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0O dono do Chelsea, Todd Boehly, ainda não desistiu de comprar, pelo menos, parte da SAD do Sporting. Em conversa exclusiva com o Leonino, Nuno Correia da Silva, antigo representante da Holdimo na administração da SAD leonina, viu esta possibilidade como uma “situação bizarra”.
“A entrada de um clube no capital de outra, acho que é uma situação bizarra por si mesmo. Os clubes são adversários, todos eles. não acho que o Sporting seja menos que o Chelsea. Não vejo o Sporting a ser o clube B do Chelsea, do Manchester, do que é que seja”, começou por afirmar.
Nuno Correia da Silva revelou que não consegue “perceber o racional da venda”, devido à situação financeira do Clube de Alvalade: “Um clube investir no outro, não tendo dividendos, não tendo expetativa de proveitos, tem de perceber qual é o racional. Se é para ter a maioria, obviamente não concordo”, atirou antes de se debruçar sobre a opção de sociedade minoritária.
"Portanto, não é um investimento com o fito de depois tirar dividendos das ações que move o Chelsea. Não sendo um mecenas, porque há quem ajude os clubes por costa, agora não faz sentido um clube estar a ajudar o outro. Isso é uma contradição”, salientou antes de prosseguir o raciocínio.
“Pode haver investidores que por razões diversas, decidem investir nesse clube. Mas no espírito de mecenas muito focados numa recompensa por aquilo que acham que a organização dá a sociedade. Um clube, investir no outro, não tendo dividendos, não tendo expetativa de proveitos, tem de perceber qual é a lógica”, acusou o antigo administrador da SAD leonina.
“Se não é para ter a maioria, o que é que pode mover o Chelsea ou outro clube qualquer, ir para o capital social, porque o nosso, código das sociedades comerciais, não dá direitos praticamente a nenhum dos sócios minoritários. Não encontro nenhuma razão para esta venda”, concluiu.