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Competições

Morte misteriosa não impede Sporting de conquistar Taça de Portugal

Equipa verde e branca saiu vitoriosa da prova rainha depois de um arranque de época perturbador que até ficou marcada por perda inesperada

Sporting vence Taça de Portugal diante do Atlético Clube de Portugal em época que ficou marcada por morte inesperada de membro acarinhado
Sporting vence Taça de Portugal diante do Atlético Clube de Portugal em época que ficou marcada por morte inesperada de membro acarinhado

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A temporada de 1945/46 começou marcada por tragédias e instabilidade no seio do Sporting. Após a conquista da Taça de Portugal na época anterior, a equipa perdeu o seu treinador Joaquim Ferreira, assassinado de forma misteriosa numa rixa em Lisboa. O sucedido teve impacto profundo no Clube e prenunciava uma época conturbada, feita de lesões, polémicas salariais e desempenhos irregulares, que ainda assim culminou com a conquista de mais uma prova rainha, após um triunfo por 4-2 diante do Atlético Clube de Portugal.


Sporting foi em busca de se reerguer


O comando técnico foi entregue ao antigo avançado dos anos 30, Dr. Abrantes Mendes, cuja carreira como jogador não encontrou paralelo no banco. Apesar de promissoras movimentações no mercado, como os rumores do regresso de Eliseu Cavalheiro e a possível contratação de Fernando Cabrita, estrela emergente do Olhanense, nenhuma destas se concretizou. Apenas Luís Cordeiro, oriundo do Vilafranquense, chegou ao plantel, mostrando-se útil até se lesionar.


O Campeonato de Lisboa e o Campeonato Nacional confirmaram as dificuldades: derrotas pesadas (como os 5-0 frente ao Estoril), conflitos internos, nomeadamente com João Azevedo, que exigia um ordenado de 1000 escudos, e uma trajetória marcada pela oscilação constante. Nem mesmo a recuperação pontual, incluindo seis vitórias consecutivas e um épico triunfo sobre o Benfica, foi suficiente para evitar um amargo terceiro lugar, atrás do histórico campeão Belenenses e do rival Benfica.

O regresso de Cândido de Oliveira e estratégia montada


Com a época em crise, o recém-eleito presidente Ribeiro Ferreira recorreu a uma figura histórica do futebol português para salvar a honra da época: Cândido de Oliveira. Mestre Cândido, fundador do Casa Pia e ex-jogador do Benfica, aceitou liderar a equipa de futebol leonina, mas sob duas condições: não seria remunerado e Abrantes Mendes manter-se-ia como treinador principal.

A prioridade passou, então, a ser a Taça de Portugal, competição em que, poucos anos antes, o Sporting goleou o Benfica. Cândido de Oliveira traçou um novo rumo técnico e tático: identificou nos interiores do meio-campo a principal fragilidade da equipa, por não darem o apoio necessário ao génio de Fernando Peyroteo, e decidiu romper com o esquema tradicional em W. Com Sidónio Silva como segundo avançado de referência, desenhou uma frente de quatro atacantes, suportada por um médio centro e uma retaguarda em M. Os resultados foram imediatos: nos seis jogos em que Peyroteo e Sidónio jogaram juntos, marcaram 16 golos, oito cada um.

Sporting fez uma campanha demolidora

O formato da Taça de Portugal regressou nessa temporada ao modelo de eliminatórias a jogo único e em campo neutro, o que trazia imprevisibilidade e exigia eficácia imediata. O sorteio foi relativamente favorável, mas os leões trataram de confirmar o favoritismo dentro de campo. Suplantaram a Académica, o Vitória de Guimarães e o Famalicão com autoridade, marcando presença na grande final diante do Atlético Clube de Portugal, uma equipa que, importa lembrar, já tinha eliminado o Porto e o Benfica.

Na final, o Sporting venceu por 4-2, encerrando a competição com um impressionante total de 26 golos em apenas quatro jogos. No jogo decisivo, valeram os remates certeiros de Fernando Peyroteo (15' e 30'), de Sidónio (20') e Albano (40').


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Sporting vence Benfica na final e torna-se tricampeão com triplete

Equipa verde e branca dominou em absoluto a modalidade em Portugal e rival encarnado ficou apenas a ver o momento de erguer o título

Sporting tornou-se tricampeão nacional diante do Benfica, em futsal, e alcançou assim o desejado triplete numa época de sonho
Sporting tornou-se tricampeão nacional diante do Benfica, em futsal, e alcançou assim o desejado triplete numa época de sonho

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A temporada de 2017/18 do Campeonato Nacional de Futsal foi palco de uma postura avassaladora por parte do Sporting. A equipa leonina - que recentemente perdeu o título - dominou a fase regular com um registo quase imaculado: 25 vitórias e apenas um empate em 26 jogos. Com este desempenho, chegou ao topo da tabela com 76 pontos (um novo recorde na história da competição) e terminou a época a vencer ao Benfica na final, ao cabo de cinco partidas, chegando ao tricampeonato.


Este percurso não foi um episódio isolado, mas sim a continuação de uma série de invencibilidade impressionante. Os leões não conheceram o sabor da derrota em jogos da fase regular desde 17 de outubro de 2015, acumulando 72 partidas consecutivas sem perder nesse contexto, o que facilitou a chegada ao desejado triplete.


Play-offs: Um caminho seguro até à glória


Nos quartos-de-final e na meia-final do Campeonato, o Sporting mostrou uma grande consistência. Depois de vencerem em duas ocasiões o Burinhosa (2-4 e 5-3 após prolongamento), frente ao Modicus, na meia-final, os verdes e brancos triunfaram por 2-0 e 4-0 e tornaram-se, assim, na primeira equipa de sempre a atingir uma final do campeonato sem sofrer golos nesta fase decisiva.

A final, diante do eterno rival Benfica, foi de cortar a respiração. Disputada à melhor de cinco jogos, a série incluiu três prolongamentos e duas decisões por penáltis. No derradeiro jogo, os leões recuperaram de duas desvantagens no marcador e acabaram por vencer na marca das grandes penalidades. Esse triunfo valeu ao Sporting o 15.º título nacional e, mais simbolicamente, o terceiro campeonato consecutivo, uma proeza que o Clube não alcançava desde 1995.


Uma época de regressos

Esta temporada ficou também marcada por um outro momento. Após 13 anos em casas emprestadas, o futsal regressou finalmente a Alvalade. O Pavilhão João Rocha, inaugurado nesse ano, tornou-se o novo lar das modalidades do Clube e o futsal teve finalmente uma casa digna da sua grandeza.

No que toca ao plantel, o Sporting limitou-se a duas alterações, ambas com forte carga simbólica: Divanei, regressado do Kairat Almaty, e Cardinal, vindo do ElPozo Murcia, voltaram a envergar a Listada verde e branca. Saíram Paulinho, rumo ao futsal italiano, e Léo, que regressou ao Cazaquistão após terminar o empréstimo.

Mais títulos num ano que correu de feição

A época oficial arrancou com a conquista da Supertaça, numa vitória apertada frente ao Benfica. Já na Taça de Portugal, a caminhada culminou num título seguro, depois de ultrapassar um adversário exigente nas meias-finais e vencer com autoridade o valoroso Fabril na final.

Apesar destas excelentes campanhas, o Sporting foi derrotado na final da Taça da Liga e da UEFA Futsal Cup, esta última com novo formato que permitiu a entrada de dois clubes portugueses, Sporting e Braga. Na ronda principal, os leões venceram todos os jogos e lideraram o grupo disputado na Sérvia. A ronda de elite, organizada no Pavilhão João Rocha, trouxe um apuramento tranquilo para a final four, garantido logo à segunda jornada, o mais rápido de sempre para os verdes e brancos até então.


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Sporting vence em Braga e conquista bicampeonato

Conjunto verde e branco triunfa no reduto dos minhotos, numa exibição sem margem para dúvidas, que valeu novo título para os leões

Futsal do Sporting venceu no reduto do Braga, por 3-1, com golos de Merlim (5'), Diogo (36') e André Sousa (37')
Futsal do Sporting venceu no reduto do Braga, por 3-1, com golos de Merlim (5'), Diogo (36') e André Sousa (37')

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O Sporting - que pode ser campeão em 2024/25, mesmo tendo perdido contra o Benfica - defrontou o Braga no quarto jogo do playoff final do Campeonato Nacional de Futsal, no dia 27 de junho de 2017. Os verdes e brancos venceram os minhotos por 3-1 e sagraram-se bicampeões na modalidade. Merlim (5'), Diogo (36') e André Sousa (37') foram os responsáveis por dar mais uma alegria aos adeptos leoninos.


Na temporada 2016/17, o Campeonato Nacional foi organizado da mesma forma que os modelos anteriores. A fase regular foi disputada com 14 equipas, com jogos a duas voltas, e só passavam ao playoff as oito melhor classificadas. A final da competição foi disputada à melhor de cinco jogos.


A mudança tática


O Sporting decidiu apostar no sistema 3-1, algo um pouco diferente dos anos anteriores, por ter pivôs de excelente nível, como Fortino ou Dieguinho. A equipa leonina fez uma grande fase regular, conseguindo terminar em primeiro lugar graças à nova estratégia adotada por Nuno Dias, técnico verde e branco.

Nos playo-ffso Sporting não enfrentou qualquer dificuldades em chegar ao confronto decisivo, já que venceu os quatro jogos. Nos quartos-de-final, o Clube de Alvalade derrotou o FC Azeméis com facilidade (5-1 e 6-2) e, nas meias-finais, a história repetiu-se, mas, desta vez, contra o Modicus (duplo 5-2).


O jogo decisivo

Assim, na grande final, os leões preparavam-se para enfrentar o Braga, que estava a fazer uma excelente temporada. O primeiro jogo foi vencido pelo Sporting, em casa, por 3-1, e o segundo acabou com o triunfo dos minhotos, por 5-4. Já o terceiro, culminou numa goleada caseira, por 6-1 protagonizada pelos verdes e brancos.

A quarta partida foi disputada na casa dos minhotos, ainda assim, o Sporting conseguiu resolver o campeonato. Os verdes e brancos conseguiram a vitória, por 3-1, com três remates certeiros, efetuados por Merlim (5'), Diogo (36') e André Sousa (37') foram os responsáveis por dar mais uma alegria aos adeptos leoninos.

Domínio nacional

André Machado ainda reduziu aos 38' para os minhotos, mas já não havia nada a fazer. O Sporting conquistou o bicampeonato após sofrer apenas uma derrota em 34 partidas. Os leões acimentaram a hegemonia na modalidade, ao erguer o seu 14.º titulo nacional em 27 edições da prova e o sexto das últimas oito épocas.


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Sporting conquista título europeu inédito com reviravolta histórica

Turma verde e branca conseguiu levantar um troféu de âmbito continental nunca antes visto no Clube, graças a uma remontada épica na partida decisiva

Em 1981, hóquei em patins do Sporting conquistou a primeira Taça das Taças da história da modalidade
Em 1981, hóquei em patins do Sporting conquistou a primeira Taça das Taças da história da modalidade

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No dia 27 de junho de 1981, o Sporting encontrou o Cibelles para disputar a segunda mão da final da Taça das Taças de Hóquei em Patins. A equipa leonina saiu como vencedora do confronto continental, num triunfo que só terminou após prolongamento com o agregado final de 8-6 para os verdes e brancos. Este título, o primeiro de Livramento enquanto técnico, foi o primeiro da história da modalidade leonina na competição.


Na primeira mão, disputada em Espanha, o Sporting acabou por escorregar frente à equipa do Cibelles, sofrendo uma derrota muito pesada, por 4-1. Na segunda volta, os leões tinham de fazer uma exibição inesquecível para conseguirem uma reviravolta histórica no resultado e isso acabou mesmo por acontecer.


Um início menos positivo


O Sporting recebeu o Cibelles no Pavilhão de Alvalade, que estava repleto de adeptos. A perder por 4-1 no agregado, os leões começaram a vencer a segunda mão, por 1-0. No entanto, rapidamente o conjunto espanhol deu a volta (2-1). Neste momento, os verdes e brancos estavam atrás na final com um resultado total de 6-2.

A mentalidade mudou!


A verdade é que o rugido do leão soou mais alto e o Sporting conseguiu chegou ao intervalo a vencer por 4-2. Dos três golos que foram marcados de rajada pelo conjunto leonino, dois tiveram a assinatura de Chana, que se consagrou como um dos melhores jogadores verdes e brancos na modalidade.

Os espanhóis continuavam na frente do agregado, mas apenas por um golo de diferença. O Cibelles entrou na segunda parte a defender com tudo, mas Chana, novamente a aparecer no jogo, conseguiu empatar o resultado da final para os leões, que na soma total já registava seis golos para cada lado, adiando tudo para o prolongamento.

O prolongamento decisivo

O Cibelles voltou a apostar, notoriamente, na defesa, tentando levar a final para os penáltis. O Sporting, mesmo com os jogadores mais cansados, não parou de atacar até ver mais um golo de Chana. O craque fez uma das melhores exibições da história do Hóquei em Patins leonino e deixou os verdes e brancos na frente do resultado total.

A equipa espanhola viu-se obrigada a mudar de comportamento e, com isso, sofreu mais um golo. Desta vez, Chana voltou a estar na jogada, mas apenas na assistência. O responsável por fechar a partida foi Francisco Salema, com o remate certeiro que levou Alvalade à loucura. Os adeptos Sportinguistas puderam comemorar a conquista da Taça das Taças de Hóquei em Patins, um título inédito para o Clube.


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