
A boa e tranquila vitória sobre o Boavista só não soube ‘a pato’ porque Sp. Braga e Rio Ave também ganharam e dessa forma continuámos a ter apenas uma ‘certeza’, a 12 jornadas do fim: andaremos nesta luta a três pelo 3.º lugar pelo menos mais umas jornadas, até que um ou dois adversários quebrem (esperando e desejando que não seja o Sporting a cair). Mas para que esta luta não ganhe outros protagonistas, e a tornem ainda mais perigosa, importa o Sporting vencer o Famalicão na próxima ronda, deixando os do norte arredados das contas. E, claro, duas semanas depois é fazer o mesmo em Guimarães e tirar, igualmente, os do Vitória da luta europeia. Infelizmente, este é o nosso único objetivo para 19/20.
1 – É assim tão importante ficar em 3.º lugar? Claro que sim, porque essa é a posição que vale entrada direta na fase de grupos da Liga Europa 20/21, dado que os finalistas da Taça de Portugal são Benfica e FC Porto. Evitar as rondas preliminares desta prova é o garante de uma pré-temporada feita de forma a consolidar ideias com tempo. O 4.º lugar já obriga a competir a sério ao fim de cinco/seis semanas de treino e o 5.º lugar significa entrar na segunda ronda de qualificação e jogar logo a 23 de julho, com um máximo de quatro semanas de treino. Muito perigoso para o desenrolar da época seguinte.
2 – A pontuação final do Sporting 19/20 será, muito provavelmente, a mais baixa desde o regresso da Liga ao formato de 18 competidores (esta é a sexta época). A equipa está apenas a um empate de garantir desde já menos pontos que na temporada passada (74), uma vez que joga agora para um máximo de 75. Pior só em 16/17 (70 pontos) e realisticamente é difícil antever que Silas consiga, pelo menos, 10 triunfos e um empate nos 12 jogos que restam. Assim, já que em termos do acumulado de pontos o cenário vai ser muito negro, pelo menos que se salve a posição final.
3 – Nos momentos maus o apoio de Sócios e adeptos é determinante. Por saber que assim é não consigo encontrar explicação para a contínua afronta da administração da SAD aos clientes do futebol. A entrada dos espectadores por algumas das portas do Estádio começaram a tornar-se num suplício desde a época passada, quando a ‘experiência’ Miguel Cal redundou num ‘chegue uma hora antes’ a um estádio moderno no qual se demorava, em média, dez minutos para entrar. Agora, com a revista ao calçado dos adeptos, entramos no patamar de ‘experiência inesquecível’. Vá lá que não choveu nem quinta-feira nem domingo… Quando a média de espectadores no ‘José Alvalade’ já anda abaixo do número de Gameboxes vendidas para 19/20, a administração da SAD tenta disfarçar o cenário com a oferta de um número histórico de convites. Isso é solução… ou ilusão? Pensem nisso.











Paulo vieira
E eles importam-se alguma coisa com isso? Se ficarem em 4º a culpa é do Bruno se ficarem em 5º a culpa é do Bruno e dos suores frios de Alcochete, eles querem cá saber. O que eles precisam é de ganhar tempo até estarem reunidas as condições para o Rogério Alves poder finalmente entregar a SAD aos seus amigos/clientes. Esse é o único assunto em agenda, o resto são fait-divers para os irem mantendo como os coitadinhos que corajosamente tentam livrar o clube de cair nas mãos da escumalha.