuais no Pavilhão João Rocha e que ainda não sabem se vão e como vão ser ressarcidos devido à perda que tiveram, relativamente às expetativas criadas quando da aquisição do produto. São as fases finais e/ou de playoff que geram maior interesse, é aí que se concentram os jogos de ‘mais-valia’ numa época. E são precisamente esses que não ocorrerão. Se em relação às Gamebox do futebol a SAD do Sporting já avisou que no final da época transmitirá aos seus detentores a forma de os compensar, em relação ao mesmo produto nas modalidades, cuja temporada desportiva terminou, ainda não se ouviu uma palavra do Conselho Diretivo do Clube. O ‘abalo’ no orçamento do Clube não será significativo, dado o escasso número de bilhetes-época vendido e o valor global envolvido, e é até facilmente absorvido pelo corte de 30 por cento na massa salarial dos atletas das várias modalidades. Já no futebol o caso será bem diferente. Porque em causa estará uma verba próxima ao milhão e meio de euros a ser retirada do próximo orçamento (sem contabilizar os acordos relativos a camarotes e lugares corporate), seja pela restituição do dinheiro (solução que tem de ser equacionada se as medidas restritivas de acesso aos estádios vigorarem no início da Liga 20/21), seja pelo desconto a fazer na compra da Gamebox 20/21. Atribuir ‘vouchers’ para aquisição de outros bens pode ser solução, mas unicamente para os Sócios que o aceitem e nunca por decisão/imposição unilateral. Isto, claro, no caso de quem toma as decisões pretender evitar nova frente de ‘guerra’ com os associados.
Jogador da formação verde e branca fez questão de mostrar a desilusão que sente nas suas mais recentes declarações aos meios de comunicação
10 Out 2025 | 12:46 |
Georgios Vagiannidis não quis esconder a sua frustração após a derrota da Grécia na última quinta-feira, 9 de outubro, por 3-1, com a Escócia. O jogador do Sporting, que foi titular na partida, fez o rescaldo da terceira jornada da fase de qualificação para o Mundial 2026.
Vagiannidis: "O jogo virou do nada"
"Os primeiros sentimentos são negativos, é difícil. Não acho que nada tenha corrido mal em termos do nosso plano de jogo, entrámos com muita dinâmica, dominámos desde o primeiro minuto e não consentimos qualquer oportunidade. Mas o futebol é assim, nem sempre o melhor vence. O jogo virou do nada, mas o futebol é assim", começou por dizer, em declarações à Alpha.
Afastado do Sporting para representar o seu país, Vagiannidis também abordou o que mudar para o próximo jogo, no qual estará frente a frente com o seu capitão no Clube de Alvalade, Morten Hjulmand, uma vez que irá defrontar a Dinamarca.
"A única coisa positiva que posso tirar de hoje é que não há necessidade de mudar muito no nosso plano, porque funcionou na maior parte do tempo. Fizemos o que sabemos fazer bem, manter a bola, criar oportunidades, não permitir oportunidades atrás de transições. Temos de estar mais focados nas bolas paradas, que não são o nosso ponto forte", atirou.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Georgios Vagiannidis - avaliado em 12 milhões de euros - participou em sete partidas. O lateral dos verdes e brancos disputou um total de 440 minutos, nos quais conseguiu fazer uma assistência para os companheiros de equipa.
Estrutura do Clube de Alvalade não tem tido vida facilitada com o jogador que ainda pertence aos quadros da SAD verde e branca até ao final da época
10 Out 2025 | 12:22 |
Jeremiah St. Juste acabou 'desmentido' pela imprensa nacional, após recorrer às redes sociais para deixar a dúvida sobre se está atualmente lesionado ou não. Ao que parece, o jogador está mesmo entregue à Unidade de Performance do Sporting há dez dias.
De acordo com o jornal O Jogo, o central neerlandês lesionou-se a 1 de outubro, o que impossibilitava a sua utilização na equipa B mesmo se João Gião assim o desejasse, uma vez que já falhou os trabalhos da formação secundária dos leões antes da partida frente ao Leixões, do último domingo.
"Não acreditem em tudo o que lêem na comunicação social", escreveu Jeremiah St. Juste, numa publicação partilhada através dos stories da sua conta pessoal do Instragram que, mais tarde, até acabaria por eliminar das suas redes sociais.
O defesa ainda não participou em qualquer partida esta época - apesar de ter estado no banco na Supertaça, que terminou com derrota dos leões por 1-0 frente ao Benfica) e de ter sido expulso no banco de suplentes - e está a cumprir os últimos meses ao serviço do Sporting.
Em 2024/2025, St. Juste – avaliado em 6 milhões de euros – fez 28 jogos com a camisola do Sporting: 14 na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, cinco na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. No total, o defesa somou 1.385 minutos, não tendo marcado ou feito qualquer assistência.
Jogador brasileiro chegou por empréstimo do Flamengo no último mercado de transferências e agora pode ter novidades à sua espera em Alvalade
10 Out 2025 | 11:48 |
De regresso do Mundial de sub-20, Rayan Lucas tem novidades das boas à sua espera do Sporting. O jogador tem sido observado atentamente por Rui Borges que, fruto do calendário caótico dos leões para o próximo mês, pode optar por dar os primeiros minutos ao brasileiro na equipa A.
Apesar de ter chegado a Alvalade para reforçar a turma secundária dos leões, acabou por integrar o estágio de pré-época da A e, uma vez que o calendário vai começar a apertar para os comandados de Rui Borges, o médio de 20 anos é visto como uma opção real. Será sobretudo a pensar na Taça de Portugal (Paços de Ferreira, 18) e Taça da Liga (Alverca, 26) que o jogador poderá almejar minutos.
Vale lembrar que o canarinho foi emprestado pelo Flamengo no início da temporada, no entanto, pode ser contratado pelo Sporting em definitivo, assim que os leões exerçam a sua opção de compra, que pode ser ativada com o pagamento de 4 milhões de euros.
Rayan Lucas tem impressionado Rui Borges nestes primeiros meses de trabalho no Sporting, tal como o nosso Jornal adiantou, em Exclusivo. O jogador chegou a Alcochete para evoluir e crescer na turma secundária, mas as boas indicações dadas podem valer-lhe a estreia pela equipa A num futuro próximo.
Neste início de temporada, Rayan Lucas soma já quatro partidas ao serviço da equipa B do Sporting, sempre na condição de titular. No total, soma já 304 minutos sob o comando de João Gião. O médio brasileiro também já foi convocado para compromissos do plantel principal, mas acabou os encontros enquanto suplente não utilizado.
Roy Keane indica substituto de Ruben Amorim no United; Ex Sporting por um fio
10 Out 2025 | 09:59