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Futebol

VENHAM DE LÁ AS SOLUÇÕES

A SAD empurrou para o final da época a divulgação da compensação a atribuir aos detentores de Gamebox. Mas em relação ao mesmo produto para as modalidades de pavilhão não se ouviu uma palavra...

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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A Liga será retomada no final do mês para, se tudo correr bem, concluir as 10 jornadas em falta. Será, por todas as razões e mais alguma, uma ‘competição’ à parte daquela que conhecemos até ao primeiro fim-de-semana de março. Desde logo porque o fator casa perderá grande parte do seu impacto, dado os jogos decorrem à porta fechada, e no caso das equipas obrigadas a atuar em terreno neutro será de efeito nulo. Por outro lado, os jogadores voltam a competir após uma paragem idêntica à passagem de uma temporada para a outra (11 semanas), mas sem o período de férias normal, nem com a possibilidade de acelerar os níveis de competitividade, de reacção, de velocidade e de resposta anaeróbica nos habituais sete a nove jogos que se disputam numa pré-temporada. Pior: nem conseguem realizar trabalho em conjunto durante o período mínimo de pré-época, que são as cinco semanas. Portanto, tudo o que se seguirá é algo sem precedentes na Europa (mas muito usual no Brasil, por exemplo), razão pela qual poderemos muito bem assistir às 10 jornadas mais incaracterísticas da história recente do nosso futebol. Este período competitivo terá a duração máxima de sete semanas e não deverá ser levado muito a sério por adeptos, mas principalmente por dirigentes, em termos de projecção para a época 20/21. Alguns treinadores poderão parecer geniais, outros poderão ficar com rótulo de perdedores, perante resultados que ocorrerão numa situação excecional. Em relação aos jogadores só os mais distraídos se deixarão enganar, afinal já os vimos a todos durante um grande número de jogos. Quem melhor entender aquilo que se vai passar em junho e julho partirá com vantagem em setembro.


1 – MOLDES DA COMPETICÃO. Faltam cerca de 25 dias para a Liga ser retomada e ainda pouco ou nada se sabe sobre os moldes em que a mesma vai decorrer. As equipas estarão todas a trabalhar já esta semana, sem conhecer as novas ‘regras’. Gostava de acreditar que os dirigentes do nosso futebol sabem pensar, refletir e decidir com bom senso; que até final da semana terão todo o plano traçado, aprovado pelos clubes e divulgado, por forma a dar às respectivas organizações duas semanas para colocarem em marcha adaptações logísticas; que antes de reatar a competição todos saberão, e aceitarão, como se fará caso a mesma tenha de ser novamente interrompida ou dada por terminada prematuramente; que se decidirá nos próximos dias, de forma clara e objetiva, o que fazer a uma equipa que tenha durante a prova um ou mais jogadores a testarem positivo para o COVID-19, e quais as implicações de tal realidade para essa mesma equipa e jogadores infetados; que se decidirá desde já quem pagará todas as despesas extra das equipas obrigadas a jogar fora dos seus estádios, na condição de visitadas (para Marítimo e Santa Clara, por exemplo, estamos a falar de verbas consideráveis). O que ouvi e li até agora leva-me a acreditar que o reatamento da Liga estará mais perto de ser um grande problema, do que uma ótima solução. Diz muito só o facto de o Primeiro Ministro ter estado a cerca de três horas de ‘esquecer-se’ de convocar o presidente da Liga para uma reunião que iria debater o possível regresso da competição. Mas convidou desde o primeiro momento o presidente da FPF, entidade que apenas tem de organizar um jogo (final da Taça de Portugal), e que decidiu de forma inenarrável a atribuição da subida de duas equipas à Segunda Liga.


2 – LIGA NA TV. Há uma espécie de ‘movimento’ que pretende ver alguns jogos das últimas jornadas da Liga em sinal aberto, uma vez que os mesmos decorrerão à porta fechada. Já li que o Governo está a equacionar meter-se ao ‘barulho’, utilizando para isso a RTP (notícia não desmentida). Como bem sabemos, só existe futebol profissional com este nível em Portugal devido a uma empresa tantas vezes contestada pelos adeptos: a Sport TV (detida maioritariamente pelos principais operadores de TV cabo no nosso país, Altice, NOS e Vodafone). São os cerca de 150 milhões de euros/ano que a Sport TV injeta, de forma direta ou indireta, nas SAD’s e SDUQ’s que garantem os orçamentos da Liga (na esmagadora maioria dos casos esse montante significa 80 a 90 por cento, ou até mais, das verbas totais recebidas). Portanto, é fácil perceber que só poderiam existir transmissões em sinal aberto se a RTP (ou um operador privado) comprasse direitos à Sport TV ou à NOS (entidade que explora a Benfica TV). Caso o negócio fosse realizado através da RTP seria sempre o dinheiro dos contribuintes a pagar mais uma despesa. Pela minha parte, dispenso e contesto. Parece-me brincadeira de mau gosto, e medida populista, que o Estado esteja disposto a ‘queimar’ uns milhões para ter futebol em sinal aberto, quando deve preocupar-se é em manter abertas empresas que estão a dias de encerrar portas e empurrar umas centenas de milhares de trabalhadores para o desemprego. Se um operador privado tiver interesse e capacidade financeira para avançar, e se a Sport TV aceitar, tudo bem. Pretender, por exemplo, que a Sport TV ceda de forma gratuita ou mesmo a preço simbólico, alguns jogos, não faz qualquer sentido. Afinal, a Liga regressa para os que clubes possam receber os dois meses que faltam liquidar dos contratos televisivos. Não se pode pedir a uma empresa que pague e de seguida ofereça o produto. Evocar que caso as transmissões continuem somente em canais codificados isso concorrerá para o aumento de ajuntamentos em bares, cafés e restaurantes, para lá do que a lei permite, não colhe. As regras para a reabertura destes espaços comerciais estão definidas e se os seus proprietários as ignorarem, arriscam penalizações. Importa, sim, que a mão da lei seja bem pesada para com os prevaricadores. E que haja maior controlo.


3 – OS LUGARES ANUAIS. A temporada desportiva das modalidades de pavilhão encerrou, quando faltavam ainda disputar as fases finais dos campeonatos de futsal, andebol, voleibol e basquetebol, bem como sete jornadas do hóquei em patins. No caso do Sporting (desconheço se outros clubes têm a mesma oferta), existem algumas centenas de sócios que adquiriram lugares anuais no Pavilhão João Rocha e que ainda não sabem se vão e como vão ser ressarcidos devido à perda que tiveram, relativamente às expetativas criadas quando da aquisição do produto. São as fases finais e/ou de playoff que geram maior interesse, é aí que se concentram os jogos de ‘mais-valia’ numa época. E são precisamente esses que não ocorrerão. Se em relação às Gamebox do futebol a SAD do Sporting já avisou que no final da época transmitirá aos seus detentores a forma de os compensar, em relação ao mesmo produto nas modalidades, cuja temporada desportiva terminou, ainda não se ouviu uma palavra do Conselho Diretivo do Clube. O ‘abalo’ no orçamento do Clube não será significativo, dado o escasso número de bilhetes-época vendido e o valor global envolvido, e é até facilmente absorvido pelo corte de 30 por cento na massa salarial dos atletas das várias modalidades. Já no futebol o caso será bem diferente. Porque em causa estará uma verba próxima ao milhão e meio de euros a ser retirada do próximo orçamento (sem contabilizar os acordos relativos a camarotes e lugares corporate), seja pela restituição do dinheiro (solução que tem de ser equacionada se as medidas restritivas de acesso aos estádios vigorarem no início da Liga 20/21), seja pelo desconto a fazer na compra da Gamebox 20/21. Atribuir ‘vouchers’ para aquisição de outros bens pode ser solução, mas unicamente para os Sócios que o aceitem e nunca por decisão/imposição unilateral. Isto, claro, no caso de quem toma as decisões pretender evitar nova frente de ‘guerra’ com os associados.


Futebol

Oficial! Sporting empresta Lucas Dias a equipa da Liga 3 e médio não tem boas notícias

Internacional jovem pelo Canadá foi cedido pelos verdes e brancos, uma vez que não entra nas contas da estrutura leonina para esta temporada

Sporting empresta Lucas Dias ao 1.º de Dezembro, da Liga 3
Sporting empresta Lucas Dias ao 1.º de Dezembro, da Liga 3

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O Sporting emprestou Lucas Dias ao 1.º de Dezembro, da Liga 3. A estrutura verde e branca não tem grandes planos para o médio, que passou a última temporada emprestado ao Cavalry, equipa do Canadá, país do qual o jogador é natural.


"O 1º. de Dezembro tem o prazer de anunciar que chegou a acordo com o Sporting pela cedência a titulo de empréstimo, de Lucas Dias para representar a nossa equipa na Liga 3. Bem-vindo à nossa casa Lucas! #weareone", lê-se, nas redes sociais do emblema da terceira divisão nacional.


Na mesma publicação, o clube de Sintra deixa uma nota sobre a transferência: "Não podemos deixar de saudar, a forma com que o Sporting Clube Portugal se mostrou disponível, em todo o processo negocial. Desejamos aos campeões da Liga Portugal Betclic, uma excelente temporada!".


Em 2022/23, Lucas Dias - avaliado em 100 mil euros - representou a equipa de sub-23, somando 19 jogos com Listada verde e branca, tendo feito o gosto ao pé em duas ocasiões. No empréstimo ao Cavalry, disputou 15 partidas, nas quais conseguiu somar duas assistências.

As exibições pelas formações jovens do Sporting despertaram a atenção de Rúben Amorim, que chegou a chamar Lucas Dias, em diversas ocasiões, aos treinos da equipa principal. No entanto, o médio não encheu as medidas do técnico e ainda não teve oportunidade de se estrear.


Confira a publicação:


Futebol

Gonçalo Inácio regressa aos treinos, mas não vem sozinho! Sporting tem mais um recuperado de lesão

Central internacional português foi a grande novidade em mais uma sessão de trabalhos de Rúben Amorim, que viu outro pupilo liberado pelo departamento médico

Gonçalo Inácio e Diogo Pinto regressam aos treinos do Sporting
Gonçalo Inácio e Diogo Pinto regressam aos treinos do Sporting

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Gonçalo Inácio regressou aos treinos do Sporting. O internacional português foi a grande novidade da sessão de trabalhos desta quarta-feira, dia 25 de setembro, mas não foi o único recuperado. Após mais de um mês de ausência, Diogo Pinto teve 'luz verde' do departamento médico.


O 'camisola 25' foi destaque e é opção para a partida diante do Estoril, depois de ter falhado o duelo frente ao AVS - que terminou com vitória leonina, por 3-0. Já Diogo Pinto não jogava desde dia 3 de agosto, na primeira jornada da Liga 3.


O técnico verde e branco chamou vários jovens da formação, para se juntarem à equipa principal: José Silva, Atanásio Cunha, Bruno Ramos, Miguel Alves, Denílson Santos, Henrique Arreiol, Manuel Mendonça, Sandro Nascimento, Kauã Oliveira, Nilton Cardoso, Luís Gomes, Lucas Anjos e Francisco Canário, mostraram-se a Rúben Amorim.


Neste momento, o Sporting segue na liderança da Liga Portugal Betclic, com 18 pontos, e está na luta pela conquista do bicampeonato. O segundo lugar é ocupado pelo Porto, que tem 15 pontos. O Benfica fecha o pódio, com 13 pontos.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo na próxima sexta-feira, dia 27 de setembro, frente ao Estoril, em jogo relativo à sétima jornada do Campeonato Nacional. O encontro diante da turma liderada por Ian Cathro jogar-se-á no reduto dos canarinhos, às 20h15.


Confira as imagens da sessão:


Modalidades

BICAMPEÕES

Sporting é a primeira equipa portuguesa de hóquei em patins a vencer a Liga Europeia pela terceira vez

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.


Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.


Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.


Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.

Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.


Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.

Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.

As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.


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