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0O Sporting desloca-se ao Estádio José Gomes, na Reboleira, para enfrentar o Estrela da Amadora, nesta sexta-feira. O jogo é previsto favorecer os leões, tanto pela sua posição atual (1.º classificado contra o 13.º) como pelo histórico - a última vez que o Estrela venceu o Sporting na Reboleira foi há 25 anos. O Desporto ao Minuto conversou com um dos jogadores do Estrela da Amadora que participou nesse jogo.
Carlos Chaínho, antigo futebolista do Estrela da Amadora, recorda bem o encontro, que começou com um golo de livre precoce de Assis, irmão de Ronaldinho Gaúcho, mas acabou com um bis do substituto Renato Anjos que garantiu a vitória à turma da casa:
"Recordo-me bem, foi um jogo difícil. O Sporting tinha uma grande equipa, mas nós éramos fortes em casa. Se não estou enganado, vencemos os três grandes em casa. O Renato fez um jogo incrível, nestes grandes jogos ele aparecia. Era um finalizador nato, conseguimos dar a volta e foi um feito que perdura até hoje. Tínhamos uma equipa muito competente, éramos confiantes, conhecíamos as nossas fraquezas, mas corríamos mais. Éramos um grupo coeso, com jogadores que faziam a diferença, como o Velic, o Renato Anjos, o Fonseca... Éramos muito fortes em casa. Recentemente estive a rever essas imagens", revela o antigo médio.
Chaínho detalha o motivo do sucesso nesse jogo, onde Fernando Santos, treinador do Estrela e ex Sporting, teve um papel-chave: "Conhecíamo-nos muito bem em campo, estávamos determinados a fazer a melhor campanha de sempre. O 'mister' montou bem a equipa, trabalhámos arduamente durante essa semana. Fizemos os treinos em Almada, na Marinha, que tinha um campo enorme. A palestra foi crucial. Quanto às celebrações, não me recordo de nada em particular, mas quando ganhávamos, festejávamos sempre. Depois dos jogos, muitas vezes íamos jantar".
"O Assis era exímio nas bolas paradas. Tínhamos o Sá Pinto, o Beto... Jogar contra Oceano e Vidigal não era tarefa fácil. Havia qualidade do outro lado e tínhamos de nos superar. Adorava defrontá-los, pelas características que tinham, pela entrega. Era um prazer para mim", acrescenta o luso-angolano.
Sobre a atualidade, atira: "Não acredito em equipas invencíveis. O Sporting está na luta pelo título, mas o Estrela é forte em casa, tem bons jogadores e um treinador que prepara bem a equipa, gosto muito dele [Sérgio Vieira]. Não será uma tarefa fácil, claro, mas se o Sporting quiser sair vitorioso deste jogo, terá de correr e suar mais. O Estrela é uma equipa que nunca desiste", conclui Carlos Chaínho.