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0Frederico Varandas deixou rasgados elogios a Rúben Amorim, em declarações na Thinking Football Summit, organizada pela Liga. O dirigente máximo do Clube de Alvalade foi questionado sobre a continuidade de Rúben Amorim ao leme dos leões, mas o Presidente optou por não dar uma resposta concreta.
"Não sei. Todos os anos dizem que ele vai embora e todos os anos ele continua aqui", começou por dizer, abordando a forma como comunica com o técnico e com Hugo Viana: "Falamos todos os dias e várias vezes mas falar só desse trio é injusto. Percebo porque são as pessoas que estão a dar a cara mais vezes... Mas não existe só o Frederico Varandas. Existe sim um treinador, existe um diretor desportivo, mas existe também a minha equipa, a minha equipa diretiva", salientou.
"Sou apenas a pessoa que, infelizmente, tem que dar a cara mais vezes. Se pudesse, dava menos. E, de facto, a nossa equipa, este Sporting é um Sporting forte, pujante. Gostaria de ter crescido, enquanto criança, adolescente, com um Sporting assim. Não vou mentir. Não me recordo de ver um Sporting com esta pujança, esta força e esta organização. E isto acho que se nota no dia-a-dia. Nota-se nas crianças. Nota-se nos nossos adeptos", concluiu.
Rúben Amorim chegou ao Sporting em março de 2020, oriundo do Braga, num negócio que custou aos cofres verdes e brancos qualquer coisa como 12 milhões de euros, já com ‘juros’ incluídos. Desde então, o técnico liderou 218 encontros, tendo vencido 152, empatado 33 e perdido 33, sendo uma das grandes figuras dos verdes e brancos nos últimos anos.
Ao comando do Sporting, Rúben Amorim conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), duas Taças da Liga (2020/21 e 2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021). O treinador tem contrato com o Clube de Alvalade até junho de 2026 e uma cláusula de rescisão de 20 milhões para emblemas estrangeiros e 30 para clubes nacionais.
Em análise à situação do Clube de Alvalade, o analista considerou que há carências evidentes na equipa técnica dos verdes e brancos
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0O analista Rui Malheiro, no seu espaço de opinião no diário desportivo Record, dirigiu críticas ao discurso proferido pelo Presidente Frederico Varandas durante a gala de entrega dos Prémios Stromp de 2024. Malheiro apontou, em particular, a desvalorização feita a jogadores do Sporting e questionou a preparação de João Pereira, nomeadamente ao nível da comunicação.
"Frederico Varandas também desamparou o plantel, quando sobrevalorizou a ausência por lesão de jogadores que circunscreveu como titulares indiscutíveis, chegando a destacar o número de golos e de assistências de Nuno Santos e Pote em conjunto, o que implica o rebaixamento de outras opções que, neste momento, estão a ser prioritárias, e será com elas que o Sporting terá de vencer em Barcelos no próximo domingo", referiu, inicialmente.
"O que contraria o discurso de João Pereira e de Tiago Teixeira, que não têm procurado encontrar desculpas nas ausências de Nuno Santos, Pote, Morita, Bragança ou Inácio, e, sobretudo, o caminho comunicacional que Ruben Amorim erigiu durante o seu reinado de ouro, e que inequivocamente contribuiu para que quase todos se fossem metamorfoseando em futebolistas mais habilitados ao perceberem que contavam. Mesmo quando não eram utilizados".
"A adição de incoerências esdrúxulas prosseguiu nas referências politicamente amargas e mordazmente culpabilizadoras a Ruben Amorim, definindo a sua saída para o Manchester United como abrupta e claramente solitária, escapando à cláusula que o presidente também assinou, e à explicação de que não contratou um treinador fora de Alvalade porque este precisaria de tempo para treinar e para se adaptar".
"Só que Pereira, mesmo sendo uma opção interna, nunca poderia ser um émulo do antecessor. E, obrigatoriamente, também necessita de tempo para treinar – o que tem faltado a todos os técnicos envolvidos nas competições europeias – e, principalmente, para se ajustar a um plantel que desconhecia e a uma realidade competitiva que obriga a um conhecimento, a uma argúcia tática e a uma capacidade comunicacional que ainda não possui, até porque a Liga 3 e a Liga Revelação estão num planeta longínquo da divisão maior, e infinitamente distante da superlativa Liga dos Campeões".
Jogador que já esteve na agenda do emblema verde e branco esteve em destaque no encontro da 15.ª jornada com um golo e uma assistência
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0Leonardo Lelo foi o melhor em campo na vitória do Casa Pia sobre o Arouca, no 125.º jogo com a camisola dos gansos. O jovem lateral, que já esteve no radar do Sporting, esteve em evidência no encontro, numa partida onde apontou o segundo golo do jogo e fez uma assistência.
Os arouquenses até entraram melhor, com mais posse de bola, mas caíram na armadilha do contra-ataque casapiano. Aos 19 minutos, uma assistência perfeita de Nuno Moreira permitiu o chapéu perfeito de Livolant para o 1-0 e, dois minutos depois, o extremo voltou a mostrar grande capacidade de passe, oferecendo o 2-0 a Leonardo Lelo.
Alfonso Trezza ainda reduziu aos 63 minutos, após um excelente trabalho de Jason, devolvendo a esperança ao Arouca, mas a equipa da casa tinha outros planos. Já perto dos 90, Lelo cobrou um pontapé de canto e Obeng saltou mais alto para selar o triunfo.
De recordar que, no verão passado, o Casa Pia deixou bem claro o que cada clube precisava de pagar para levar o jogador, com a SAD casapiana a exigir 3,5 milhões de euros a qualquer dos interessados, como acima mencionado. Os leões, liderados por Frederico Varandas, decidiram não avançar para a contratação.
Em 2024/25, Leonardo Lelo – avaliado em 3,5 milhões de euros – realizou 16 jogos: 15 na Liga Portugal Betclic e um na Taça de Portugal, contabilizando um golo três assistências, confirmando ser peça importante do Casa Pia, clube com o qual tem contrato até junho de 2025.
Em análise ao panorama do Clube de Alvalade, analista de futebol criticou a postura do Presidente face aos últimos acontecimentos
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0No seu espaço de opinião no diário desportivo Record, o analista Rui Malheiro avaliou o discurso proferido pelo Presidente Frederico Varandas na gala de atribuição dos Prémios Stromp de 2024, focando-se na fase atual do Sporting sob o comando de João Pereira.
"Frederico Varandas aproveitou a gala dos Prémios Stromp para quebrar o seu estrepitoso silêncio, mas dificilmente podia rubricar tantos autogolos comunicacionais para explicar um equívoco rotundo numa tomada de decisão presidencialista, a fazer rememorar a luz que Vieira viu uma madrugada no Seixal, da qual é responsável singular", começou por referir.
"O Presidente dos leões não ajudou João Pereira, o tal que chegaria em poucos anos à elite do futebol mundial, e a sua equipa técnica, ao menorizar ainda mais um treinador contundentemente fragilizado, quando revelou que este não queria assumir tão precocemente as funções para o qual o escolheu. O que agora define como um presente envenenado".
Assim sendo, afirma que "Frederico Varandas preocupou-se em encontrar desculpas para as derrotas da era João Pereira, não se centrando na avaliação do trabalho que tem vindo a ser efetuado ou na forma a roçar o soporífero como a equipa joga. Mas, no futebol, ao contrário do que muitos pensam, o mais importante é perceber porque se ganha ou se perde".
"Basta olhar para a forma como o Sporting venceu pela margem mínima a Boavista e a Santa Clara (após prolongamento) para perceber que uma máquina trituradora foi devastada em um mês. E mesmo que Pereira e Teixeira vejam sinais de evolução, fugindo a qualquer explicação sobre a degradação, os leões mostram-se demasiado titubeantes para um ciclo que envolve Gil Vicente (fora), Benfica (casa), Vitória Guimarães (fora) e Porto (neutro)"