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Competições

Morte misteriosa não impede Sporting de conquistar Taça de Portugal

Equipa verde e branca saiu vitoriosa da prova rainha depois de um arranque de época perturbador que até ficou marcada por perda inesperada

Sporting vence Taça de Portugal diante do Atlético Clube de Portugal em época que ficou marcada por morte inesperada de membro acarinhado
Sporting vence Taça de Portugal diante do Atlético Clube de Portugal em época que ficou marcada por morte inesperada de membro acarinhado

30 Jun 2025 | 12:10 |

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A temporada de 1945/46 começou marcada por tragédias e instabilidade no seio do Sporting. Após a conquista da Taça de Portugal na época anterior, a equipa perdeu o seu treinador Joaquim Ferreira, assassinado de forma misteriosa numa rixa em Lisboa. O sucedido teve impacto profundo no Clube e prenunciava uma época conturbada, feita de lesões, polémicas salariais e desempenhos irregulares, que ainda assim culminou com a conquista de mais uma prova rainha, após um triunfo por 4-2 diante do Atlético Clube de Portugal.


Sporting foi em busca de se reerguer


O comando técnico foi entregue ao antigo avançado dos anos 30, Dr. Abrantes Mendes, cuja carreira como jogador não encontrou paralelo no banco. Apesar de promissoras movimentações no mercado, como os rumores do regresso de Eliseu Cavalheiro e a possível contratação de Fernando Cabrita, estrela emergente do Olhanense, nenhuma destas se concretizou. Apenas Luís Cordeiro, oriundo do Vilafranquense, chegou ao plantel, mostrando-se útil até se lesionar.


O Campeonato de Lisboa e o Campeonato Nacional confirmaram as dificuldades: derrotas pesadas (como os 5-0 frente ao Estoril), conflitos internos, nomeadamente com João Azevedo, que exigia um ordenado de 1000 escudos, e uma trajetória marcada pela oscilação constante. Nem mesmo a recuperação pontual, incluindo seis vitórias consecutivas e um épico triunfo sobre o Benfica, foi suficiente para evitar um amargo terceiro lugar, atrás do histórico campeão Belenenses e do rival Benfica.

O regresso de Cândido de Oliveira e estratégia montada


Com a época em crise, o recém-eleito presidente Ribeiro Ferreira recorreu a uma figura histórica do futebol português para salvar a honra da época: Cândido de Oliveira. Mestre Cândido, fundador do Casa Pia e ex-jogador do Benfica, aceitou liderar a equipa de futebol leonina, mas sob duas condições: não seria remunerado e Abrantes Mendes manter-se-ia como treinador principal.

A prioridade passou, então, a ser a Taça de Portugal, competição em que, poucos anos antes, o Sporting goleou o Benfica. Cândido de Oliveira traçou um novo rumo técnico e tático: identificou nos interiores do meio-campo a principal fragilidade da equipa, por não darem o apoio necessário ao génio de Fernando Peyroteo, e decidiu romper com o esquema tradicional em W. Com Sidónio Silva como segundo avançado de referência, desenhou uma frente de quatro atacantes, suportada por um médio centro e uma retaguarda em M. Os resultados foram imediatos: nos seis jogos em que Peyroteo e Sidónio jogaram juntos, marcaram 16 golos, oito cada um.

Sporting fez uma campanha demolidora

O formato da Taça de Portugal regressou nessa temporada ao modelo de eliminatórias a jogo único e em campo neutro, o que trazia imprevisibilidade e exigia eficácia imediata. O sorteio foi relativamente favorável, mas os leões trataram de confirmar o favoritismo dentro de campo. Suplantaram a Académica, o Vitória de Guimarães e o Famalicão com autoridade, marcando presença na grande final diante do Atlético Clube de Portugal, uma equipa que, importa lembrar, já tinha eliminado o Porto e o Benfica.

Na final, o Sporting venceu por 4-2, encerrando a competição com um impressionante total de 26 golos em apenas quatro jogos. No jogo decisivo, valeram os remates certeiros de Fernando Peyroteo (15' e 30'), de Sidónio (20') e Albano (40').


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Sporting é tricampeão numa temporada histórica

Conjunto verde e branco ergueu o campeonato nacional pela terceira vez consecutiva com uma época que fica marcada para sempre nos livros de história do Clube

Adeptos do Sporting festejam o título do Campeonato Nacional da modalidade numa temporada incrível para qualquer fã do Clube
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11 Jul 2025 | 17:37 |

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No dia 11 de julho de 1977, o Sporting bateu o Infante Sagres, por 10-2, a contar para a última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Este triunfo deu aos verdes e brancos um dos três títulos da época que fica recordada como uma das melhores na história da modalidade leonina.


O plantel vencedor


A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do hóquei em patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.


Os marcadores do jogo decisivo

O jogo do título ficou marcado, essencialmente por quatro jogadores leoninos, que foram os responsáveis por levar o Sporting aos 10 golos na partida. Rendeiro e Livramento, dois craques históricos da modalidade verde e branca, marcaram dois dos remates certeiros da equipa verde e branca.


Chana, outra das lendas que atuou na equipa de Hóquei em Patins do Sporting, marcou três golos, consolidando-se no confronto com o hat-trick. Os restantes quatro remates certeiros foram todos da responsabilidade de Sobrinho, que chegou ao poker e tornou-se no no melhor marcador da partida.

A época de sonho

Desta forma, o Sporting sagrou-se campeão nacional numa época que estava a correr às mil maravilhas. O Clube de Alvalade, à exceção do deslize no Barreiro, controlou sempre os acontecimentos e foi consolidando a posição na frente da classificação. Os verdes e brancos terminaram a fase regular de forma exímia.

Na fase final do Campeonato Nacional, o Oeiras ainda disputou o primeiro lugar com o Sporting, mas os verdes e brancos não deram hipótese. No fim de contas, os leões conquistaram o tricampeonato com 51 pontos, neste caso, apenas dois de vantagem sobre o rival direto.

Além da conquista da Taça de Portugal, a equipa de hóquei em patins do Sporting também venceu um título inédito - a Taça dos Campeões Europeus. Esta foi uma das temporadas mais históricas para a modalidade verde e branca, relembrada até aos dias de hoje.


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Mais uma taça para o museu! Sporting bate Benfica na final da Taça de Portugal

Equipa verde e branca venceu os grandes rivais da Segunda Circular em jogo decisivo, isto depois de temporada que não correu da melhor maneira

Adeptos do Sporting celebraram a conquista da Taça de Portugal de andebol a 12 de julho de 1975, frente ao rival Benfica
Adeptos do Sporting celebraram a conquista da Taça de Portugal de andebol a 12 de julho de 1975, frente ao rival Benfica

11 Jul 2025 | 13:49 |

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Depois de uma temporada anterior difícil, na qual a equipa de andebol do Sporting perdeu a hegemonia nacional, o conjunto liderado por Matos Moura apresentou-se, em 1974/75, renovado e competitivo, lutando até às últimas jornadas pelo título nacional e culminando a temporada com uma brilhante conquista da Taça de Portugal, a 12 de julho de 1975, diante do Benfica.


Equipa e espírito renovados


Com apenas quatro dos lendários Sete Magníficos ainda em campo, após a retirada de Adriano Mesquita, a ausência prolongada de Bessone Basto e a trágica morte de Ramiro Pinheiro a 3 de fevereiro de 1975, em Luanda, enquanto cumpria serviço militar, o Sporting viu-se forçado a acelerar o processo de reconstrução. A renovação da equipa, iniciada na temporada anterior, ganhou novo fôlego, com a afirmação de jovens promessas como João Manuel Ferreira, Bernardo Vasconcelos e o guarda-redes Carlos Silva.


No Campeonato Nacional, os leões - que foram tricampeões uns anos antes - realizaram uma campanha sólida e ambiciosa, permanecendo na corrida pelo título até ao fim. A equipa acabaria por terminar na segunda posição, a apenas quatro pontos do campeão, o Benfica. Um desfecho que ficou, em parte, marcado por três arbitragens polémicas, nas deslocações a Almada, ao Porto e à Luz, episódios que deixaram um amargo de boca e que poderiam ter alterado o desfecho final da classificação.

Taça de Portugal deu à equipa motivos para sorrir


Contudo, seria na Taça de Portugal que a perseverança leonina encontraria recompensa. Beneficiando da isenção na terceira eliminatória e da falta de comparência do Desportivo de Portugal na fase seguinte, o Sporting alcançou as meias-finais sem ter ainda entrado em campo.

Aí, frente ao Porto, a equipa leonina mostrou o seu verdadeiro valor. Mesmo desfalcados de três elementos importantes (Alfredo Pinheiro, Manuel Santos Marques e Carlos Jacinto Correia) os jovens atletas deram uma resposta à altura: vitória por 23-17, com João Manuel Ferreira a destacar-se com sete golos e Bernardo Vasconcelos a anular eficazmente o experiente jugoslavo Bozidar.

A final da Taça de Portugal teve lugar no dia 12 de julho de 1975, no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa. Frente ao poderoso Benfica, recém-coroado campeão nacional e favorito à vitória, o Sporting apresentou-se com determinação e espírito combativo. Desde os primeiros minutos, os Leões assumiram o controlo do jogo e nunca perderam a liderança no marcador. Chegaram a dispor de uma vantagem de cinco golos, acabando por vencer por 20-18 num jogo intenso e emotivo.

João Manuel Ferreira voltou a ser o melhor marcador do Sporting na final, confirmando o seu estatuto de revelação da temporada. No entanto, a grande figura do encontro foi Carlos Silva, que brilhou entre os postes com uma exibição memorável, sendo decisivo na contenção do ataque benfiquista.

Com esta vitória, o Sporting conquistou, com inteiro mérito, a Taça de Portugal pela terceira vez em quatro edições da prova, reforçando o seu estatuto como uma das potências do andebol português. Fora das quatro linhas, a temporada ficou ainda marcada pela transição de Adriano Mesquita para funções diretivas, assumindo a liderança do andebol leonino, enquanto Matos Moura prosseguia com a sua missão de renovação do plantel.


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Sporting vence Taça de Portugal numa das melhores épocas da história do Clube

Conjunto verde e branco sagrou-se campeão da prova rainha depois de uma final equilibrada, que resultou no primeiro título de uma temporada incrível

Adeptos do Sporting comemoram o primeiro troféu da época graças ao triunfo da equipa da modalidade na final da Taça de Portugal
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11 Jul 2025 | 09:34 |

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No dia 12 de março de 1977, o Sporting bateu o Oeiras, por 4-3, na final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins e sagrou-se campeão desta competição pela segunda vez na história. Este foi o primeiro título de uma época que também ficou marcada pelas conquistas do Campeonato Nacional e da Liga dos Campeões.


O plantel glorificado


A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do Hóquei em Patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.


A grande decisão da prova rainha

O Sporting chegou à final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins com uma campanha tranquila. Os verdes e brancos, durante toda a competição só conheceram o sabor da vitória, à exceção do empate frente ao conjunto do Banco Sotto Mayor, por 4-4, no Pavilhão Desportivo de Ponta Delgada nos Açores.


A final frente ao Oeiras foi muito equilibrada, ainda assim, apesar de cara, os leões levaram a melhor ao vencerem o jogo decisivo por 4-3. Esta foi o segundo troféu da Taça de Portugal a ser conquistado pela equipa de Hóquei em patins na história do Clube de Alvalade, um marco histórico para a modalidade.

A restante época vencedora

A verdade é que a Taça de Portugal foi a mais pequena das enormes conquistas que o plantel leonino conseguiu nesta temporada. No Campeonato Nacional, os leões acabaram a fase regular em primeiro, conseguindo chegar à reta final a liderar a competição em primeiro lugar.

A fase final correu como esperado e o Sporting venceu 12 dos 14 jogos disputados, dos quais restam um empate e uma derrota, conseguindo assim, o quarto título do Campeonato Nacional de Hóquei em patins da história verde e branca. O jogo que consolidou o triunfo aconteceu frente ao Infante Sagres, que culminou num 10-2.

Na Liga dos Campeões, os leões também fizeram história. O Clube de Alvalade conquistou o seu primeiro troféu europeu na modalidade ao derrotar o Vilanova na grande final, que acabou em goleada. Depois dos dois jogos, o resultado do agregado terminou com 12-3, o que mostra uma grande diferença de qualidade entre os conjuntos.


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