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Histórias do Leão

Da inspiração alemã ao centenário: A história dos emblemas do Sporting

Clube de Alvalade já se apresentou de diferentes formas em Portugal e no estrangeiro, com escolhas que procuraram manter sempre a identidade intacta

Sporting já contou com vários emblemas ao longo da sua história, mas alguns elementos perduram desde a sua fundação
Sporting já contou com vários emblemas ao longo da sua história, mas alguns elementos perduram desde a sua fundação

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A evolução do emblema do Sporting tem sido marcada por uma constante atualização, tentando sempre refletir os novos tempos e, ao mesmo tempo, preservando os traços identitários do Clube. Ao longo dos anos, foi mantida a coerência visual nos seus símbolos, destacando sempre o leão e a cor verde como elementos fundamentais da sua imagem institucional. Desde a fundação, a 1 de julho de 1906, foram adotados cinco emblemas oficiais, além de dois distintivos comemorativos: um para celebrar os 50 anos e outro para assinalar o centenário.


Eis o 1.º emblema de todos


O emblema original nasceu das conversas entre os fundadores José Alvalade - que em 1917 sofreu com divergências internas -, os seus primos José Roquette e António Rebelo de Andrade, e, ainda, o D. Fernando de Castelo Branco (Pombeiro). Foi a este último que José Alvalade pediu autorização para utilizar o leão rampante do brasão da sua família como símbolo do novo Clube. Pombeiro anuiu ao pedido, mas sugeriu a alteração da cor de fundo para que não fosse azul, como no brasão original. Assim, optou-se pelo verde, como representação da esperança depositada no sucesso do Sporting.


Com base nessa decisão, em 1907, a Casa Anjos, situada em Lisboa, apresentou o primeiro emblema Sportinguista: um círculo verde com as letras ‘SCP’ ao centro e, sobre estas, um leão rampante, numa imagem forte e emblemática.



Foi da Alemanha que chegou a inspiração

Hugo Morais Sarmento regressou da Alemanha em 1910, para jogar no Sporting como guarda-redes, por sugestão de Manuel Monterrozo Carneiro. No regresso, trouxe um casaco azul adornado com quatro emblemas germânicos na lapela, o que acabou por servir de inspiração para renovar a imagem do Clube. A partir dessa ideia, foi decidido mandar fabricar novos emblemas na Alemanha, sendo o próprio Hugo Morais Sarmento o responsável pelo desenho e encomenda do novo modelo.

Assim, em 1 de abril de 1913, surgiu o segundo emblema do Sporting: um escudo verde com um leão branco ao centro, circundado por uma borda preta onde se lia, em branco e por extenso, o nome completo do clube: “Sporting Club de Portugal”.


Assim seguiu o Sporting

O sucesso das versões alemãs motivou, em 1923, uma nova encomenda de emblemas por parte da Direção do clube. Contudo, uma Assembleia-Geral realizada em janeiro nomeou uma comissão que rejeitou os quatro modelos apresentados, incluindo um desenhado por Júlio de Araújo, então Presidente do Sporting (1922-1923).

Só mais tarde, em 1930, se oficializou o terceiro emblema, um modelo que viria a servir de base para a imagem do Clube até ao fim do século XX. Este consistia num leão branco em posição rampante sobre fundo verde, com as iniciais SCP dispostas na base, também a branco.


Sigla torna-se protagonista

No ano de 1945 foi adotado um novo emblema, o quarto da história leonina, onde a sigla SCP se destacou pela primeira vez no topo do escudo. O fundo manteve-se verde, com o leão rampante e a sigla em branco. Além disso, o escudo passou a ter um contorno recortado, reforçando o impacto visual do símbolo.


Emblema do Cinquentenário

Sempre que se assinalaram datas marcantes, a Direção do Sporting autorizou a criação de emblemas especiais. Em 1956, por ocasião do cinquentenário, foi concebido um emblema comemorativo para homenagear meio século de existência do Sporting.

Este emblema apresentava uma coroa de louros dourada, envolta por uma cercadura verde com a inscrição: “50 anos ao serviço do desporto e da Pátria”. Ao centro, numa área circular branca, figurava o emblema oficial, representando a continuidade e a história.


A escolha para o novo século

A 4 de julho de 2001, foi revelado o quinto e atual emblema do Sporting. Este novo símbolo surgiu com o intuito de atualizar graficamente a imagem, tornando-a mais dinâmica e coerente com os seus mais de três milhões de adeptos, num contexto globalizado e competitivo.

Até então, o uso desordenado de versões do nome, especialmente fora de Portugal, onde era muitas vezes referido como “Sporting de Lisboa”, originava alguma confusão e falta de uniformidade. A nova identidade gráfica veio responder a isso, promovendo uma imagem coesa e moderna. O escudo manteve-se, tal como o fundo verde, mas foram adicionadas três listas brancas, evocando a camisola tradicional. O nome “Sporting Portugal” passou a surgir escrito por extenso, reforçando a dimensão nacional e internacional da marca. O leão, redesenhado em dourado, tornou-se mais estilizado e imponente, enquanto a sigla SCP permaneceu como elemento de continuidade.


A homenagem no centenário

No dia 21 de abril de 2005, aquando da apresentação do programa oficial das comemorações do centenário do Sporting, foi revelado o emblema criado especialmente para essa ocasião histórica. O design respeitou cinco princípios fundamentais.

Primeiro, retomava a forma circular do emblema inaugural. Em segundo lugar, integrava de forma harmoniosa o escudo e o leão. O fundo dividia-se entre o verde e o branco, as duas cores emblemáticas do clube. Estavam, ainda, presentes as datas da fundação (1906) e do centenário (2006). Por fim, a inscrição “Sporting 100” conferia ao emblema uma dimensão mais promocional e contemporânea, celebrando um século de vida leonina.



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João Coelho: Treinador que devolveu a glória no Voleibol ao Sporting

Líder leonino trouxe o conjunto verde e branco de volta às grandes conquistas na modalidade na temporada 2024/25, depois de se sagrar Campeão Nacional

Pelo Sporting, João Coelho conquistou um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e duas Taças da Federação
Pelo Sporting, João Coelho conquistou um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e duas Taças da Federação

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João Coelhoque numa entrevista recentemente abordou as suas recentes conquistas - nasceu no dia 24 de junho de 1981, em Vila Nova de Gaia, e tem sido uma das figuras das modalidades do Sporting nos últimos anos. O português já leva três épocas ao comando técnico da equipa de Voleibol dos leões e conquistou um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e uma Taça da Federação.


Como jogador, João Coelho não conseguiu grande destaque, mas ainda somou passagens por diversos clubes do Voleibol em Portugal, como o CD Fiães, Castêlo da Maia, Vitória de Guimarães, Esmoriz, Fonte do Bastardo e Benfica.


Já enquanto treinador, João Coelho conseguiu elevar o nível. Começou ao serviço do Castêlo da Maia, clube onde também esteve como jogador, mas rapidamente assumiu o comando técnico do Fonte do Bastardo.


Um início de leão ao peito

Depois de quatro temporadas a liderar o Fonte do Bastardo com sucesso, João Coelho provou que tinha qualidade para assumir o Sporting. Em 2022/23, o técnico português foi anunciado como treinador oficial da equipa de Voleibol do Sporting e venceu, desde logo, a Taça da Federação.


No seu segundo ano a ocupar o comando técnico da equipa de Voleibol leonina, João Coelho conseguiu grandes resultados, ao conquistar a Taça de Portugal. Desta forma, o treinador do Sporting foi mostrando provas do seu trabalho de forma gradual, até que 2024/25, deixando claro que foi a escolha certa.

O grande título

João Coelho na sua terceira temporada ao serviço do comando técnico dos leões, conseguiu cumprir com as exigências e trouxe o Campeonato Nacional 2024/25 para Alvalade. Um ano mágico para o Voleibol leonino, no qual também ergueu a Supertaça.

O timoneiro português tem contrato até junho de 2028 e já conquistou um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e uma Taça da Federação. O Sporting quer continuar contar com o treinador que, por outro ladoo, também parece querer dar seguimento ao seu projeto vitorioso.


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Sporting assina com campeão europeu após prendê-lo por várias horas

Craque reconhecidíssimo a nível mundial, que tem carreira super estrelada no futebol, chega ao Clube verde e branco para continuar a fazer história

Schmeichel assinou pelo Sporting por duas épocas e a história da sua contratação é muito surpreendente
Schmeichel assinou pelo Sporting por duas épocas e a história da sua contratação é muito surpreendente

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No dia 20 de junho de 1999, Peter Schmeichel - primeiro dinamarquês dos verdes e brancos - foi apresentado pelo Sporting, sendo este na altura um dos guarda-redes com maior estatuto em termos mundiais. Este dia foi inesquecível para os adeptos e Sócios do Clube de Alvalade, que receberam um dos maiores guardiões da história do desporto.


Desejado na Europa


O Mallorca, de Espanha, chegou a fazer-lhe uma proposta tentadora, não só a nível económico, como também desportivo. Em França, Paris Saint-Germain e Rennes também tentaram assegurar o passe do dinamarquês, mas sem sucesso. Em Itália também houve interessados.


O Sporting na corrida!

Os dirigentes do Sporting já sabiam que Schmeichel tinha interesse em, pelo menos, ouvir o que tinham para oferecer. Com a época dada como terminada depois dos festejos da conquista da Liga dos Campeões, o dinamarquês estava finalmente disponível para ser negociado, apesar de num só ano ter erguido três troféus.


Carlos Janela, que na altura era o diretor desportivo do Sporting, já tinha recebido algumas críticas depois de falhar a contratação de Brian Laudrup, que era pretendido por 15 equipas, segundo o que se dizia na época. Desta forma, os adeptos olharam para as negociações com o guardião de uma forma mais cautelosa.

No dia 19 de junho de 1999, ainda era sábado e Schmeichel já estava na capital portuguesa. A verdade é que o guardião dinamarquês queria ir para o hotel descansar, mas os dirigentes estavam focados em conseguir um único objetivo: o guardião só podia sair para o hotel quando o contrato com os leões estivesse assinado.

A história caricata

Nas palavras de Schmeichel: "Passou o tempo: meia-noite, uma da manhã, e eu muito cansado e só queira ir para o hotel descansar". Há uma da manhã, o guardião foi apresentado aos jornalistas, numa das transferências que mais chocou todos os adeptos do futebol português.

“O Peter é, a partir deste momento, jogador do Sporting e o Sporting vai ser campeão, porque para onde o Peter vai é campeão”, disse Carlos Janela, diretor desportivo dos verdes e brancos, no momento em que foi anunciada a contratação do craque à saída do hotel.


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Eduardo Barroso compara Gyokeres a Yazalde: "Quando saiu do Sporting..."

Médico cirurgião fanático pelo conjunto verde e branco colocou o avançado sueco na mesma prateleira de outros jogadores históricos que já passaram pelo Clube

Eduardo Barroso foi comentador em alguns programas desportivos, nos quais defendia o Sporting. Agora, falou de Gyokeres e Yazalde
Eduardo Barroso foi comentador em alguns programas desportivos, nos quais defendia o Sporting. Agora, falou de Gyokeres e Yazalde

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Eduardo Barroso, médico conhecido em Portugal por ser um Sócio ativo do Sporting desde nascença, deu uma entrevista exclusiva ao Leonino, na qual fez algumas comparações entre o passado e presente do Clube. O antigo cirurgião referiu nomes como Yazalde - histórico goleador argentino e Mário Jardel, para além de citar os Cinco Violinos.


Eduardo Barroso: “Quando saiu o Yazalde, também pensei que íamos sentir muita falta”


Relativamente à possível saída de Gyokeres, o médico Sportinguista fez uma comparação com o ‘adeus’ de velhos craques ao Clube: “Acho que o Harder também se vai fazer um grande jogador, mas se calhar ainda não chega porque agora vamos ter uma crise, vamos sentir falta do Gyokeres. Quando saiu o Yazalde, também pensei que íamos sentir muita falta, e sentimos. Quando saiu o Manuel Fernandes, a mesma coisa. O Bas Dost e o Jardel também".


Ainda assim, Eduardo Barroso mostra-se esperançoso e acredita que o Sporting fará um ótimo trabalho para conseguir deixar a equipa tão forte quanto estava: “Isso é bom sinal. Assim como nós fomos descobrir o Gyokeres e o Hjulmand, espero que o nosso scouting já esteja a ver quem são os novos possíveis craques. Se voltarem a acertar como acertaram nestes dois, é um dos meus parabéns”.

Eduardo Barroso: “Eu vi o Yazalde jogar”


Ainda sobre a eventual saída de Gyokeres, Eduardo Barroso recorda o histórico goleador argentino do Sporting como um dos grandes avançados que já viu no Clube: “Não vamos passar uma crise existencial. Eu vi o Yazalde jogar. O Yazalde esteve um ano sem jogar nada, quando veio, e depois foi um craque bestial”.

A vida é feita de renovação, agora surgiram os Quendas e os Catamos, a vida continua. É o ciclo do futebol. Eu formei-me como cirurgião e também tive de ser substituído. É uma crise 'existencialzinha', mas quem vem a seguir será melhor que eu”, acrescenta Eduardo Barroso ao refletir, com muita esperança, sobre o futuro do Sporting.

Eduardo Barroso: “Foram as melhores duas épocas da minha vida”

Sportinguista desde nascença, Eduardo Barroso fez, ainda, uma forte afirmação sobre os últimos dois anos do Clube: “Eu tenho 76 anos. Sou sócio há 76 anos. Não me lembrava de ter sido bicampeão. Teria sido bicampeão quando tinha 2 anos ou 3. É evidente que na minha existência nunca tinha visto uma época tão fluente. Devem ter sido as melhores duas épocas da minha vida”.

Na conversa, ainda houve espaço para uma comparação do atual plantel à histórica equipa que representou o equipamento verde e branco durante uma boa parte do século anterior: “Aquele período dos Cinco Violinos que eu conheço a história do Sporting bem e, portanto, deve ter sido uma história muito bonita. Eu vi também grandes épocas do Sporting”.


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