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Jogadores
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Nascido a 29 de abril de 1982, Carlos Martins é um ex-futebolista que representou o Sporting por cinco épocas e meia, entre 2000/01 e 2006/07. O antigo médio ofensivo formado em Alvalade realizou 98 jogos pelos leões, nos quais apontou 13 golos e, ainda de Listada verde e branca, venceu uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Natural de Oliveira do Hospital, Carlos Martins iniciou o seu percurso no futebol de formação num emblema da sua terra natal, o Tourizense. Vendo as suas habilidades e no jogador que se podia tornar um dia, o seu pai convenceu o jovem a mudar-se para Lisboa, para jogar na equipa de infantis do Sporting.
Assim que chegou a Alvalade, Carlos Martins foi um caso de sucesso, foi internacional por Portugal em todos os escalões de formação e quando chegou ao seu ano de júnior, já era considerado uma das maiores promessas do Sporting e do futebol nacional. Já como sénior a representar a equipa B na temporada 2000/01, Augusto Inácio decidiu premiar os bons desempenhos do jovem e chamou-o a jogo para a sua primeira partida ao serviço do plantel principal dos leões, contra o Alverca.
Na época seguinte, acabou por não fazer parte dos planos de László Boloni e foi emprestado à equipa do Campomaiorense, numa cedência marcada por problemas disciplinares. Regressou ao Sporting em 2002/03, a tempo de conquistar o seu único troféu ao serviço dos leões, a Supertaça Cândido de Oliveira, mas logo depois, o técnico romeno voltou a emprestar o jogador, desta vez à Académica de Coimbra.
Pela primeira vez no plantel do Clube de Alvalade, Carlos Martins fez a sua primeira época completa ao serviço do Sporting, na temporada 2003/04, treinado por Fernando Santos e na época seguinte, já com José Peseiro ao comando, aumentou a aposta no jovem médio, que correspondeu com sete golos e sete assistências em 31 jogos.
O treinador que se seguiu no Sporting foi Paulo Bento, e o antigo jogador dos leões manteve a aposta em Carlos Martins, mas ao fim de duas épocas e meia, o técnico perdeu a paciência com o jogador: eram sucessivos os problemas físicos e disciplinares do jovem médio ofensivo. Assim, o Clube fechou-lhe as portas e transferiu-o para o emblema do Recreativo de Huelva, dando por terminada a sua passagem por Alvalade.
Em apenas uma época de moderado sucesso em Huelva, Carlos Martins voltou a Portugal para representar o eterno rival do Clube onde foi formado, o Benfica, por onde ficou durante quatro temporadas e mais uma em que esteve emprestado pelos encarnados ao Granada, de 2008/09 até 2012/13. Antes de dar a sua carreira como terminada, completou o ciclo dos três maiores emblemas de Lisboa, quando foi praticar o seu futebol ao serviço do Belenenses nas épocas 2014/15 e 2015/16.
Apesar de nunca ter representado a sua seleção numa grande competição internacional, Carlos Martins completou 17 jogos por Portugal, onde apontou dois golos e conseguiu ser um dos chamados por José Romão a representar Portugal nos Jogos de Atenas em 2004.
Antigo defesa da turma verde e branca, teve a sua passagem por Alvalade marcada por um grave erro de arbitragem e tornou-se rosto da revolta Sportinguista
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Nascido a 25 de abril de 1981, Pedro Silva é um ex-futebolista que representou a equipa do Sporting durante três anos, entre as épocas 2007/08 e 2009/10. O antigo defesa lateral brasileiro fez 44 jogos pelos leões, nos quais apontou um golo e, ainda em Alvalade, celebrou a conquista de uma Taça de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.
Apesar de ser natural de Brasília, Pedro Silva iniciou o seu percurso futebolístico ao serviço do Atlético Mineiro, no escalão sub-13, onde rapidamente se fez mostrar ao universo do futebol brasileiro. As suas promissoras exibições chamaram a atenção de um dos maiores emblemas do seu país, o Palmeiras, que em 1997, o contratou para jogar na equipa sub-18.
Ao chegar ao escalão sénior do “verdão”, Pedro Silva não foi muitas vezes opção. O lateral dava a sua contribuição ao jogo a partir do banco e, por várias ocasiões, era suplente não utilizado. Mas o Palmeiras viu a qualidade do jogador e não desistiu dele: para ganhar mais minutos de jogo, o clube emprestou Silva a emblemas como o Figueirense, Vitória da Baía, Internacional e a Académica de Coimbra.
Em 2006, Pedro Silva sai novamente do Palmeiras, mas desta vez a título definitivo, transferindo-se para o Santos, onde em 18 jogos apontou três golos. Acabou por fazer novamente as malas e, na época seguinte, mudou-se de volta para São Paulo e passou a representar o Corinthians, clube onde apenas fez meia temporada, visto que foi contratado para o Sporting no mercado de inverno de 2008.
Durante a Presidência de Soares Franco, Pedro Silva foi contratado para ser o lateral-direito da equipa do Sporting e pertenceu ao plantel que venceu a Taça de Portugal contra o Porto na época 2007/08. A época seguinte até começou de forma positiva, com a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, mas foi noutra final que o brasileiro ficou na memória dos adeptos do Clube de Alvalade.
Na final da Taça da Liga desse mesmo ano, o Sporting encontrou o seu eterno rival Benfica. O jogo estava a correr de feição aos leões que estavam em vantagem graças ao golo de Bruno Pereirinha (11’), mas o árbitro do encontro foi o protagonista da partida: Pedro Silva, fora da sua área, recebeu a bola de peito e Lucílio Baptista, com um erro crasso, assinalou penálti para o Benfica. O lateral brasileiro nem quis acreditar e cresceu para o juiz do encontro, que o expulsou.
O jogo seguiu para os penáltis, que o Benfica levou de vencidos, mas Pedro Silva continuou a dar que falar. Num momento que vive na memória dos Sportinguistas, o brasileiro recusou receber a medalha de vencido e, quando a mesma lhe foi entregue em mãos, mandou-a para longe e deixou-a em pleno relvado do Estádio do Algarve.
Pedro Silva manteve-se mais uma época no Sporting, mas com a chegada do técnico Paulo Sérgio perdeu espaço no plantel e foi posto a treinar à parte. Na época 2010/11, o Clube emprestou o jogador ao Portimonense, naquela que foi a sua última época em Portugal, antes do seu regresso ao futebol brasileiro.
Com 33 anos, Pedro Silva terminou a sua carreira enquanto futebolista ao serviço do emblema do CSA, clube que na época nem se encontrava em nenhuma das quatro competições nacionais do Brasil e apenas jogou campeonatos regionais. Na temporada 2014/15, foi contratado para ser o treinador-adjunto do Portimonense, função que desempenhou até à época 2017/18.
Guarda-redes uruguaio já viveu de tudo em Alvalade e os próximos capítulos da sua promissora carreira poderão passar por outro destino
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Franco Israel Wibmer, nascido a 22 de abril de 2000 em Nueva Helvecia, Uruguai, começou a dar que falar no mundo do futebol ainda nos escalões de formação do Nacional de Montevideo, sendo que ainda neste clube de tornou internacional jovem pelo seu país. Em 2022, assinou pelo Sporting, acumulando para já 53 partidas de leão ao peito, mas em Alvalade já teve 'várias vidas'.
Israel iniciou a sua formação no Club Artesano, onde jogou entre 2009 e 2015, antes mesmo de ingressar no Club Nacional, clube no qual atua Sebastián Coates, eterno capitão do Sporting que continua a deixar muitas saudades depois da sua saída surpresa, em 2024.
A Juventus apercebeu-se cedo do talento do guardião uruguaio e contratou-o em 2018 para integrá-lo nos escalões de formação. Em Itália, jogou principalmente na equipa sub-23, participando na Serie C. Ao todo, neste plantel realizou 58 jogos e, apesar de algumas chamadas à equipa principal, não chegou a estrear-se oficialmente.
Em julho de 2022, transferiu-se para o Sporting, a troco de 650 mil euros, assinando um contrato válido por cinco anos, com uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros. Inicialmente contratado como alternativa a Antonio Adán, lugar que até então pertencia a João Virgínia, Israel teve a primeira sua oportunidade na Liga dos Campeões, entrando em campo após a expulsão do colega espanhol, num jogo contra o Olympique de Marseille. A boa exibição que realizou convenceu Ruben Amorim e, mais tarde, seguiram-se novos minutos.
Na época seguinte, Israel aproveitou uma lesão de Antonio Adán e assumiu a titularidade por 23 ocasiões. Grande parte delas registaram-se já na reta final da época, tendo sido assim importante para a conquista do título de campeões nacionais, bem como o segundo lugar na Taça de Portugal (com uma final perdida diante do Porto, por 2-1.
Esta época 2024/25, Franco Israel começou por ir alternando a titularidade com o recém-contratado Vladan Kovacevic, mas alguns erros e muita insegurança do guardião bósnio levaram a Direção a crer que o uruguaio seria a melhor opção para a primeira parte da temporada. No mercado de inverno, um dos investimentos feitos recaiu sobre Rui Silva, experiente guarda-redes português que chegou por empréstimo com opção de compra dos espanhóis do Real Bétis.
Agora, Israel está, uma vez mais, a passar mais tempo no banco do que em campo, tendo sido utilizado pela última vez em janeiro deste ano, no jogo diante do Bolonha, para a Liga dos Campeões. Aos 25 anos, ainda tem em aberto o seu futuro e, apesar do talento que demonstrou ter desde cedo, poderá ter, agora com Rui Silva no plantel, algumas dificuldades em afirmar-se em Alvalade.
É precisamente nessa linha que têm surgido rumores que o apontam à porta de saída, com os mesmos a acentuarem-se nas últimas horas depois de se ter sabido que Diego Callai, jovem guardião dos leões que é, por agora, a terceira opção de Rui Borges para a baliza, deverá renovar em breve.
Adversidades não travaram a sua carreira e o búlgaro tornou-se num dos grandes símbolos da história do emblema de Alvalade
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Nascido a 22 de abril de 1968, Ivaylo Iordanov representou o Sporting durante uma década, entre as temporadas 1991/92 e 2000/01. Ao serviço da turma verde e branca, o internacional búlgaro disputou 222 jogos e apontou 69 golos. Ainda como jogador dos leões, conquistou uma Liga Portuguesa, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Ivaylo Iordanov foi formado no clube da sua terra natal, o Rilski Sportist, onde fez também a sua estreia como sénior, na segunda divisão búlgara. O polivalente avançado foi, facilmente, o jogador de maior destaque da sua formação e apenas na sua terceira época já fez mexer o mercado.
No início da época 1989/90, transferiu-se do Rilski Sportist para o Lokomotiv Gorna, clube que jogava na divisão cimeira do futebol búlgaro, e, de novo, as suas exibições mostravam que estava talhado para palcos maiores. A representar um novo emblema, Ivaylo Iordanov tinha veia goleadora e tornou-se no melhor marcador do campeonato ao apontar 23 golos em 51 jogos. Para os lados de Portugal, as suas exibições não passaram despercebidas.
Na final da Taça de Portugal de 1994/95, Ivaylo Iordanov foi o herói do jogo ao marcar dois golos contra o Marítimo, numa partida que terminou 2-0 a favor dos leões, naquele que foi o seu primeiro troféu como jogador do Sporting. No início da época seguinte, levantou também a Supertaça Cândido de Oliveira, mas o título mais importante, chegou na época 1999/00, quando como capitão do emblema Leonino, se tornou campeão nacional, terminando um jejum de 18 anos sem vencer a competição.
O Sporting abriu também as portas de Iordanov para a seleção nacional do seu país. O avançado representou a Bulgária em 50 ocasiões diferentes e foi convocado para três competições internacionais: os Mundiais dos Estados Unidos (1994) e da França (1998) e também no Europeu de Inglaterra (1996).
A época 2000/01, foi a última de 'Iorda' enquanto jogador de futebol, o búlgaro terminou a sua carreira enquanto jogador do Sporting e ficou lembrado como um dos grandes capitães, que já passou pelo emblema Leonino e saiu com uma estatística curiosa: o avançado tornou-se no segundo estrangeiro a capitanear o Clube de Alvalade, depois do brasileiro Vagner Canotilho, na década de 1970. Após o término da sua carreira enquanto jogador, Iordanov voltou a casa, quando em 2001/02, regressa ao Sporting para ser treinador adjunto da equipa B, função que teve durante três épocas, até à temporada 2003/04.