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Jogadores
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Nascido a 8 de maio de 1987, Fito Rinaudo é um ex-futebolista que representou as cores do Sporting durante três temporadas, entre 2011/12 até ao início de 2013/14. O aguerrido médio-defensivo realizou 52 jogos de leão ao peito, tendo apontado dois golos. Infelizmente, não venceu nenhum título pelo Clube.
Fito Rinaudo iniciou o seu percurso no mundo de futebol a jogar pela formação argentina do Gimnasia y Esgrima, clube da zona de La Plata, em 2006. Mas, em 2008, o então jovem médio fez a sua estreia como sénior, aos 21 anos, afirmando-se rapidamente como a primeira opção para trinco.
O crescimento do jogador foi repentino e começou a chamar atenções no futebol argentino, mais ainda quando, em 2009, o então treinador da seleção albiceleste, Diego Maradona, o convocou para representar a Argentina num jogo particular contra o Panamá. Assim, Fito Rinaudo fez a primeira das suas cinco internacionalizações.
Em junho de 2011, após a descida de divisão do Gimnasia y Esgrima, Fito Rinaudo estava em busca de novo clube e o principal interessado foi o Sporting, que pagou ao clube de La Plata 525 mil euros por metade do passe do argentino e ofereceu ao jogador um contrato de quatro anos com uma cláusula avaliada em 25 milhões de euros. Rapidamente se afirmou nos leões de Domingos Paciência, chegando a ser titular indiscutível.
Na época seguinte, 2012/13, o Sporting atravessava uma grave crise financeira e desportiva, que viria a ser a pior temporada do Clube, mas Rinaudo teve responsabilidades redobradas: o trinco nunca deu uma bola como perdida e vendo o seu esforço e determinação num momento difícil, Jesualdo Ferreira premiou o argentino com a braçadeira de capitão.
Em 2013/14, com a chegada ao plantel principal de William Carvalho, Fito Rinaudo perdeu espaço no plantel de Leonardo Jardim e, apesar dos elogios do técnico, pediu o empréstimo, visto que o trinco tinha o sonho de representar a seleção argentina na fase final do Mundial 2014. Assim, o Sporting cedeu o médio defensivo ao Catania para o resto da temporada.
Na temporada seguinte, em 2014/15, Fito Rinaudo saiu em definitivo para o Catania e rendeu aos cofres do Sporting 1 milhão e 600 mil euros. Após o seu tempo no campeonato italiano, o médio defensivo regressou ao Gimasia y Esgrima, o seu clube de infância por mais cinco temporadas e em 2019, transferiu-se para o Rosario Central, onde ficou até terminar a sua carreira em 2021.
O jogador italo-brasileiro mostrou ser um goleador nato ao serviço da equipa de Nuno Dias, fazendo as maravilhas dos adeptos no Pavilhão João Rocha
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Nascido a 6 de maio de 1985, Diego Cavinato é um jogador de futsal que representou a equipa do Sporting durante oito anos, entre as épocas 2015/16 e até ao início de 2023/24. Ao serviço do Clube de Alvalade, o ala realizou 341 jogos, onde marcou 340 golos que contribuíram para a conquista de seis campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal, quatro Taças da Liga, cinco Supertaças e duas Ligas dos Campeões. É, ainda, o maior goleador do Sporting nesta modalidade.
Cavinato iniciou o seu percurso no mundo do desporto aos 11 anos. Começou por praticar futebol, mas aos 16 trocou os relvados pela quadra, jogando pelo Futsal São Lourenço, clube da sua terra natal. Após duas temporadas, mudou-se para o Tapejara, emblema do Rio Grande do Sul.
Já em 2006, após uma época neste clube, Diego Cavinato chamou a atenção de emblemas no Velho Continente, onde acabou por assinar pelo Augusta, emblema do futsal italiano, onde se afirmou como uma das melhores figuras do campeonato. O ala viveu esta aventura e, após cinco temporadas, saiu para a equipa do Asti Calcio a 5, uma das equipas de topo da liga transalpina de futebol de salão, onde ganhou o seu primeiro troféu, uma Taça de Itália, em 2011/12. Representou esta mesma equipa entre 2010/11 e 2013/14 e na época seguinte transferiu-se para o Acquea e Sapone, onde apenas jogou uma temporada em 2014/15.
Com o final da época 2014/15, o Sporting considerou ser necessária uma revolução no seu plantel. A temporada não tinha corrido como desejado e os leões apenas conquistaram a Supertaça. Com um novo investimento, o Clube de Alvalade contratou três jogadores ítalo-brasileiros: Alex Merlim, Rodolfo Fortino e Diego Cavinato.
O investimento da equipa de Nuno Dias deu frutos, visto que em 2015/16 o Sporting venceu todas as competições domésticas, com grande ajuda de Cavinato, que apontou 41 golos em 42. Mostrou ser um goleador nato e o seu contributo apenas aumentou - e as conquistas também.
Diego Cavinato foi parte importante das duas maiores conquistas do futsal do Sporting: as Ligas dos Campeões de 2018/19 e 2020/21, onde até marcou na primeira final, que terminou com uma vitória por 2-1 ao Kairat Almaty e assim. Tornou-se, assim, numa das principais figuras do maior período de hegemonia do futebol de salão do Clube de Alvalade.
Infelizmente, Diego Cavinato não saiu do Sporting da melhor maneira. O jogador foi suspenso por três anos, em 2023, por um resultado positivo num teste de controlo anti-doping. Em declarações retiradas do jornal Público, o ala justificou o resultado da testagem. “No passado mês de hunho, e depois de mais de uma semana de paragem, provocada por um traumatismo craniano em treino, e sem qualquer má-fé da minha parte, tomei um medicamento acelerador do metabolismo para perder algum peso ganho devido à paragem”, afirmou.
Após a sua marcante passagem pelo Sporting, Diego Cavinato regressou ao seu país natal para representar o Guarany Espumoso e, na presente temporada, está ao serviço da equipa do Cerro Largo, onde até agora marcou três golos em três jogos.
Jovem jogador tardou a afirmar-se no plantel dos leões e a relação com os Adeptos apenas azedou quando se transferiu para o rival encarnado
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Nascido a 5 de maio de 1986, Yannick Djaló é um ex-futebolista que representou o Sporting por cinco épocas e meia, entre 2006/07 e 2011/12. Vindo da Academia de Alcochete, o avançado realizou 156 jogos pelo plantel principal dos leões, onde apontou 34 golos e venceu duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira, a jogar de verde e branco.
Yannick Djaló nasceu na Guiné-Bissau, mas rapidamente se mudou para Portugal, onde começou a dar os seus primeiros toques na bola, ao serviço da equipa de iniciados do Estação, da Covilhã. Mas rapidamente deu nas vistas e, após duas temporadas ao serviço do clube do distrito de Castelo Branco, foi chamado para integrar a equipa de juvenis do Sporting, em 2001/02.
Com apenas 16 anos, foi aposta de Laszlo Boloni num jogo particular contra o Alverca e acabou mesmo por marcar, o que lhe valeu uma grade de “Coca-Colas” por aposta com o técnico romeno. Nas temporadas seguintes, dividiu o seu tempo entre os juniores e a equipa B, até que em 2005/06, na sua primeira temporada como sénior, foi emprestado à formação do Casa Pia, que disputava o seu futebol na segunda divisão portuguesa. Ao serviço dos gansos, Djaló marcou 16 golos em 26 partidas disputadas.
Na temporada 2006/07, Yannick Djaló foi chamado para integrar a equipa principal do Sporting, pelo treinador Paulo Bento, que já o conhecia de ter treinado o jogador no plantel de juniores. Nesse mesmo ano, o avançado foi opção regular, marcando seis golos e seis assistências em 35 jogos disputados e contribuiu para a conquista da Taça de Portugal.
Ao longo do seu percurso pelo Sporting, Djaló mostrou ter qualidades técnicas, principalmente na velocidade, e apesar de ser sempre opção regular para todos os treinadores que passaram pelo Clube, o extremo tardou em afirmar-se, seja por lesões ou momentos de forma irregulares, o que fez com que a direção de Alvalade o quisesse transferir para o Nice, em 2011/12. O negócio acabou por cair por terra quando alguma da documentação entrou com atraso e o emblema francês recusou pagar o milhão de euros que tinha acordado pelo jogador.
Com este caso em tribunal, no reabrir do mercado de transferências, Yannick Djaló mudou-se para o outro lado da Segunda Circular, sendo um pedido especial do técnico Jorge Jesus, que dizia transformar o jogador num dos melhores do campeonato português. Mas as promessas do treinador do Benfica foram em falso, visto que Djaló apenas realizou cinco jogos essa temporada.
Mesmo contratualmente ligado ao Benfica, Djaló não voltou a vestir a camisola dos encarnados, sendo emprestado a equipas como o Toulouse, San José Earthquakes e Mordovia Saransk. Quando o seu contrato acabou, fez as malas para o campeonato tailandês, onde jogou no Ratchaburi por duas temporadas, mais uma em que esteve emprestado ao Vitória de Setúbal, terminando as suas últimas temporadas como jogador de futebol, sem ter qualquer expressão nos emblemas que representou.
Conhecido pela sua raça e determinação, central foi nascido e criado no Clube de Alvalade, onde chegou mesmo a ser capitão dos leões
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Nascido a 3 de maio de 1976, Beto Severo é um ex-futebolista que representou o Sporting por nove épocas e meia, entre as temporadas 1996/97 e 2005/06. Formado em Alvalade, o antigo defesa-central apontou 25 golos em 315 jogos de leão ao peito, onde ainda conquistou duas Ligas Portuguesas, uma Taça de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.
Natural de Lisboa, Beto Severo iniciou a sua carreira futebolística ao serviço do CAC , na equipa de infantis do clube de Odivelas, mas não ficou por lá muito tempo. Ao chegar ao escalão de juvenil, o central entrou pelas portas do Sporting. Em Alvalade, a sua raça e capacidade técnica impressionaram os selecionadores jovens da seleção portuguesa, sendo convocado para o Mundial sub-20 de 1995 e, no ano seguinte, para os Jogos Olímpicos de 1996.
Ao atingir a idade de sénior na equipa do Sporting na temporada 1994/95, o Clube emprestou Beto à formação do segundo escalão do futebol português do União de Lamas e, no ano seguinte, foi novamente cedido, desta vez ao Campomaiorense, onde foi treinado por um dos símbolos máximos dos leões, Manuel Fernandes.
Na formação alentejana, disputou 19 jogos e marcou um golo, números que, na temporada 1996/97, lhe valeram o regresso a Alvalade, desta vez ao serviço do plantel principal. Pelo Sporting, estreou-se na equipa A numa derrota por 2-0 frente aos franceses do Metz, em partida a contar para a Taça UEFA. Beto, rapidamente, mostrou as qualidades do seu futebol, tal como já o tinha feito nos escalões de formação, e o técnico Robert Waseige apostou no jovem para ser a peça central da defesa dos leões, tirando o lugar do experiente Marco Aurélio.
A temporada 1999/00 foi mesmo de sonho para Beto Severo. O central formou uma brilhante dupla defensiva com o brasileiro André Cruz e foi uma das principais figuras do plantel que terminou com um jejum de 18 anos sem campeonatos para o Sporting, que lhe valeu a presença no Euro 2000, a sua primeira convocação para uma fase final de uma prova internacional.
Na temporada 2001/02, alcançou um novo patamar no seio do Clube. O técnico Laszlo Boloni elegeu Beto para ser o novo capitão do Sporting, ocupando a função anteriormente desempenhada por Pedro Barbosa. Para além de um feito pessoal, o central conquistou uma dobradinha, ao se ter sagrado, novamente, campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal.
Assumidamente Sportinguista e a capitanear o seu Clube de coração, Beto fez a transição do antigo para o novo Estádio José Alvalade. O defesa estava a concretizar o seu sonho de criança e, entretanto, chegou a assumir: "O meu grande sonho de menino quando cheguei a Alvalade não era ir para o Real Madrid ou outro clube europeu, mas sim chegar à 1ª equipa do Sporting”. E os blancos chegaram mesmo a avançar pelo jogador, mas o amor à camisola falou mais alto.
Beto acabou mesmo por sair no decorrer da temporada 2005/06 para o Bordéus, a mando do treinador Paulo Bento, o que não lhe deu a oportunidade de realizar outro dos seus objetivos pessoais: "Queria ter feito a carreira toda no Sporting, mas fui empurrado", relatou o antigo jogador numa entrevista dada recentemente ao podcast '90+3'.
Após a saída do Sporting, Beto realizou mais seis temporadas de futebol profissional, ao serviço do Bordéus, Recreativo de Huelva, Belenenses e Alzira e, com o terminar da sua carreira enquanto futebolista, regressou a Alvalade em 2011, como diretor de relações internacionais. O antigo central fez também parte da direção de Bruno de Carvalho e foi dos poucos membros que não fez parte do despedimento coletivo de 2017. Mas não ficou muito tempo longe do Clube, ao ser chamado por Sousa Cintra para desempenhar funções na academia, no pós-crise de 2018 e, mais tarde, como team manager do plantel principal da presidência de Frederico Varandas.