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Histórias do Leão

Sunil Chhetri: a contratação que lançou o Sporting no mercado indiano

Craque que atuava como segundo avançado acabou por sair do Clube de Alvalade sem ter envergado a Listada verde e branca na equipa principal

Sunil Chhetri disputou apenas três partidas ao serviço do Sporting, mas na equipa B, já que nunca teve a oportunidade de jogar pela principal
Sunil Chhetri disputou apenas três partidas ao serviço do Sporting, mas na equipa B, já que nunca teve a oportunidade de jogar pela principal

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No dia 4 de julho de 2012, Sunil Chhetri foi anunciado oficialmente como novo reforço do Sporting. A confirmação foi dada pelo site oficial do Clube de Alvalade, que tinha acabado de lançar a sua marca do mercado indiano. O craque apresentado por Godinho Lopes - que venceu as eleições em 2011 - era considerado, na altura, o maior valor futebolístico da Índia.


Sunil Chhetri era tratado por muitos como o melhor jogador indiano de todos os tempos. O craque chegou como capitão da seleção da Índia e um elevado estatuto perante os colegas de profissão do seu país. O jogador atuava como segundo avançado e mostrava-se muito ágil e inteligente dentro de campo.


Sunil Chhetri: "É um grande prazer ir para um gigante europeu como o Sporting"


Na chegada ao Sporting, Sunil Chhetri não escondeu a emoção: "É um grande prazer para mim e um momento fantástico na minha carreira, ir para um gigante europeu como o Sporting. Sonhei com este dia e sempre acreditei que o meu tempo ia chegar. Agora é uma realidade".

Godinho Lopes, Presidente do Sporting à data, anunciou a chegada do jogador com entusiasmo: "Chegámos ao futebol Indiano, visando o seu desenvolvimento, num mercado estimado pela FIFA, em mais de 20 milhões de praticantes, sendo neste contexto, Sunil Chhetri, capitão da seleção Indiana de Futebol, um ídolo naquele país, que simbolizará os sonhos de todos os jovens que ambicionam jogar na Europa e que irá integrar o plantel da equipa 'B'".


A verdade é que esta transferência foi fundamental para o Sporting lançar a sua marca na Índia, Godinho Lopes, antigo pilar dos verdes e brancos, via grande potencial de crescimento: "Demos início a um conjunto de parcerias, ligadas na sua essência, à formação".

Um caso de insucesso

Pelo Sporting, Sunil Chhetri acabou apenas por fazer uma temporada, unicamente ao serviço da equipa B. O craque indiano acabou por nunca mostrar o seu potencial, tendo sido emprestado ao Churchill Brothers, equipa do seu país, até sair em definitivo para o Bengaluru em 2013/14.


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Sítio das Mouras: A primeira casa do Sporting que foi reformulada por Visconde de Alvalade

Velho campo dos leões sofreu mudanças depois de um dos fundadores oferecer mais espaços e dinheiro para que as obras fossem possíveis

Visconde de Alvalade, que foi um dos grandes nomes da fundação do Sporting, foi o homem responsável pela remodelação do Sítio das Mouras
Visconde de Alvalade, que foi um dos grandes nomes da fundação do Sporting, foi o homem responsável pela remodelação do Sítio das Mouras

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No dia 4 de julho de 1907, foram inauguradas, no Sítio das Mouras - a primeira casa do Sportingque foi substituída pelo Stadium de Lisboa posteriormente - as melhores instalações desportivas já vistas até à época, em Portugal. Além do campo de futebol, o espaço fornecido pelo Visconde de Alvalade passou a ter um amplo pavilhão, vestiários e armários pessoais, chuveiros e banhos de imersão, salão de jogos e estar, cozinha, duas quadras de ténis e uma pista de atletismo.


Todas estas instalações localizavam-se no n.º 73 da velha Alameda do Lumiar, em terrenos que foram disponibilizados pelo Visconde de Alvalade e tinham começado a ser utilizados logo em maio de 1906. Para além disso, o antigo Presidente dos leões ofereceu também um edifício para funcionar como sede, e 300 mil réis dos 550 gastos na construção do espaço.


Anteriormente a entrada nas instalações acontecia pelo portão do Visconde ou mesmo pela porta da escada da sua própria casa, que antes servia de sede. Antes desta reformulação, o espaço contava apensas com um campo de futebol, dois cortes de ténis, um vestiário e uma sala de jogos.


A constante evolução

José Alvalade, principal fundador do Sporting e neto do Visconde, sempre fez questão de fazer melhorias nas instalações, até que no dia 20 de outubro de 1912 foram inauguradas instalações remodeladas por obras significativas. Desde esse momento, o recinto passou a ter uma tribuna, a primeira que se viu nos campos de futebol portugueses, com capacidade para cerca de 600 pessoas.


José Alvalade afastou-se do Sporting, após a polémica decisão de demolir a tribuna do Campo do Sítio das Mouras, com o intuito de reutilizar alguns materiais na construção do Stadium de Lisboa, outro projeto que o próprio ambicionava. Nesta altura, o principal fundador continuava a integrar a direção, mas já não era Presidente.

O velho Sítio das Mouras

Foi este episódio que obrigou o Clube a partir para uma nova casa, o Stadium de Lisboa. Posteriormente, o Sítio das Mouras passou a ser conhecido como Campo da CUF, por ser utilizado pelo conjunto dos Unidos, que também ganharam outros nomes - CUF de Lisboa e Lumiar-A.

Durante muitos anos, o campo continuava a ser utilizado pelo Sporting para os jogos de futebol das camadas mais jovens. Para além disso, os verdes e brancos aproveitaram o campo para disputar outras modalidades como o velho andebol de 11, que mais tarde passou a ser jogado noutras condições, e râguebi. 


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Lembra-se de Di Stéfano? Recorde a conturbada passagem pelo Sporting de João Rocha

Uma das maiores figuras de sempre do Mundo do futebol representou o Clube de Alvalade, pese embora a sua estadia tenha sido de curta duração

Di Stéfano, lenda do Real Madrid, chegou a orientar a equipa principal do Sporting, mas passagem pelos leões acabou por ser curta
Di Stéfano, lenda do Real Madrid, chegou a orientar a equipa principal do Sporting, mas passagem pelos leões acabou por ser curta

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Alfredo Di Stéfano, um dos melhores futebolistas de sempre, 'treinou' o Sporting, mas nem chegou a assinar contrato. O antigo futebolista, que faria 99 anos nesta sexta-feira se ainda fosse vivo, chegou aos leões no início de julho de 1974, com o intuito de assumir o comando técnico, mas a verdade é que não durou mais que duas semanas no cargo.


A oportunidade através de Yazalde


Em 1974, ano em que conheceu João Rocha, por intermédio de Yazalde, Di Stéfano estava sem emprego. Foi nesse momento que o antigo Presidente dos leões convidou o argentino para treinar o Sporting, que tinha acabado de conquistar a dobradinha na época anterior, tendo tido Mário Lino e Osvaldo Silva como técnicos.


O antigo craque aceitou, mas a verdade é que a sua passagem no comando técnico do Sporting não correu nada bem. O treinador não durou mais do que umas semanas no cargo, acabando por partir antes sequer assinar contrato e de a temporada começar de forma oficial, com João Rocha a dar um murro na mesa.

A pré-época foi desastrosa para os leões. A equipa, com Di Stéfano a comandar, só venceu uma das sete partidas e o ambiente era pesado. Na altura, os jogadores do Sporting acusaram o treinador de ser pouco democrático. Esta era, de resto, uma das exigências do plantel que viu a Revolução de Abril acontecer poucos meses antes em Portugal.


O 'adeus' conflituoso

Perante tudo isto, João Rocha acabou mesmo por despedir Alfredo Di Stéfano. Dado que a lenda do Real Madrid ainda não tinha assinado contrato com o Sporting, e depois de uma derrota desapontante na estreia do Campeonato Nacional, diante do Olhanense, por 1-0, o antigo líder dos verdes e brancos acabou mesmo por despedir o argentino.

Apesar de Yazalde ainda ter vindo em defesa de Alfredo Di Stéfano, João Rocha já tinha tomado a decisão de despedir a lenda do futebol mundial, apelidando o mesmo de "turista mal-educado". Quem assumiu a liderança técnica da equipa após a saída do antigo futebolista do Real Madrid foi o velho conhecido Osvaldo Silva.

Quando voltou a Espanha, Alfredo Di Stéfano fez questão de acusar João Rocha - que recentemente foi ultrapassado por Frederico Varandas - de ter devaneios com o treinador e de tentar intrometer-se no seu trabalho. O argentino ainda referiu que precisava de mais tempo para dar a volta à situação, mas a verdade é que os resultados não jogaram a favor da lenda do Real Madrid. 


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Ciclista do Sporting faz história na Volta à França (e não é Joaquim Agostinho)

Desportista do Clube de Alvalade esteve ao mais alto nível e conseguiu um marco importante na prova mais prestigiada do ciclismo do Mundo

Paulo Ferreira, ciclista do Sporting, fez história na Volta à França, em 1984, seguindo as pisadas de Joaquim Agostinho
Paulo Ferreira, ciclista do Sporting, fez história na Volta à França, em 1984, seguindo as pisadas de Joaquim Agostinho

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A 3 de julho de 1984, Paulo Ferreira venceu a quinta etapa da Volta a França em bicicleta, um feito único na história do Sporting. Na hora de festejar, o atleta verde e branco dedicou o seu triunfo na prova mais importante do ciclismo mundial ao histórico Joaquim Agostinho, que também se destacou em solo francês.


Um trio imparável


Paulo Ferreira, jovem ciclista da equipa do Sporting, protagonizou uma fuga improvável na etapa entre Béthune e Cergy-Pontoise. Aos 7 quilómetros de prova, o atleta lançou-se sozinho numa aventura complicada, mas sempre confiante das suas capacidades. Pouco depois, juntaram-se ao português os franceses Maurice Le Guilloux e Vincent Barteau, formando um trio surpreendentemente eficaz.


Os três homens colaboraram durante a prova de mais de 200 quilómetros. Sempre mantiveram um ritmo muito alto, conscientes de que o pelotão podia apanhá-los a qualquer momento. A meta aproximava-se e o grupo resistia, pedalando com esperança numa vitória que parecia algo impossível antes de tudo começar.

Já com a meta à vista, foi Paulo Ferreira quem fez valer o seu conhecido talento para os sprints. Com uma aceleração impressionante, o ciclista do Sporting deixou para trás os dois companheiros de fuga e cruzou a meta em primeiro lugar. A média da etapa aproximou-se dos impressionantes 43 quilómetros por hora.


A dedicatória

Paulo Ferreira dedicou o triunfo ao seu companheiro Joaquim Agostinho, histórico atleta leonino falecido no ano anterior, dizendo tratar-se da melhor homenagem possível. A vitória foi também celebrada com emoção por muitos emigrantes portugueses que esperavam ansiosamente na linha de chegada. O ciclista do Sporting subiu ao terceiro lugar da classificação geral.

Contudo, a alegria durou pouco. Na décima etapa, Paulo Ferreira perdeu a posição para Laurent Fignon e, à décima oitava, já nos Alpes, foi eliminado ao chegar fora de controlo. Exausto, confessou que estava em esforço há dias, tendo feito tudo ao seu alcance para evitar desistir. O atleta leonino erminou a etapa completamente isolado, após longos quilómetros em sofrimento.

Uma vida nova

Mais tarde, quando regressou a Portugal, Paulo Ferreira dedicou-se à mecânica, sempre com saudade daquele dia em que fez história na Volta à França. A prova francesa também não esqueceu Joaquim Agostinho, homenageado em Crans-Montana com uma medalha entregue por Fignon ao dirigente Sportinguista Fiel Farinha. O Clube de Alvalade terminou a prova no último lugar coletivo, mas com dois homens entre os 100 primeiros.


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