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Competições
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No dia 3 de maio de 2021, a equipa de futsal do Sporting defrontou em Zadar congénere do Barcelona, naquela que foi a final da UEFA Champions League da modalidade, da temporada 2020/21. O jogo terminou a favor dos leões, que venceram a por 4-3, com os golos verdes e brancos a serem marcados por Zicky Té (26’), Erick Mendonça (28’), João Matos (31’) e Pany Varela (37’).
Para defender o Sporting numa importante decisão europeia, a equipa técnica de Nuno Dias chamou a jogo Guitta, João Matos, Erick Mendonça, Alex Merlim, Pauleta, Gonçalo Portugal, Bernardo Paçó, Tomás Paçó, Mamadú Ture, Taynan, Diego Cavinato, Pany Varela, Zicky Té e Rocha.
Graças às complicações causadas pela pandemia do Covid-19, a habitual final four, onde é feita a decisão da prova, foi transformada numa final eight, a que o Sporting não teve nenhuma dificuldade em chegar. Nos 16 avos de final, os leões 'atropelaram' os dinamarqueses do Futsal Genofte, por 12-1, e mais tarde nos 'oitavos' venceram a formação checa do Chrudim, por 5-1. Com estas duas vitórias, o Clube de Alvalade carimbou a sua presença em Zadar para a fase das decisões da competição.
Na cidade croata, estava presente a elite do futsal europeu, com equipas como o Partido Comunista, que era o então campeão russo e o próximo adversário do Sporting. Aí, o desafio foi mais difícil, mas os comandados de Nuno Dias acabaram por vencer o jogo (3-2). Nas meias-finais, os leões marcaram encontro contra os maiores vencedores da Futsal Champions League e, por duas vezes, carrascos do Clube de Alvalade na final da prova: o Inter Movistar. Previa-se um jogo difícil, mas a verdade é que os verdes e brancos tornaram o jogo fácil e venceram a formação espanhola por 5-2.
Na final, os leões enfrentaram a equipa do Barcelona e o jogo começou mesmo de feição para os catalães, que foram para o intervalo a vencer por 2-0. Na segunda parte, o chip mudou e, na primeira ocasião para a equipa de Nuno Dias, Zicky faz abanar as redes blaugranas após passe de Tomás Paçó (26’). O segundo golo veio apenas dois minutos depois, por intermédio de Erick, de cabeça (2-2).
O Sporting ganhou confiança e tomou conta da partida. Aos 31 minutos, João Matos empurra a bola para o fundo da baliza, na recarga a um remate de Taynan, fazendo assim o 3-2. Forçado a correr atrás do prejuízo, o Barcelona arriscou com um guarda-redes avançado, mas, de forma inteligente, Erick rouba a bola à equipa catalã e com um belo drible acerta no poste da baliza contrária. Pany Varela não desperdiçou na recarga e fez o 4-2 aos 37 minutos. Antes do final do jogo ainda houve tempo para o 4-3, o que não impediu que o Clube de Alvalade se tornasse campeão europeu de futsal.
Com este resultado, o Sporting venceu a sua segunda Liga dos Campeões de futsal, após ter vencido a primeira em 2018/19, e assim, tornou-se a equipa com mais títulos desta competição em Portugal. Mas os leões não ficaram por aí, visto que em território nacional venceu tudo o que havia para vencer, ao serem campeões da Liga Placard e vencedores da Taça da Liga 2020/21, o que se traduziu numa temporada perfeita.
Desportista de alta competição do conjunto verde e branco conquistou o segundo lugar numa primeira prova dificílima na sua carreira
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No dia 2 de junho de 2013, Pedro Fraga, remador português do Sporting, conquistou a medalha de prata nas provas europeias de remo que, nesse ano, decorreram em Sevilha, Espanha. Foi um desempenho histórico do português, que não era apontado como um dos favoritos. O ano de 2013 ficou marcado, também, pelo facto de Bruno de Carvalho ter assumido a presidência do Clube.
A prova europeia disputada em Sevilha acabou por ser vencida pelo atleta dinamarquês Henrik Stephansen, que levou a medalha de ouro para casa. O remador de alta competição já tinha sido bicampeão do mundo e estava envolto, por isso, numa grande expectativa, que acabou por ser superada com sucesso.
Para Pedro Fraga, esta foi uma estreia quase perfeita em skiff (LM1x). Perder apenas para o atual bicampeão mundial na prova é, sem dúvida, um feito inesquecível. O remador português que representava as cores verde e brancas cortou a meta com o curtíssimo espaço de tempo comparado ao primeiro lugar.
O atleta dinamarquês atingiu a meta dos 1500 metros no percurso em 7.37,93 minutos. Cortou a meta final com uma diferença de 91 centésimos de segundo comparativamente a Pedro Fraga, que lutou até ao fim por este título que podia vir a ser inédito.
O português já tinha disputado outras provas na carreira, mas em LM2x. Em 2011, Pedro Fraga tinha conseguido a medalha de bronze em Plovdiv, na Bulgária, para além das medalhas de prata no ano de 2010, em Montemor-o-Velho em Portugal e em Varese, na Itália, em 2012.
O ouro apareceu em 2014, um ano depois de se ter estreado em LM1x, em Sevilha. A primeira posição do pódio foi conquistada na prova que decorreu em Belgrado, na Sérvia, que apesar de muito intensa, terminou com um tempo impressionante de 6.51,720 minutos.
Conjunto verde e branco conquista o troféu do Campeonato Nacional depois de arrancar um empate difícil numa visita ao segundo classificado da tabela
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No dia 3 de junho de 2001, o Sporting sagrou-se campeão nacional de futsal pela sexta vez, depois de empatar com o Miramar fora de casa num placar que acabou 1-1 e deu o título invicto aos verde e brancos. O golo que entregou o empate aos leões foi de Gonçalo Alves, que tanto podia jogar a fixo como a ala na formação leonina.
Esta época foi diferente, pois o campeonato foi disputado apenas numa única fase, com uma tabela constituída por 16 equipas que jogaram entre si, em casa e fora. O Sporting mostrou ter o domínio completo e sagrou-se campeão a duas jornadas do fim da competição, com uma vantagem de seis pontos sobre o segundo classificado.
As mexidas no plantel no início da época fizeram toda a diferença para a conquista do título. Bruno Almeida foi promovido da equipa júnior, Piranha foi contratado da AMSAC, Ricardo Caturra da Portela, Filipe Santos e Gonçalo Alves do Bons Dias, e Hugo Oliveira e Tico do Vila Verde.
O Sporting ofereceu ao técnico Orlando Duarte - que levou o futsal dos leões à glória - uma equipa vencedora, que era constituída por: João Benedito, Piranha, Carlos Batista, Vitinha, Tico, Pedro Costa, Pedro Caetano, Eduardo Miguel, Filipe Santos, Alemão, Gonçalo Alves, Hugo Oliveira, João Marçal, Zézito e Ricardo Caturra.
O Sporting visitou o Miramar no dia 3 de junho de 2001 e empatou com o golo de Gonçalo Alves. Com este resultado, os leões sagraram-se campeões invictos, terminando com 25 vitórias e cinco empates em 30 jogos. Para além disso, o conjunto verde e branco bateu o seu recorde com 39 golos sofridos num campeonato, o melhor registo até então.
Na Taça de Portugal de futsal, o caminho já não foi tão fácil. O Sporting não passou da 4.ª eliminatória, tendo sido derrotado pelo Instituto D. João V por 4-1. Este jogo foi alvo de imensos protestos dos adeptos Sportinguistas devido a um erro escandaloso da arbitragem.
Ainda em 2000/01, o Sporting conseguiu um registo muito interessante. Foi a primeira época na história em que o Clube verde e branco conseguiu ganhar, simultaneamente, o Campeonato Nacional no escalão de seniores e, também, os restantes campeonatos distritais em juniores e juvenis.
Equipa verde e branco alcançou titulo que escapava há três décadas e fê-lo na própria casa, o que ajudou a aumentar a emoção dos adeptos
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A temporada 2017/18 ficará gravada na memória dos Sportinguistas como uma das mais simbólicas da história do Clube no que toca às modalidades. O regresso do hóquei em patins a Alvalade, agora com casa própria no recém-inaugurado Pavilhão João Rocha, foi o ponto de partida para um feito carregado de emoção e simbolismo: a conquista do título nacional, 30 anos após o último triunfo.
Depois de anos a jogar em pavilhões emprestados, a equipa de hóquei leonina reencontrou o seu espaço, o seu público e a sua identidade, usufruindo das condições de excelência do novo pavilhão que passou a albergar várias modalidades do Clube. Este regresso a casa coincidiu com uma época de renovação e afirmação.
A pré-temporada começou com mudanças profundas no plantel. Saíram nomes históricos e influentes como Poka, Sergi Miras e Tuco, enquanto André Centeno foi cedido por empréstimo ao Paço de Arcos. Para colmatar as saídas, o Sporting apostou forte na qualidade e experiência: chegaram Henrique Magalhães e Toni Pérez, ambos do Liceo da Corunha, Vítor Hugo, vindo do FC Porto, e Matías Platero, ex-Reus, reforçando a ambição do clube em todos os sectores da pista.
Apesar da profundidade do plantel, o Sporting não partia como o principal candidato ao título. A crítica especializada apontava o favoritismo para outras equipas mais estabilizadas, mas o conjunto leonino demonstrou ao longo da época um espírito combativo, uma consistência tática assinalável e uma coesão coletiva que se revelou decisiva.
A conquista do campeonato nacional foi selada a uma jornada do fim, com uma vitória por 4-3 frente ao Porto, num jogo emotivo disputado no Pavilhão João Rocha. Um dado curioso: 30 anos antes, também frente aos portistas e pelo mesmo resultado, o Sporting havia carimbado o seu último título.
A temporada ficou ainda marcada pelo impacto do novo pavilhão nas modalidades do Clube. O hóquei em patins não foi caso único: também o andebol e o voleibol conquistaram os respetivos campeonatos nacionais em pleno João Rocha, tornando a casa das modalidades um símbolo imediato de sucesso desportivo.
A afirmação do hóquei leonino não se fez apenas nos seniores. A equipa de juvenis acompanhou o feito da formação principal e também se sagrou campeã nacional, deixando claro que o futuro da modalidade em Alvalade está em boas mãos.