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0Carlos Barbosa da Cruz abordou no seu mais recente artigo de opinião os ganhos dos últimos cinco anos da administração do Porto. Este bolo que equivale, em salários e bónus, a mais de 13 milhões de euros ou seja 5,4 vezes mais do que os ganhos do Sporting (saiba mais AQUI).
“As mais elementares regras de governance e sustentabilidade societárias apontam para o claro exagero destes números, face à sua situação líquida e aos resultados obtidos; não esqueçamos que esta premiada administração é a mesma que sujeitou o clube a um pouco abonatório fair play financeiro e aumentou o passivo para além dos 500 milhões de euros”, começou por referir o comentador.
"Falando de uma sociedade aberta, cotada em bolsa, existe claramente uma afetação desproporcional de valor para remunerar a gestão em detrimento de outros stakeholders ou da sociedade; pergunto qual é o sentimento de um investidor que vê as suas ações a definhar e o bolso dos administradores a engordar. A CMVM deveria estar atenta a estes desvios, mas, prudente silêncio", continuou.
“Não entendo a passividade resignada com que os adeptos e sócios do Porto assistem a este exercício anual de devoção mercenária. Se isto acontecesse no Sporting – que não acontece – haveria um natural motim associativo. O Porto é como a Bela Adormecida; está em estado de necrose letárgica, à espera do beijo do príncipe encantado”, terminou, em comparação.
A SAD do Porto apresentou o terceiro maior prejuízo da sua história, cifrado em 47,6 milhões de euros. Nesta lista incluem-se alguns dos exercícios que levaram os dragões a ficar sob a alçada do acordo de fair play financeiro com a UEFA, do qual a sociedade saiu em julho deste ano (Saiba mais AQUI).