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Futebol
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"Esta notícia deixa-nos uma saudade enorme. Ele, tal como o Jordão, era uma pessoa exemplar, com qualidade. Mostravam mesmo ter vontade de nos ensinar [os mais novos] e dar-nos exemplos do caminho a seguir, dos sacrifícios que teríamos de fazer para cumprirmos o sonho de ser jogadores. Foi sempre uma referência. Enquanto houver memória é das pessoas que não partem. Vai estar para sempre enquanto cá estivermos", começou por dizer.
"Na minha primeira temporada na equipa principal, ele, a meio da época, ficou como treinador/jogador e no último jogo da época, eu fiquei no banco de suplentes. A cerca de 15 minutos do fim, ele substitui-se e mete-me em campo. Penso que, naquele momento, quis deixar uma mensagem, quis dar um significado àquele momento. O experiente jogador a dar lugar aos jovens, ainda por cima eu era de Setúbal...".
"Era uma pessoa muito simples e não o digo pelo momento que agora vivemos, mas essa é mesmo a verdade. Era muito terra a terra, amigo, fácil de conviver. Um exemplo a seguir por todos nós que o idolatrávamos. Uma pessoa inesquecível", lembra Hélio Sousa.
“Ficou em nós tudo o que pudemos absorver com ele e com o Jordão e com muitos outros. Davam conselhos, falavam connosco. Mas eram tempos muitos diferentes. Havia um respeito enorme, mas não exigiam tratamentos diferenciados. Aprendemos muito com eles", apontou o técnico português de 54 anos.
Antigo defesa enaltece postura do presidente dos leões para com a figura histórica verde e branca
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"Tratei-o sempre por 'meu' amigo, 'meu' irmão, 'meu' companheiro e 'meu' chato. Pedia-me muitas vezes para que, depois dos treinos, ficássemos os dois no campo para ele treinar como é que se caía para 'arrancar' um penálti. Ele vinha com a bola e, quando chegava ao pé de mim, tocava a bola para o lado, eu nem lhe tocava e ele lançava o corpo para trás e caía, como se eu o tivesse rasteirado. E o próprio Manuel gritava penálti, penálti...", disse, lembrando, de seguida os jogos em Alvalade.
"Na bancada central (coberta) do antigo Estádio José Alvalade havia a tribuna presidencial, subíamos por um lado e descíamos pelo outro diversas vezes. A malta mais velha, três ou quatro jogadores, normalmente, ao fim da terceira subida e descida, ficava escondida lá em cima. Jimmy Hagan estava no relvado e o Manuel era um dos que muitas vezes ficava lá só para 'chatear' a cabeça aos outros para que voltassem a correr.
"O sentido de responsabilidade dele vê-se por aí, pois, até na corrida, ele estava preocupado com os companheiros de equipa. O Manuel Fernandes foi certamente para um lugar melhor. O Sporting teve muito cuidado com o Manuel Fernandes. Parabéns ao doutor Varandas pela forma como o ajudou nestes últimos anos. Levar a taça ao hospital foi um gesto de enorme humanismo e de gratidão por aquilo que o Manuel representava para o Clube", considerou
"Algo que representa o feitio e a personalidade do Manuel é que não tem só amigos do Sporting. Se falarmos com antigos jogadores do Benfica ou do Porto, todos se referem a ele com uma enorme amizade", concluiu. Francisco Barão esteve 16 anos ao serviço dos leões, como jogador e como treinador e treinador-adjunto. Enquanto atleta, disputou 150 jogos - entre 1973 e 1983 e venceu dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. No comando técnico (entre 2013 e 2019), fez 21 partidas e venceu oito (entre equipa B e sub-23).
Adeptos portugueses têm estado em festa nas ruas das cidades germânicas
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No Geórgia - Portugal (2-0), as emoções vividas pelos milhares de adeptos portugueses que fizeram eco um pouco por toda a Europa. Entre os festejos e os cânticos entoados, uma canção que a comunidade do Sporting dedica a Paulinho foi cantada em alto e bom som, mas desta vez aplicada a Cristiano Ronaldo.
“Eles até caem... se o Paulinho mostra os dentes”, uma versão de Freed from Desire criada pelos Sportinguistas como forma de homenagear o avançado de 31 anos, mas adaptada ao capitão do conjunto das quinas. Também vale destacar que, segundo o diário desportivo A Bola, o ‘camisola 7’ foi o nome mais lido em todas as camisolas dos vários adeptos que se encontravam na marcha.
Além disso, pessoas oriundas dos vários cantos do mundo deslocaram-se à Alemanha para ver o craque português em ação. É o caso de Javier, um mexicano que deixou a Copa América para estar pela primeira vez na presença de Cristiano Ronaldo. “Sei que o México até joga esta noite, mas era uma oportunidade única para ver Ronaldo. Vamos ficar pelo menos até aos oitavos de final”, declarou, com esperança de que o capitão luso pudesse observar um dos cartazes que pretendia levar para o estádio.
Apesar da época menos positiva em termos de títulos, Cristiano Ronaldo - atualmente com 39 anos de idade e avaliado em 15 milhões de euros – somou 51 encontros (4.477 minutos), nos quais apontou 50 golos e realizou 13 assistências esta época no Al Nassr sob o comando de Luís Castro.
Neste Europeu, o ex Sporting leva uma assistência na conta pessoal. Portugal vai agora recarregar baterias para o próximo embate na competição. Cristiano Ronaldo e companhia preparam-se para enfrentar a Eslovénia nos oitavos de final do torneio. O duelo está, assim, marcado para a próxima segunda-feira, dia 1 de julho e tem pontapé de saída agendado para as 20h00, no Deutsche Bank Park, em Frankfurt.
Extremo de 26 anos falou sobre o momento complicado que viveu no emblema brasileiro
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"É completamente diferente de Portugal ou do Brasil. Precisava de dar uma 'oxigenada' na minha carreira. Há um ano e meio saí do Sporting e optei por voltar ao Brasil, achei que seria o ideal para a minha carreira e para a minha vida. Entretanto, vim para o Qatar para voltar a desfrutar do futebol, pois o último ano foi complicado para mim," explicou Bruno Tabata.
"Estive seis anos em Portugal, dois deles no Sporting, onde aprendi muito. Ganhámos títulos e era nítido que eu desfrutava do futebol, mesmo que pudesse não jogar com a frequência com que desejava", refere o jogador de 26 anos.
"Apesar de a equipa [Qatar SC] não ter vivido uma boa fase no início, aqui, o jogador estrangeiro tem muito mais responsabilidades. Pega mais vezes na bola e tem de fazer jogadas decisivas. Mas não diria que é mais fácil. Houve grandes jogadores que foram para o Qatar ou para a Arábia Saudita e não fizeram a diferença", considera o ex-leão.
"Conheço bem a cultura portuguesa. Trabalhei com treinadores mais velhos, como o Vítor Oliveira [no Portimonense], e depois apanhei o Rúben Amorim [no Sporting] com 6 meses de carreira. O Hélio [Sousa, treinador do Qatar SC] é uma grande pessoa e um grande treinador, tem tudo para fazer um grande trabalho connosco", concluiu Tabata.
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