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0O Sporting receberá este domingo, 29 de dezembro, o dérbi eterno no Estádio José Alvalade. Em antevisão ao duelo aceso frente ao rival desde sempre - o Benfica - o jornalista Vítor Almeida Gonçalves realizou a antevisão ao encontro no diário desportivo Record.
Durante os 44 dias em que João Pereira esteve à frente do comando técnico dos verdes e brancos, a equipa registou uma quebra significativa de rendimento. Além das derrotas, os leões marcaram apenas quatro golos nesse período, muito aquém dos 23 conseguidos sob a liderança de Ruben Amorim. Com a chegada de Rui Borges, o futuro do Sporting permanece uma incógnita, mas uma certeza parece resistir: Viktor Gyokeres continua a ser a figura central para o sucesso da equipa. Na presente temporada, o avançado já soma 18 golos.
"Coragem bem podia ser o mote deste dérbi", começou por referir Vítor Almeida Gonçalves, e prosseguiu, "A de Rui Borges, para pegar no Sporting em cima de um jogo tão importante, com o peso contraditório de duas heranças (positiva, de Ruben Amorim, e negativa, de João Pereira)".
Além disso, sublinha que "Este contexto seria suficiente, por si só, para elevar a expectativa ao máximo, mas o jogo desta noite comporta outro motivo de de interesse que não é de todo descartável, por muito que a procissão ainda vá no adro: a liderança da Liga. O Porto, ao vencer ontem (dia 28) o Boavista, atirou a pressão para os rivais de Lisboa, na certeza de que será preciso um deles ganhar o duelo de Alvalade para tirar os dragões do topo da tabela na viragem do ano". De referir que o Porto está a liderar atualmente a tabela, com 40 pontos à condição, por ter disputado a 16.ª jornada da Liga um dia antes dos dois rivais.
"Quem diria, há pouco mais de um mês? Provavelmente, ninguém, é verdade, nem o próprio Vítor Bruno, salvo num ato de fé. O facto é que a saída de Amorim e o insucesso da aposta em João Pereira, no Sporting, e as dores de crescimento de Bruno Lage, no Benfica, criaram a tempestade perfeita para um campeonato que está totalmente em aberto", por fim, sublinha, "Também por isso e pela estreia de Rui Borges (com a incerteza tática que traz), este dérbi não será apenas mais um".
Diretor-executivo do jornal 'A Bola' faz duras críticas a figura chave dos leões após situação que envolveu despedimento de João Pereira e contratação de Rui Borges
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0O Sporting trocou recentemente de treinador e anunciou Rui Borges como sucessor de João Pereira. Luís Mateus, editor-executivo do jornal A Bola, criticou a forma como Frederico Varandas tentou desculpar-se pelos erros cometidos e diz que o dirigente máximo dos leões está "perdido em pausas autodestrutivas".
"Frederico Varandas apresentou mais um. Sem explicações racionais, perdido em pausas autodestrutivas, numa postura nada assertiva e em frases-feitas que nada querem dizer, como aquele 'João Pereira não pôde ser João Pereira'. Varandas não explicou ainda por que razão não protegeu o treinador como prometeu antes de o atirar aos lobos, ainda que com o seu consentimento, verdade seja dita."
"Que não conseguiu defender, apesar da maior onda de lesões no plantel desde que foi eleito, de uma série de 'arbitragens infelizes' e depois de ter assinado após a saída de um técnico com ligação emocional fortíssima aos jogadores. As frases-feitas continuaram com os crónicos elogios ao envenenado técnico por não ter querido nem mais um cêntimo, apenas os dias em que trabalhou. A aposta pode resultar, porém o líder leonino continua a fazer muito pouco por isso”, acrescentou.
"Olho para Rui Borges e notam-se diferenças do antecessor na forma como se apresentou aos jornalistas. Pareceu genuíno, tranquilo e isso pode ser lido como um 'pronto para o desafio’. Se acabar campeão, ser-lhe-á atribuído o mérito de interromper a queda no abismo. Se não o conseguir, a leitura falará de um conjunto demasiado quebrado, emocionalmente destruído."
"Rui Borges vinha a reivindicar uma aposta a médio, longo prazo e que o Sporting assim apenas a antecipa. Varandas falou do seu perfil de liderança e ainda de preferir a comunicação interna à externa, por não se importar de ficar fragilizado. Contudo, espero que o presidente leonino saiba que se trata de muito mais do que isso. Um líder deve ser inspirador e Frederico Varandas tem de reconhecer que não o é, mesmo com os óbvios méritos que teve no saneamento financeiro do clube”, concluiu Luís Mateus.
Dirigente máximo do emblema verde e branco volta a ser novamente criticado; Decisão tomada pelo Presidente dos leões alvo de escrutínio
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0Vítor Almeida Gonçalves fez a antevisão ao encontro entre Sporting e Benfica, em duelo a contar para a 16.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O jornalista abordou ainda a saída de João Pereira do Clube de Alvalade e explica que a "aposta" de Frederico Varandas pelo técnico revelou-se um "insucesso".
"Coragem bem podia ser o mote deste dérbi", começou por referir Vítor Almeida Gonçalves, e prosseguiu, "A de Rui Borges, para pegar no Sporting em cima de um jogo tão importante, com o peso contraditório de duas heranças (positiva, de Ruben Amorim, e negativa, de João Pereira)"
"Este contexto seria suficiente, por si só, para elevar a expectativa ao máximo, mas o jogo desta noite comporta outro motivo de de interesse que não é de todo descartável, por muito que a procissão ainda vá no adro: a liderança da Liga", continuou o jornalista.
"O Porto, ao vencer ontem o Boavista, atirou a pressão para os rivais de Lisboa, na certeza de que será preciso um deles ganhar o duelo de Alvalade para tirar os dragões do topo da tabela na viragem do ano". De referir que o Porto está a liderar atualmente a tabela, com 40 pontos à condição, por ter disputado a 16.ª jornada da Liga um dia antes dos dois rivais.
"Quem diria, há pouco mais de um mês? Provavelmente, ninguém, é verdade, nem o próprio Vítor Bruno, salvo num ato de fé. O facto é que a saída de Amorim e o insucesso da aposta em João Pereira, no Sporting, e as dores de crescimento de Bruno Lage, no Benfica, criaram a tempestade perfeita para um campeonato que está totalmente em aberto", por fim, sublinha, "Também por isso e pela estreia de Rui Borges (com a incerteza tática que traz), este dérbi não será apenas mais um", concluiu.
Líder máximo dos leões tem sido contestado dadas as constantes troca de treinadores e da entrada e saída de João Pereira no comando dos leões
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0Paulo Pinto, jornalista de 'A Bola', fez duras críticas à postura de Frederico Varandas, Presidente do Sporting, destacando a sua arrogância e falta de humildade na gestão do Clube. No seu artigo de opinião, abordou a saída de João Pereira e apontou que o sucesso desportivo da equipa nos últimos anos deve-se essencialmente ao trabalho de Ruben Amorim.
“Confesso que me rio para mim quando ouço agora é que vamos ver quanto vale esta administração sem o treinador e o diretor desportivo. Esta é uma declaração de Frederico Varandas a 15 de novembro, numa ode à soberba, falta de humildade e arrogância, uma oratória pouco digna de quem lidera os destinos de um clube com a dimensão do Sporting. Já percebemos que o líder leonino não é propriamente um excelente orador, a forma como fala perante as plateias não cativa e o discurso sonolento e com pausas deixa o comum dos mortais a bocejar”, começou por escrever Paulo Pinto.
“Frederico Varandas deixou imolar João Pereira em lume brando, imputou culpas às arbitragens pelo facto de o jovem técnico não ter singrado como treinador principal, mas esqueceu-se do mais importante: assumir a sua enorme responsabilidade na escolha de um técnico sem provas dadas, que tinha um legado enorme para dar sequência, mas a quem projetou um futuro de grande nível no futebol europeu.”
“Em vez de o proteger, nomeadamente na saída do Estádio Cidade de Barcelos, após o nulo contra o Gil Vicente, deixou João Pereira lançado às feras, o único a dar a cara em mais um resultado desastroso. Mais: quando Ruben Amorim rumou ao Manchester United criticou de forma implícita os red devils por terem destruído o projeto leonino ao contratar o seu treinador, mas, pasme-se, pouco mais de um mês depois, fez precisamente o mesmo ao V. Guimarães, cortando um elo que existia entre Rui Borges e a nação vitoriana, numa época que estava a exceder as expectativas, mormente nas competições europeias”, acrescentou.
“Depois de ter dito que João Pereira já vinha sendo moldado para suceder a Ruben Amorim quando este optasse por dar o salto, eis que Frederico Varandas revela, na conferência de imprensa de apresentação de Rui Borges, que também o ex-técnico dos minhotos já era seguido há um ano na perspetiva de suceder ao agora treinador do Manchester United.”
“O ciclo de jogos que se aproxima é muito complicado e o novo timoneiro dos leões sabe que não pode falhar, sob pena de não conseguir afastar a onda de contestação que cresceu após a saída de Ruben Amorim. Frederico Varandas sabe que está refém dos resultados para que o seu lugar não seja colocado em causa. Um fracasso levaria o universo leonino a virar-se contra o presidente, que se julga a última coca-cola do deserto...”, concluiu Paulo Pinto.