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Futebol
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Ricardo Jorge Costa, jornalista do jornal A Bola, não deixou passar em branco a onde de 'olés' que se ouviram em Alvalade, quando Portugal finalmente carimbou a passagem às meias finais da Liga das Nações, depois de um embate muito complicado contra a Dinamarca, apenas resolvido no prolongamento. Relembrou o comportamento do treinador da equipa de basquetebol do Sporting para fazer a comparação.
"Dois casos antagónicos, de presença e de ausência, de fair-play, em palcos, modalidades e com protagonistas distintos. O primeiro, de elogiável desportivismo, exemplo de clarividência no reconhecimento da superioridade do adversário como causa da derrota, do treinador de basquetebol do Sporting, Luís Magalhães, após a final da Taça de Portugal", começou por escrever.
Prosseguiu, com largos elogios ao treinador do Sporting, e com a reprodução das suas palavras no final da partida, em que reconhecia a superioridade do Porto durante a partida, e a necessidade de melhorar por parte da sua formação.
Passou, depois, ao ataque. Começou por escrever: "Discursos táticos fastidiosos, com desculpas diversas e/ou ataques à arbitragem e/ou exortação de virtudes duvidosas à equipa própria são costumeiros em treinadores de todas as modalidades (mais no futebol), que a sobriedade e a capacidade de autocrítica de Luís Magalhães desmontam, reduzindo-os a mera retórica".
Rematou, com o seguinte: "Em contraponto, um exemplo de gravíssima falta de fair-play, no recente jogo da Taça das Nações entre Portugal e a Dinamarca, em Alvalade. Após 210 minutos em que a nossa Seleção foi superior à antagonista em menos de 30, o público que encheu as bancadas do estádio do Sporting entoou ‘olés’ durante as derradeiras jogadas da equipa das quinas. Uma lamentável, condenável e constrangedora falta de respeito e desportivismo, que reflete a falta de cultura desportiva em Portugal", atirou Ricardo Jorge Costa, visivelmente desagradado com o público luso.
Jogador foi contratado pelo atual Presidente dos leões, mas não conseguiu vingar em Alvalade. Concedeu, recentemente, uma entrevista em que aborda o período
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Ruben Vinagre foi uma das primeiras grandes contratações da era Frederico Varandas e Ruben Amorim no Sporting. O jogador custou cerca de 10 milhões, por 50% do passe, mas nunca conseguiu conquistar o seu espaço em Alvalade, e acabou por somar empréstimos consecutivos. Concedeu, recentemente, uma grande entrevista ao jornal A Bola, e entre outros temas, falou da equipa dos leões e da fase da carreira que atravessa.
Não teve dúvidas na hora da mudança para o Légia de Varsóvia, que agora representa, onde se encontra a lutar por todos os títulos em que a equipa está inserida. O treinador Gonçalo Feio - a quem os clubes portugueses deviam "estar atentos" - foi uma influência para a mudança, e admite mesmo ser mais difícil jogar na Polónia do que em Portugal: "Lá, o campeonato é muito mais equilibrado".
Sem medo de aconselhar o campeonato polaco aos jovens portugueses, afirma que é lá que se vê na próxima época. Vê o regresso à Liga Portuguesa como "difícil", mas admite representar outros emblemas para além dos leões: "Jogaria noutro clube, sim", apesar de afirmar, sem problema, que o Sporting "é o clube do coração".
Falou ainda, especificamente, do Sporting. Sem "mágoa" pela experiência não ter corrido bem, admite continuar a apoiar o Clube, e manter relação com alguns jogadores, como "Pote, o Nuno Santos, o Dani". Acerca do campeonato, não atribui favoritismos, mas acredita que os leões têm "o melhor plantel (...) tem um grupo muito forte e já com anos de trabalho junto e acho que isso é que faz um plantel. Se calhar, o Benfica pode ter melhores individualidades... mesmo assim não concordo: acho que o Sporting tem melhores individualidades", explicou.
Falou da saída de Ruben Amorim, de João Pereira, que ia sempre "ter uma tarefa muito complicada", e de Rui Borges: "A equipa está a jogar muito bem, mas acho que, sinceramente, quando estava lá o Ruben, a equipa jogava melhor, principalmente quando estavam os jogadores todos a 100%. Agora o mister Rui Borges apanhou uma equipa com muitas lesões, mudou o sistema tático, porque é normal, agora já estão a voltar ao sistema tático antigo, às rotinas…", rematou Ruben Vinagre.
Tenista que está entre os 100 melhores do Mundo na modalidade recordou troca de palavras com o 'camisola 9' dos leões e fez promessa futura
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A saída de Viktor Gyokeres tem sido dos temas mais falados nas últimas semanas, com a estadia do avançado nórdico em Alvalade a chegar ao fim no final da temporada. Jaime Faria, número 92 do ranking ATP, recorda o encontro que teve com o sueco, no Estádio José Alvalade e admite esperar que não assine com outro clube.
"O Gyokeres é um dos melhores avançados do mundo e é o avançado da minha equipa e portanto foi um momento especial. O Sporting a proporcionar isso foi muito importante e portanto estou muito agradecido", disse o atleta, que, de momento, prepara a participação no Oeiras Open, torneio de categoria 125 que decorre no Complexo de Ténis do Jamor.
"Estou a dever uma raquete ao Gyokeres. Espero que não saia no verão"
O confesso fã do internacional sueco falou ainda sobre a eventual saída de Viktor Gyokeres do Sporting já no próximo mercado, como tem sido constantemente veiculado pela imprensa: "Estou-lhe a dever uma raquete ainda não enviei e espero que ele não se vá embora este verão".
Questionado sobre uma eventual parceria para uma partida de ténis, Faria lamentou: "Não. Ele não joga. Até acho que joga padel, mas tenho de o convencer a vir para este lado", atirou, em tom de brincadeira, mostrando-se disponível para um jogo com o 'camisola 9' de Rui Borges.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 75 milhões de euros – leva 41 encontros: 25 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.252 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 40 golos e fez dez assistências.
Médio do Levante começou a ser negociado por Hugo Viana, mas leões são agora confrontados por percalço na contratação do georgiano
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O Sporting quer Giorgi Kochorashvili para substituir Hidemasa Morita, que não vai renovar e deixa Alvalade no final da temporada. O negócio pelo jogador do Levante parece bem encaminhado, mas há um clube português que se terá intrometido nos negócios. Vítor Pinto, Bruno Fernandes e Sérgio Krithinas abordaram a situação e afastaram Porto e Braga.
"Aquele tempo em que o Porto se metia nestas transações foi chão que já deu uvas, agora é tempo de vacas magras, não me parece que seja muito por aí", garantiu Vítor Pinto, sub-diretor do jornal Record, ao canal NOW, afastando o interesse dos dragões.
Sérgio Krithinas também tomou a palavra e mencionou que o Braga "financeiramente conseguiria chegar a esse valores, mas desportivamente, é mais difícil competir com o Sporting, que disputa o título em Portugal e o Braga não tem essa tradição", admitiu.
Por fim, Bruno Fernandes recorda que "Hugo Viana, numa das suas últimas ações, desenhou este negócio para que neste caso Bernardo Palmeiro e Frederico Varandas pudessem executa-lo até com relativa facilidade". O jornalista explica que "os clubes rivais, percebendo que há um interesse em determinado jogador, tentam perguntar, para criar algum burburinho".
"Às vezes é só uma pequena sondagem, para terem este tipo de informações, o que resulta numa pequena inflaçãozinha do preço do jogador. Não vamos tapar o sol com a peneira, porque é disso que se trata. Quando há outras equipas interessadas, isto serve para influenciar os negócios", terminou.