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'MAX', WENDEL E MATHIEU OUVIDOS NO JULGAMENTO DE ALCOCHETE

Jogadores relataram tudo o que viram no balneário

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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Luís Maximiano, Wendel e Mathieu foram os três primeiros jogadores do Sporting CP a falar no julgamento de Alcochete. Os jogadores falaram por videoconferência a partir do tribunal do Montijo. O jovem guarda-redes leonino foi o primeiro a falar. Durante cerca de 1h30 o jogador, que na altura ainda estava entre a equipa de juniores e os seniores, falou sobre o que sentiu durante a invasão. “Estava onde se calçava as botas antigamente, ao pé do balneário. Não me lembro bem quem foi mas tentaram fechar as portas. Mandaram sair do balneário porque estávamos a ser invadidos. A imagem que tenho é a do Vasco [Fernandes - secretário técnico da equipa de futebol profissional -] tentar fechar a porta e ser empurrado, de entrarem as pessoas todas com máscaras, com capuz. Foi aí que percebemos que era algo mais sério… Da nossa parte não houve nenhuma conversa, foram logo em direção ao Rui [Patrício], ao William [Carvalho], ao Battaglia, ao Acuña… E eu? Eu estava bloqueado, fiquei tão bloqueado com o que se estava a passar que acabei por ficar parado. Não consigo dizer quantos eram, uns 20 talvez que entraram todos juntos e depois deixei de reparar. Estavam todos mascarados. Não nos disseram nada, nós também não dissemos nada. Sei que se dirigiram aos jogadores que falei mas o Misic, que estava sentado do outro lado, também levou com um cinto. Vi que alguns foram agredidos, sim. O William não vi bem, ao Rui vi que puxaram a camisola e acho que lhe deram um murro no peito, estava lá pelo menos um. Com o Battaglia não sei quantas pessoas estavam lá porque estava na zona das macas, mais perto da porta, e atiraram o garrafão. Foi de frente, acho que se conseguiu defender. Ao Ludovico [Marques], o estojo atingiu-o penso que de frente, só vi o estojo de higiene a voar. O Montero levou um estalo, um indivíduo veio por trás e deu-lhe um estalo na cara. Estava de pé e ouvi-o dizer ‘Mas porquê eu?’. O Misic levou com o cinto na zona da cara, estava sentado e um indivíduo chegou lá e deu-lhe com o cinto. O Acuña levou um pontapé mas acho que o empurraram para dentro do cacifo, havia mais do que um à volta dele. Estavam todos de cara tapada, só vi um com o cinto na mão. Se chegaram a tentar falar? Não, entraram e começaram logo a agredir. Não me apercebi se estavam a bloquear o balneário, nem olhei para essa porta. Que tenha visto, ninguém saiu. Estava a olhar para os acontecimentos. Fiquei com a ideia que saíram ao mesmo tempo. Ouvi dizer ’Não ganhem domingo que vão ver’”, disse. A declaração de Wendel ficou marcada pela frase “Não me recordo”, que o jogador brasileiro disse mais de 20 vezes ao longo do testemunho. Esta situação levou mesmo a juíza a dizer: “Espero que nunca tenha problemas de memória no futuro”. “Estava no ginásio, sozinho. Sim, sozinho. Ouvi uma multidão. Vinham a correr mas não vi caras. Tinham todos as caras tapadas. Fui ter com os companheiros que estavam no balneário para avisar. Tentámos fechar a porta mas não conseguimos, não me recordo quem. Quantos? Não tenho ideia, uns 25 a 30 todos de cara tapada. Disseram que não éramos jogadores para o Sporting e mandaram tirar a camisa. Depois, agrediram. A mim também. Houve um que me bateu no rosto, com a mão aberta. Vi mais três jogadores agredidos, o Acuña, o Misic e o William Carvalho. O Acuña foi por mais do que um, com tapas. Estaladas? Isso, na cara. O Misic foi com um cinto, só por um indivíduo, nas costas. O William foi na cabeça, com tapas. Não me recordo quantas pessoas foram. Fumo? Sim, sim, também, com tochas mas só vi o fumo, não vi ninguém a atirar. Foi quando estavam a sair. Também ouvi o alarme do incêndio, por causa desse fumo. Estiveram uns cinco minutos lá dentro, foi tudo muito rápido. Depois saíram todos ao mesmo tempo”, relembrou. Por fim falou Mathieu, com o veterano defesa central francês a explicar o que viu, recorrendo a um tradutor. “Estava na Academia, estava nos balneários e foi lá que tudo aconteceu. É difícil dizer por causa da confusão e porque foi tudo muito rápido quantos eram mas diria que entraram 20 a 30 pessoas. A porta estava aberta, o Vasco tentou fechar mas já era demasiado tarde, alguém conseguiu forçar primeiro a entrada. Aproximaram-se de alguns jogadores, agrediram alguns e passou-se tudo muito rápido. Acuña foi bloqueado, foi o primeiro que vi de onde estava, na cara com as mãos. Duas ou três pessoas, vi que lhe deram golpes no rosto. O Misic vi a ser agredido com um cinto, uma pessoa passou ao lado dele, deu-lhe dois ou três golpes nas pernas e depois mais um nas costas. Do sítio onde estava só vi estes. Os jogadores, devíamos estar uns 22, faltavam três ou quatro, mais os elementos da equipa técnica e também os fisioterapeutas. Muitos procuraram e foram em direção ao Rui Patrício, ao William, outros ao Battaglia… Os outros ficaram a tentar meter medo aos outros jogadores, a dizer ‘O Sporting somos nós’. Alguns tentaram acalmar os outros mas perderam o controlo, a maioria perdeu o controlo e agrediu e intimidou. Não houve nenhuma oportunidade de diálogo com os indivíduos. Chegaram, ocuparam o balneário e foram aos jogadores que queriam. Ficaram três pessoas em frente à porta e com eles lá não podíamos sair, tivemos de ficar no balneário. Não eram sempre as mesmas mas estavam sempre três ou quatro lá. Não me recordo se alguém tentou sair, dos jogadores. Quando entraram no balneário ouvi que estavam à procura do Rui Patrício, do William e do Battaglia, depois andaram também à procura do Acuña. Não sinto que tenha sido um alvo específico mas senti medo por tudo o que se passou, senti. Ameaças? Pessoalmente, não. A mim não me tocaram nem fizeram nenhuma ameaça direta. Alguém atirou uma tocha e acionou o alarme de incêndio perto do fim. No balneário só vi uma tocha, não reparei se houve mais”, explicou. Amanhã vão falar Bruno Fernandes e Ristovski.


Fotografia do Sporting CP.



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Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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Varandas faz 'ultimato' a Álvaro Sobrinho por ações na Sporting SAD

Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana

Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho
Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado -  para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).


"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.


"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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JULGAMENTO DE ALCOCHETE ADIADO

Tribunal alegou que o novo coronavírus não permite que se realizem as respetivas diligências

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O julgamento relativo à invasão da academia de Alcochete foi, novamente, adiado devido ao novo coronavírus. Na passada sexta-feira, 24 de abril, o tribunal alegou que a pandemia mundial COVID-19 não permite que se realizem as respetivas diligências, cumprindo as recomendações da Direção Geral de Saúde.


Confira o despacho na íntegra:


«Atenta a situação declarada de estado de emergência e uma vez que os presentes autos já não revestem natureza urgente, não se mostrando também exequível colocar na sala de audiências o número de pessoas necessário para a realização da mesma, dou sem efeito a diligência agendada para o próximo dia 29 de abril de 2020, pelas 09:30»



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