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Milhões da Arábia? Não, obrigado! Pilar do Sporting recusa assinar com o Al Hilal de Jorge Jesus
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0André Pinotes Batista recordou a derrota do Sporting na Supertaça frente ao Porto (4-3, após prolongamento). Na sua coluna de opinião no jornal Record, o deputado do PS escreve um texto intitulado 'Roda-viva', onde faz um balanço das primeiras semanas da nova temporada. O conhecido adepto do Clube de Alvalade fala em "desperdício clamoroso" no desaire diante dos azuis e brancos, mas salienta que os leões são a melhor equipa em Portugal, elencando os inúmeros problemas existentes nos rivais.
"O desperdício clamoroso do Sporting na final da Supertaça às mãos da soberba; o desencanto generalizado do ‘tribunal da Luz’ com o inefável Roger Schmidt; os fortes abalos que a tempestade Conceição ainda provoca no Dragão e o despedimento de Daniel Sousa, sem que ao comando dos arsenalistas tenha somado qualquer derrota, são apenas os primeiros sinais de uma época escaldante", começou por escrever.
"Ao Sporting que tem talento, espírito de grupo, métodos de trabalho, boas lideranças em todas as frentes e um modelo de jogo funcional, recomenda-se que ignore a desgraça por entre as linhas inimigas. Se o Benfica mantem o inefável Schmidt, permitindo a saída de João Neves, Rafa e – provavelmente – Neres, o que deve o Sporting fazer? Trabalhar", questionou.
"Se no Porto a têmpera camufla a única equipa dos escalões do futebol profissional que não contratou qualquer atleta, o que deve o Sporting fazer? Trabalhar ainda mais. Se em todos os outros emblemas o campeão nacional é – muito naturalmente – o adversário mais desejado para saltar para a ribalta, o que deve o Sporting fazer? Isso mesmo, adivinhou".
"De fato de gala e brilhantina, o conjunto que ainda hoje melhor futebol joga em Portugal já desperdiçou um título. Tal facto tem de servir para vestir o fato da humildade, o que, aliás, parece – pelo que se viu na primeira demonstração frente ao Rio Ave – ter sido o caso. A segurança, a previsibilidade, a disciplina e a solidez não apaixonam, mas perduram e fazem perdurar. As praias mudam, mas as montanhas raramente saem do lugar. Rirá por fim que mais trabalhar", completou André Pinotes Batista.