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0Paulinho, antigo jogador do Sporting, que joga atualmente pelos mexicanos do Toluca, tem sido motivo de destaque no novo emblema. O ex pupilo de Rúben Amorim já conquistou companheiros, adeptos e até alguns rivais e promete continuar na senda goleadora.
O internacional português foi tema de conversa na recente entrevista que Antonio Naelson 'Sinha' deu. Vale relembrar que Sinha é um antigo jogador brasileiro-mexicano, que atuou como médio, e realizou pelo Toluca cerca de 524 jogos. "O Renato Paiva já o conhecia há algum tempo do futebol português. Acho que o Paulinho veio dar essa frescura ao chamado número 9. Não é apenas um 9 que marca golos, mas que joga futebol de um modo muito produtivo", admitiu enquanto falava acerca da performance de Paulinho.
Ao ser questionado se o português já pode ser colocado ao nível de José Saturnino Cardozo, uma das grandes figuras do clube mexicano, confessou que não concorda: "Não, não, não... Creio que o Paulinho tem a sua história, que está a começar neste clube. O José é alguém que está muito acima de praticamente todos os números 9 que chegaram ao México" e acrescentou, "Talvez pela idade, o Paulinho não conseguirá ter o impacto que o José, ou mesmo Gignac no Tigres, tiveram. Não há nenhum jogador que possa ser comparado com o José", rematou.
A transferência de Paulinho para o Toluca ficou fechada em 7,75 milhões de euros fixos, mais 250 mil euros mediante a concretização de objetivos. De resto, o internacional português leva já sete golos e sete assistências em 13 jogos realizados pelo novo emblema.
Chegado ao Sporting, oriundo do Braga a troco de 16 milhões de euros por 70% dos direitos económicos, em janeiro de 2021, Paulinho fez, com a Listada verde e branca, 146 encontros, 53 finalizações certeiras, 21 assistências e conquistou quatro títulos: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), uma Taça da Liga (2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021).
Emblema verde e branco ficará reduzido a mais de metade do plantel, entre 7 e 15 de outubro, devido aos compromissos para seleções
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0A segunda pausa para os compromissos das seleções está a chegar e o Sporting será um dos clubes com mais ausências no Plantel. Dos 31 integrantes do emblema verde e branco, apenas sete estarão à disposição de Rúben Amorim durante esse período de tempo.
As 24 ausências totalizadas no plantel são justificadas pela pausa da FIFA e, também, por algumas baixas devido a lesões. Primeiramente, os 12 atletas que abandonarão a equipa para marcar presença nas respetivas seleções serão: Gonçalo Inácio e Francisco Trincão que vão à equipa principal de Portugal; Eduardo Quaresma e Geovany Quenda estarão ao serviço dos sub-21; Zeno Debast representará a Bélgica; Morten Hjulmand a Dinamarca; Conrad Harder foi chamado aos sub-21 dos nórdicos; Geny Catamo junta-se à seleção de Moçambique; Hidemasa Morita segue para o Japão; e Viktor Gyökeres viajará até à Suécia.
À seleção portuguesa sub-20, oito comandados por Rúben Amorim constam na lista dos convocados pelo treinador Oceano Cruz: Os guarda redes Francisco Silva e Guilherme Pires; os defesas Leonardo Barroso, Miguel Alves e Rodrigo Dias; os médios Henrique Arreiol e Manuel Mendonça; e, por fim, o extremo Afonso Moreira.
Para finalizar a lista de ausências, no Clube de Alvalade, são quatro os atletas que se encontram de baixa devido a lesões contraídas: Ousmane Diomande, Matheus Reis, Marcus Edwards e Pedro Gonçalves (Pote). Recentemente, St. Juste deixou de integrar este lista e aproveitará para acelerar a plena recuperação durante a pausa da FIFA.
O emblema verde e branco volta a entrar em campo este sábado, dia 5 de outubro, frente ao Casa Pia, em jogo relativo à oitava jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por João Pereira jogar-se-á às 20h30, no Estádio José Alvalade.
Atual coordenador do Vancouver falou sobre a sua passagem pelo Cerro Corá, onde conheceu jogador que viria a tornar-se num dos maiores jogadores paraguaios de todos os tempos
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0Guilherme Farinha, treinador português de 68 anos, tem um legado rico em histórias nos diversos clubes por onde passou. Uma das mais marcantes aconteceu no Paraguai, onde a sua passagem pelo Cerro Corá poderia ter mudado o rumo do Sporting na temporada 1997/98, já que os leões recusaram contratar Roque Santa Cruz.
Depois de salvar o Praiense da descida, Farinha foi convidado por Luís Norton de Matos, Carlos Janela e o então presidente do Sporting, José Roquette, para treinar o Cerro Corá. Ao chegar, o presidente do clube paraguaio revelou que a equipa já tinha descido, mas que esperava que em dois anos Farinha o pudesse devolver à 1.ª divisão. "No primeiro jogo, perdi 4-0; foi uma vergonha. Os jornais escreveram 'Nem o português os vai salvar', recordou o treinador. No entanto, Farinha não se deixou abater e, depois do início difícil, conseguiu uma impressionante sequência de 14 vitórias seguidas, conquistando o título de técnico revelação do ano.
Durante o percurso, o técnico descobriu um jovem talento que os leões acabaram por deixar escapar: Roque Santa Cruz. "Promovi um jogador de 16 anos, o Roque Santa Cruz. Informei o Sporting que havia um rapaz disponível por 800 mil euros, mas não receberam a informação com a devida atenção. Depois deixei o Cerro Corá e o Roque transferiu-se para o Olimpia, onde foi vendido ao Bayern de Munique por dois milhões de euros", contou, lamentando a oportunidade perdida pelo clube lisboeta.
O treinador recorda ainda o momento em que o Bayern, então presidido por Franz Beckenbauer, demonstrou interesse na jovem promessa. "Um dia, após o treino, eles apareceram, já estavam a negociar, não brincam em serviço", afirmou Farinha, que mais tarde recebeu um convite do jovem avançado para assistir ao jogo do Sporting contra o Bayern em Alvalade, onde ele prometeu dedicar um golo ao treinador.
A história com a família Santa Cruz não se limita a Roque. "Passados uns anos voltei ao Cerro Corá, o pai do Roque Santa Cruz, Apolinário Santa Cruz, era diretor desportivo e os outros filhos também lá estavam. Na pré-época de 2003, ele e a mulher convidaram a equipa para um jantar em casa deles. Mostraram-nos a casa, havia fotos do Roque por todo o lado. Disse-lhe ‘Mas você tem mais três filhos. As fotos deles?’ O Kiko, que hoje é advogado, sentia isso, andava triste, a falhar golos", contou.
"Estava num hotel, pedi aos pais dele para o deixarem passar uma semana no quarto ao lado do meu. Mandei fazer uma foto gigante dele. Quando a viu disse-me: ‘Professor, uma foto minha? Olha’. Teve um sorriso bonito, o ego subiu-lhe. E eu disse aos pais: ‘Esta foto vai ficar na vossa sala’. Respeitaram e o rapaz começou a fazer golos, a ser feliz, era outro jogador", acrescentou.
Antigo guarda-redes do Clube de Alvalade marcou presença na SBC Summit e recordou a sua passagem pelo emblema verde e branco
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0Peter Schmeichel esteve na SBC Summit. O antigo futebolista do Sporting recordou a sua passagem por Alvalade e, apesar de reconhecer que os primeiros tempos foram complicados, confidenciou que foi muito feliz de Leão ao peito. O ex-futebolista explicou ainda os motivos que ditaram a sua saída, nomeadamente a distância de casa até ao centro de estágios, bem como as saudades de Inglaterra.
"A minha primeira lembrança do Sporting é o caos. Absoluto caos. Querer fazer muita coisa, mas não fazê-la da maneira certa. Lembro-me da frase que foi usada no meu primeiro encontro com o presidente, que é que “queremos ser profissionais”. A forma que acharam para isso foi ter pessoas que eles achavam que eram profissionais. E foi um caos. Foi tão diferente do que eu estava acostumado… E isso durou quatro jogos", começou por dizer.
"Depois, a estrutura do futebol, incluindo treinador, foram todos embora. Luís Duque entrou, tomou o controlo e Augusto Inácio entrou como treinador. E desde aquele momento, foi absolutamente fantástico. E eu diverti-me mesmo, mesmo muito. Fui embora após dois anos e houve muitas razões por isso. Uma delas foi o novo centro de estágios, que era demasiado longe. Demorava uma hora e meia, cada manhã, para chegar lá. Isso foi uma grande coisa para mim. E depois sentia falta de jogar em Inglaterra", referiu, antes de falar sobre o título de campeão pelo Sporting.
"Nas primeiras cinco ou seis semanas, não acreditava que era possível. Mas foi. E por causa do modo que aconteceu, por causa de como certos jogadores, de repente, certos jogadores que nem sequer estavam a treinar connosco ou no clube quando começámos a época, alguns a jogar numa segunda equipa, longe da primeira equipa e voltaram. Jogadores como Vidigal, Duscher, todos esses tipos e, de repente, tínhamos uma equipa fantástica. E é realmente muito divertido ganhar".
"Os Sportinguistas não venciam o campeonato há 18 anos e ser parte da equipa que, finalmente, ganhou, foi absolutamente fantástico. O nosso último jogo foi no Porto, contra o Salgueiros. Foi um jogo à noite, e nós ganhámos, sagramo-nos campeões, e depois, obviamente, voltámos para Lisboa. E voltamos para a cidade, no meio da noite, direto para o estádio, e estava cheio. Eu acho que... Até hoje, não sei quantas pessoas... O estádio estava cheio, eles diziam 40, às vezes 50 mil. Acho que, naquele dia, havia 80 mil. Estava cheio. E essa é uma das maiores lembranças que eu tenho do futebol", concluiu.