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0No passado domingo, dia 20 de outubro, o Presidente do Sporting Frederico Varandas deu uma entrevista exclusiva à RTP 3 e o grande tema de destaque foi a justiça no futebol português. Em análise, no "Mais Futebol" da CNN Portugal, Augusto Inácio, que já teve passagem pelo Clube de Alvalade, deixou críticas ao dirigente máximo dos leões.
“Cada vez que o Frederico Varandas dá uma entrevista toca sempre nesses dois pontos. Sempre Pinto da Costa, sempre Luís Filipe Vieira. Acho que, dos três grandes, nenhum deles tem a moral sequer para falar do que quer que seja uns dos outros. Nem o Sporting". E acrescentou, “O Sporting também teve os seus problemas que envergonharam os Sportinguistas. O Benfica a mesma coisa, e o Porto a mesma coisa. Por isso, quando se quer apontar os dedos aos outros, aos vizinhos, primeiro temos de olhar para a nossa casa e para o que nós fizemos também”
Além disso, ainda terminou o assunto sobre as declarações do Presidente afirmando “Diria que Frederico Varandas, cada vez que fala, não faz bem a ninguém. Cada vez que não fala, o Sporting fica mais forte", confessando que pode, indiretamente, prejudicar o Clube de Alvalade.
Referindo-se à presença de Rúben Amorim no Sporting, “Este trajeto com Rúben Amorim tem sido um trajeto de sucesso, em quatro anos duas vezes campeão, embora há dois anos o Sporting tenha ficado em quarto lugar. O que é certo é que nós vamos ver, no futuro, o que é que vai ser o Sporting sem Rúben Amorim e depois de Rúben Amorim”, não deixando de lado a possibilidade do comandante dos leões rumar a outro clube no final da época desportiva.
No entanto, não deixou de lançar críticas à decisão tomada no momento da contratação do técnico leonino. Recorde-se que o emblema verde e branco não estava, nessa altura, na melhor condição financeira "Ninguém dá 10 milhões assim de caras por um treinador para vir para o Sporting. Eu acho que não teve nada de irracional isto, mas o homem - Frederico Varandas - tinha razão, claro que tinha razão, mas ele que não faça outra vez isto de dar dez milhões por outro”.