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0O treinador Luís Castro concedeu uma entrevista ao jornal O Jogo, na qual fez um balanço detalhado da sua experiência no Brasil. Ao abordar os desafios iniciais, comparou o percurso a um "oceano ondulante" devido às dificuldades que enfrentaram ao chegar e falou num possível regresso.
"Chegámos e não tínhamos nada. Não havia centro de treinos, campo para treinar e o estádio tinha más condições. Não havia um sítio para fazermos as refeições juntos, não tínhamos massagens, nem sequer marquesas.", começou por afirmar o treinador de Cristiano Ronaldo.
"A equipa vinha da Série B e tinha de ser reconstruída, apesar de ter muitos jogadores e seres humanos bons. Tínhamos de refazer tudo. Encontrámos também uma mentalidade muito fatalista. Após um jogo, ganhando ou perdendo, as pessoas pensavam que não iriam voltar a vencer."
"Em primeiro lugar, tivemos de encontrar um centro de treinos com balneários que permitissem que todos se equipassem juntos. Depois, também foi necessário construir uma mentalidade vencedora, a parte mais difícil, dado que necessita de comunicação permanente. Fomos resolvendo problemas."
"Os jogadores deixaram de comer sandes depois do treino e criámos um refeitório, um posto médico, um auditório e outras condições, implementando uma organização que permitiu ao clube estar pronto para discutir algo no futebol brasileiro. Na primeira época criámos essas condições e partimos para a segunda com o objetivo de conquistar uma vaga na Libertadores. "
Quando questionado sobre um possível regresso, confirmou: "Gostei muito e um dia talvez volte. Aliás, posso afirmar que gostava de voltar ao Brasil. Tenho muito boas recordações de tudo. É um campeonato com uma competitividade enorme, há equipas campeãs que descem de divisão. Nada pode ser dado como adquirido, pois a luta é até ao fim. "