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0O Sporting anunciou, no passado dia 27 de dezembro, que adquiriu novos VMOC de forma a aumentar o poder do Clube no capital social da SAD verde e branca, que passa agora a 88%. Em comunicado, os leões revelam a possibilidade da entrada de um investidor estrangeiro, mas Nuno Sousa ainda não está convencido.
"Esta situação nunca foi falada em Assembleia Geral. Qualquer decisão de venda na SAD terá de passar pelo Clube. Tem de ser explicado aos Sócios o que se pretende. Há vários tipos de parceiro que podem existir e que são diferenciados. Não consigo apoiar ou rejeitar imediatamente, porque não se sabe o que se pretende", explica o antigo candidato à Presidência, ao jornal O Jogo.
"Depende do tipo de acionista. Sou muito cético. A Holdimo teve quase 30% da SAD e não vimos grande diferença na gestão do Sporting e esta administração retirou esse parceiro. Será uma empresa que gere eventos desportivos? Algo que o Sporting já faz por si?", continua.
"Será um multimilionário que quer aparecer? Ou uma empresa portuguesa ou estrangeira que queira estar cá daqui a 50 anos e ter reconhecimento duradouro? Não queremos milionários trazidos pelo Jorge Mendes como se vê no Valência", assegura.
"É difícil dizer qual seria o investidor ideal. O Bayern tem o modelo certo: Allianz, Audi, Adidas nos minoritários. Se pudéssemos ter parceiros nacionais seria o ideal, mas não estamos na Alemanha. Ter um Chelsea como investidor seria o pior que pode acontecer. Temos um projeto desportivo por si e não a incubadora", prossegue.
"O Sporting já tem os seus pais fundadores, não precisa de paizinhos. Devemos apostar na diáspora e não mendigar esmolas de multimilionários que gostam de esbanjar dinheiro e que procurem felicidade", termina, mostrando-se pouco convencido.