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Futebol

INACREDITÁVEL

As listas de dispensas eram uma coisa muito utilizada nos anos de 1990, quando o amadorismo ainda reinava no futebol

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

24 Ago 2020 | 17:26 |

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Antes da Lei Bosman (1995) era habitual os grandes clubes de Portugal elaborarem listas de dispensas em cada final de temporada. Por um lado, nem custos de aquisição nem salários eram muito elevados, logo era fácil o acordo clube-jogador para se colocar termo à relação; por outro, raramente se transferiam futebolistas para o estrangeiro dada a limitação que iria desaparecer a meio da década de 1990. Era um tempo em que imperava o amadorismo, mas, repito, como os custos associados às operações não eram muito significativos, era assim que se procedia.


Lembrei-me deste tempo de amadorismo quando ontem fui confrontado com a ‘lista de dispensas’ do Sporting, escarrapachada em todos os jornais desportivos, por força de uma exclusão de partes face aos convocados para seguirem para o estágio em Lagos. Há uma semana tinha dado uma pequena achega a este tema e em dado momento escrevi: “ Os possíveis interessados sabem agora estar a negociar excedentes, pelo que podem comprar em baixa, não pagando sequer verbas equivalentes às gastas pelo Sporting, ou podem negociar empréstimos vantajosos, sem obrigação de compra e até exigir alguma repartição de salários.”


Escrevi isto mas no fundo queria acreditar que a administração da SAD sabia mais, conseguia e iria fazer melhor. Sim, foi ingenuidade minha. De repente o quadro fica ainda pior e as consequências são evidentes: o Alavés só quer Battaglia por empréstimo, não estando sequer interessado em pagar uma taxa de cedência que se veja. Fica com a opção de comprar em junho de 2021 um médio de 29 anos (a um mês de fazer 30) por 5 milhões. Sabem quando tal opção será exercida por esse valor? Nunca. Por outro lado, há ainda que encontrar solução para Eduardo, que custou 3 milhões; para Camacho, que custou 5,6 milhões; para Rosier, que custou 5,26 milhões (mais o valor – 1,5 milhões - que o Sporting recusou em proposta concreta para vender o passe de Mama Baldé); para Ilori que custou 2,4 milhões. Só aqui, em contas sérias e não naquelas de brincar que o garoto Bernardo faz nos editoriais do Jornal Sporting, estão 17,76 milhões de euros! Estes jogadores foram contratados pela SAD hoje gerida por três cachopos que, com o dinheiro que não é deles, fazem experiências de investimentos , as quais só haviam testado há poucos anos, no Monopólio e no Football Manager.


Aceitando a ‘exigência´ de um treinador que vive a sua primeira experiência de montar um plantel, a SAD permite que Acuña e Palhinha sejam colocados a treinar à parte do grupo, porque Amorim só queria ter nesta fase os jogadores com que contará para a temporada 20/21, diz a explicação oficial. Lá está, o Sporting está a negociar a venda dos passes destes dois futebolistas mostrando o jogo aos possíveis interessados: quanto pagam por estes que não queremos? Isso seria apenas ridículo, não se tratasse de mais uma evidente demonstração do que é uma gestão danosa.

Cabe aqui perguntar qual o nível de responsabilidade atribuído a quem, no departamento de scouting, validou as aquisições de Rosier, Camacho, Eduardo e Ilori? Porque não falamos de aquisições ‘custo zero’. Estamos, sim, perante operações onerosas, algumas das quais ainda nem sequer liquidadas na sua totalidade. Podem dizer-me que num passado recente erros destes ou de tamanho ainda superior também foram cometidos. É verdade, mas quem estava à frente do scouting em 16/17 deixou de ser levado em conta daí em diante, precisamente por ter validado, entre outros, Alan Ruiz ou Spalvis. Vão dizer-me que a responsabilidade destas aquisições de Varandas foi de Raúl José, elemento que por acaso deixou de trabalhar para o Sporting? Ou foi de quem estava, e continua a estar, à frente do departamento?


Quem atira dinheiro para o ‘lixo’ desta forma não tem qualquer moral para se queixar da falta de recursos financeiros para dotar a equipa de melhores jogadores. Os recursos existem sempre, em maior ou menor quantidade, têm é de ser geridos com rigor, palavra desconhecida a quem administra atualmente a SAD. É muito fácil atirar areia para os olhos de Sócios e adeptos escrevendo que entre Setembro de 2018 e o dia de hoje o plantel do Sporting custa menos 18 milhões por ano. Claro. Saíram Nani, Gudelj, Bas Dost, Bruno Fernandes, Raphinha e Mathieu, entre outros. Por isso o Sporting passou de vencedor de duas taças para 4º classificado. Se o garoto Bernardo experimentar fazer as contas depois das saídas de Acuña e Battaglia até aumenta esse valor para mais de 20 milhões. Seria um Sporting campeão do ajustamento salarial não se desse o caso de continuar a custar cerca de 50 milhões, sem que se vislumbrem valores futebolísticos que justifiquem tamanha folha de pagamento. E o problema é que o propósito do Sporting é ser campeão nacional, não o campeão da redução orçamental. Quer dizer, o propósito para os Sócios e adeptos é o de ser campeão, porque para a administração o objectivo é ‘fazer melhor que na época passada”, e isso até deve ser fácil uma vez que a equipa nunca perdeu tantas vezes como em 19/20, e somar menos de 60 pontos é tarefa quase impossível.


Futebol

Rui Borges diz que craque do Sporting está bem: "Ia tirá-lo ao intervalo por causa de uma pancada?"

Após o empate frente ao Benfica (1-1), treinador esteve na conferência de imprensa para analisar a exibição verde e branca no dérbi eterno

Rui Borges falou sobre a situação física do 'camisola 17' e nega qualquer lesão por parte do futebolista do Sporting
Rui Borges falou sobre a situação física do 'camisola 17' e nega qualquer lesão por parte do futebolista do Sporting

05 Dez 2025 | 23:42 |

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Após o empate frente ao Benfica (1-1), Rui Borges esteve na conferência de imprensa para analisar a exibição verde e branca no dérbi. O técnico considerou o resultado "justo" e continua confiante na conquista do tricampeonato, além de ter referido que Francisco Trincão não tem qualquer lesão, apesar da "pancada" que sofreu.


"Na primeira parte, no cômputo geral, fomos melhores. Muito pelos primeiros 25-30 minutos. Acho que podíamos ter feito o 2-0 nessas situações de finalização. O Benfica tem dois lances, o golo e um cruzamento para a nossa área. Cresceram um bocadinho depois do golo, também com a ajuda do público. Falhámos um ou outro passe, mas nunca perdemos o equilíbrio. Na primeira parte fomos melhores. Na segunda parte, o Benfica esteve melhor no sentido em que teve mais bola. Nós não conseguimos. Falhámos muitos passes. Não estávamos com a energia tão boa como tivemos na primeira parte. Mesmo com uma nuance ou outra diferente do Benfica, que estávamos preparados para elas, fomos perdendo alguns timings de pressão, de posicionamento. Deixámos o Benfica aumentar o campo e empurrar-nos mais para trás. O Benfica tentou sempre acelerar mais o jogo, também com essa energia que vinha do público, de fora para dentro. Tem dois remates. O Benfica melhor com bola na segunda parte, mas sem criar grande perigo. Nós falhámos mais passes e mais leituras de pressão que tínhamos identificado. A energia caiu um bocadinho, de forma geral. O jogo foi isto", começou por dizer.


O treinador voltou a reiterar que nada está decidido na luta pelo título: "A minha confiança é total na mesma. Já disse que este jogo não decidia nada, independentemente do resultado. Ainda falta muito jogo, muito ponto para ganhar. Não saio satisfeito porque queria ganhar e queria que a equipa tivesse dado mais um bocadinho na segunda parte. Algumas vezes mérito do Benfica, outras demérito nosso. A energia não foi a mesma. Mas queria ganhar".


R. Borges: "Não estávamos resignados com o empate, longe disso"

Rui Borges nega que a equipa estivesse satisfeita com a igualdade: "Não estávamos resignados com o empate, longe disso, não estávamos era a ser capazes. Tenho de falar com o grupo para perceber o que eles sentiram e a nossa quebra. Foi coletivo. Era natural que o Pote fosse cair aos 60-65 minutos, o Morita também tinha amarelo. Tentámos refrescar, metemos o Quenda e o Simões, dois jovens com muita irreverência e energia, mas também não entraram logo muito bem. Foram melhorando depois. O Benfica esteve melhor nos duelos, nós fomos perdendo alguns. Na segunda parte, o Benfica colocou o Enzo a construir a três pela esquerda, algo que já tínhamos identificado. A energia deles foi superior à nossa, também pelo que receberam das bancadas. É algo que temos de perceber".


R. Borges: "Ia tirar o Trincão ao intervalo por causa de uma pancada? Não é por aí"

O técnico recusou ainda falar da arbitragem: "Não vou comentar sequer. O jogo acabou como tinha de acabar: empatado. Não posso ser mais honesto, acho que o empate acaba por se ajustar àquilo que foi o jogo", disse o técnico antes de falar sobre a situação física de Francisco Trincão: "Ia tirá-lo ao intervalo por causa de uma pancada? Não é por aí. Foi uma falta de energia coletiva, não individual. Os dois médios não estavam com a mesma energia da primeira parte e isso depois também passa para os outros. Não podemos mexer em todos, tentámos mexer nos jogadores que precisávamos para aquele momento. O jogo é isto, não vamos estar sempre 90 minutos muito bem. Jogámos contra uma grande equipa", terminou.


Futebol

Rui Borges comete gafe na conferência do Sporting e pede desculpa

Depois do duelo frente aos encarnados, treinador acabou a cometer um lapso, apesar de corrigido imediatamente o que disse

Rui Borges foi questionado sobre o facto de ganhar poucos jogos grandes e acabou a cometer um lapso, após empate no Benfica - Sporting
Rui Borges foi questionado sobre o facto de ganhar poucos jogos grandes e acabou a cometer um lapso, após empate no Benfica - Sporting

05 Dez 2025 | 23:26 |

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Rui Borges marcou presença na conferência de imprensa, depois do empate entre Benfica e Sporting (1-1). O técnico foi questionado sobre o facto de ganhar poucos jogos grandes e acabou a cometer um lapso, apesar de corrigido imediatamente o que disse.


R. Borges: "Desde que estou no Benfica ainda não perdi fora de casa... desde que estou no Sporting, peço desculpa"


"Nem vou por aí. Vou falar sobre os jogos da Champions e vocês vão dizer que ganhámos porque o Marselha jogou com 10, depois vão dizer que ganhámos ao Brugge porque estávamos obrigados a ganhar, mas o ano passado não ganhámos. Empatámos na Juventus... Depois vão buscar sempre a narrativa que vos interessa. Desde que estou no Benfica ainda não perdi fora de casa... desde que estou no Sporting, peço desculpa", disse o técnico, entre sorrisos.


R. Borges: "Não percebo essa narrativa de que vocês falam"

O treinador prosseguiu no raciocínio: "Não percebo essa narrativa de que vocês falam. O ano passado não perdemos. É o que é. Do outro lado estão adversários competitivos. Não olho nesse sentido. No jogo da Supertaça fomos melhores e perdemos. Contra o Porto, quando estávamos bem, sofremos dois golos em cinco minutos, numa altura em que o Porto já estava a defender. O futebol é muito isto - momentos específicos. Fizemos tudo para ganhar, não correu bem. Mas isso não mexe absolutamente nada em mim", justificou.


Rui Borges foi ainda confrontado com o facto de ter lançado Pedro Gonçalves em detrimento de Geovany Quenda: "Não sei responder a isso, são suposições. O Pote entrou bem, fez um bom jogo e fez golo. O Pote, antes de se lesionar, vinha de grandes jogos, provavelmente era o melhor jogador do Sporting. Decidi em termos do adversário que íamos defrontar. Optámos pelo Pote, mas se jogasse o Quenda também daria resposta, não sei o quê e como. Mas o Pote colocou a equipa a ganhar, deu qualidade no processo ofensivo. Não mudava".

O treinador abordou ainda a condição física de Fotis Ioannidis: "Ioannidis dá-nos coisas boas. Sabíamos que não estava capacitado para fazer muito tempo - não pela lesão, mas pelo tempo. Ouço muito, gosto muito de falar com os jogadores, gosto de o perceber e foi um pouco por aí. Esta noite não dormi com ele, mas ontem senti-o bem. Por isso é que veio para o jogo e foi convocado. São jogadores destes que definem um grupo e uma equipa de futebol. A vontade dele em querer ajudar a equipa - não só por ser o Benfica -, o caráter dele é extraordinário em termos diários. A mim, a toda a estrutura, aos colegas, surpreendeu muito a capacidade dele em combater a lesão. Estávamos à espera que voltasse ao fim de 6 semanas e voltou ao final de 3. Deixe-me enaltecer isto porque ele merece", finalizou.


Futebol

Rui Borges lamenta recente problema físico: "Antes da lesão estava a ser o melhor do Sporting"

No final da partida, técnico falou em bons primeiros minutos na primeira parte, mas reconhece que a equipa permitiu que os encarnados crescessem no dérbi

Após dérbi frente ao Benfica, Rui Borges lamentou problema físico que afetou jogador do Sporting nas últimas semanas
Após dérbi frente ao Benfica, Rui Borges lamentou problema físico que afetou jogador do Sporting nas últimas semanas

05 Dez 2025 | 23:08 |

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O Sporting empatou com o Benfica (1-1) no Estádio da Luz, no dérbi da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic. No final da partida, Rui Borges fala em bons primeiros minutos na primeira parte, mas reconhece que a equipa permitiu que os encarnados crescessem no dérbi. O técnico lamentou também o problema físico que afetou Pote nas últimas semanas, considerando que o mesmo vinha sendo o melhor dos leões. 


"Na primeira parte entrámos muito bem. Os primeiros 25 minutos foram muito bons, estivemos claramente por cima do jogo e o Benfica não nos criou perigo. O Benfica cresceu um bocadinho depois do golo do empate, conseguiu ter um pouco mais de bola, sem nos criar grande perigo até ao fim da primeira parte, talvez um ou outro cruzamento a passar pela nossa área, os lances que têm na área do Sporting. Na segunda parte não fomos tão capazes de ter bola, de ser o Sporting que queríamos. Não tanto pela pressão do adversário, mas sim pela nossa falta de proatividade, em alguns momentos, com bola. Ficámos muito previsíveis, pouco proativos a dar soluções de passe. Fomos falhando passes, perdendo alguma confiança, e fomos passando confiança ao Benfica nesse sentido. O Benfica tem um ou outro remate, sem nos criar grande perigo, com a ajuda também do público, o ambiente acaba por ajudar o adversário a crescer. A análise é um pouco essa, a nossa incapacidade, na segunda parte de termos mais bola, exatamente como tivemos nos primeiros 25 minutos da primeira parte, mais por inércia nossa do que propriamente por mérito do adversário", começou por dizer à BTV.


R. Borges: "Na segunda parte, o Benfica melhora um bocadinho com bola, mais do que nós"


O técnico falou naquilo que pretendia na etapa complementar: "Queríamos ter uma equipa pressionante, com bons timings de pressão, tínhamo-nos identificado claramente nesse aspeto. Queríamos também ter segurança defensiva cá atrás, para o Benfica não entrar em ataque rápido ou contra-ataque, um passe longo que nos pudesse surpreender. A equipa foi muito eficaz e muito concentrada nesses momentos de pressão, muito proativa, a energia estava lá. O que nos faltou foi um pouco mais dessa energia, dessa capacidade de encurtar espaços, de ler melhor os timings de pressão. Fomos perdendo, aqui e ali, alguns momentos para pressionar; tivemos maus posicionamentos defensivos. É certo que o Benfica, pela sua qualidade, não nos criou grande perigo, acho até que foi mais pela ajuda do público em si, porque o ambiente aqui acaba sempre por fazer crescer a equipa do Benfica. Mas, nesse cômputo, se calhar na segunda parte o Benfica melhora um bocadinho com bola, mais do que nós, porque fomos falhando passes e fomos sendo muito previsíveis na nossa primeira fase de construção. Por isso, passa muito por aí".

R. Borges: "O Pote, antes de se lesionar, estava a ser, se calhar, o jogador mais importante do Sporting"


Rui Borges falou ainda no facto de ter lançado Pote no onze: "Coloquei-o porque estava bem. O Quenda fez dois belíssimos jogos e dá-nos coisas diferentes do Pote. O Pote, antes de se lesionar, estava a ser o melhor do Sporting. Por isso, pareceu-me uma opção natural; poderia também recair entre o Geny e o Quenda", apontou. O treinador explicou ainda as diferenças entre o 'camisola 8' e o futuro reforço do Chelsea.

"O Quenda tem estado muito bem, é a dor de cabeça que o treinador gosta de ter. A opção foi muito essa, porque o Pote tem essa capacidade de nos dar bola, de tomar decisões inesperadas em alguns momentos, de ver coisas diferentes, e nós precisávamos um bocadinho disso. O Quenda dá-nos irreverência, aceleração… dá-nos coisas diferentes", concluiu.


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