AMORIM SEM MEIAS PALAVRAS: "HOUVE FASES EM QUE OS JOGADORES ESTAVAM DOIDOS PARA SAIR; AGORA QUEREM FICAR. É UM EXCELENTE SINAL"

O Sporting venceu, no passado sábado, 13 de agosto, o Rio Ave, por 3-0 (Veja AQUI os golos). No rescaldo da partida, Rúben Amorim abordou as últimas semanas de mercado, deixou um conselho a Pedro Gonçalves e abordou os dossiês de Matheus Nunes e Jovane Cabral.

“Encostámos o Rio Ave, podíamos ter feito mais golos e foi uma vitória incontestável”

• “O início foi normal, porque as equipas às vezes apresentam blocos mais baixos e temos dificuldades porque ainda estamos a tentar perceber onde estão os espaços. Podíamos e devíamos ter ido para o intervalo com vantagem mais larga, fomos muito melhores em relação à primeira jornada em termos de reação à perda da bola e agressividade. Na segunda parte foi mais do mesmo. Encostámos o Rio Ave, podíamos ter feito mais golos e foi uma vitória incontestável”

Pote? “Tem de estar contente com a vitória da equipa, mas não muito contente com a sua exibição, porque fez dois golos e podia ter feito quatro”

• “O Pedro Gonçalves tem aquele ar bastante despreocupado, mas sente muito as coisas. No passado senti. Agora está num bom momento, sente-se melhor fisicamente. Ele teve um problema no pé, tratou bem nas férias, é o trabalho dele, e isso nota-se. O que ele tem de fazer é continuar. Pode dar muito mais, ainda hoje falhou dois golos feitos. Tem de estar contente com a vitória da equipa, mas não muito contente com a sua exibição, porque fez dois golos e podia ter feito quatro”

“Houve fases em que os jogadores do Sporting estavam doidos para sair, agora têm propostas que lhes mudam a vida e querem ficar. É um excelente sinal”

• “Não acredito que hoje contratem alguém por marcar golos. Isso era antigamente. Há que realçar as palavras do treinador do West Ham, que disse que o miúdo recusou. Houve fases em que os jogadores do Sporting estavam doidos para sair, agora têm propostas que lhes mudam a vida e querem ficar. É um excelente sinal, gostam de estar aqui. Eles sabem bem o que quer, eu também, por isso é esperar pelo fecho do mercado”

Saída de Tabata? “Tivemos que cortar nas gorduras”

• “Eu faço a gestão do meu grupo. O Tabata fazia-nos falta aqui e tivemos que libertar, tivemos de cortar nas gorduras, entre aspas, para manter a base. Obviamente que podiam entrar jogadores por empréstimo e tapar o lugar do Fatawu, nós estamos a gerir isso. Eu não mexia nada no plantel, até para não dar azar e perder um. Por mim, a porta está fechada”

Jovane? “Foi uma decisão dele. Está no último ano de contrato”

• “Nunca foi dito que o Jovane não ia integrar o grupo de trabalho. Foi uma decisão dele, está no último ano de contrato. Há uns que querem ficar e outros que querem sair. É muito difícil estar nesta equipa sem estar a 100 por cento. Volto a frisar, nunca disse que não faria a pré-época. Não o meti de lado, mas a partir do momento em que tem outra ideia, não há mínima hipótese. Não há caso nenhum, ele está a gerir a carreira dele”