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Sporting empata (5-5) na jornada em atraso e não consegue aproximar-se do Benfica na liderança
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0Tiago Pereira, atleta do Sporting e medalha de bronze no triplo salto em Glasgow, deu uma entrevista no podcast do jornal 'Record'. O leão fala sobre a prova histórica que fez, com um salto de 17,08 metros, marca que lhe valeu o pódio nos últimos Campeonatos do Mundo de pista coberta, que tiveram lugar na Escócia.
O atleta português confessa a emoção que o bronze em Glasgow lhe proporcionou: "Não pensei muito quando percebi que tinha conseguido a medalha, mas fiquei surpreendido comigo. Quem me conhece sabe que não choro em quase momento algum, mas desta vez chorei".
Tiago Pereira conquistou pelo Sporting o único pódio para Portugal nos Mundiais de 2024. Descreveu o momento como um "sonho realizado", e falou da ansiedade que sentiu antes de ter a medalha na mão - a cerimónia só aconteceu no dia seguinte ao da competição, o que impediu o atleta de descansar:
"Fiquei comovido, porque depois de tentar tanto, de estar tão perto, finalmente conseguir o objetivo... foi um alívio. Era mesmo isto que eu queria. (...) Foi difícil dormir, embora já seja hábito isso suceder depois das competições. O nível de excitação é grande. Desta vez, juntava-se a questão de não ter ainda a medalha na mão", atirou.
O atleta do Sporting, que começou no salto em altura mas optou depois pelo triplo salto - modalidade na qual se sagrou agora terceiro do Mundo - fala da injustiça que já sentiu ao longo da carreira: "Quando assinei o meu primeiro contrato, fi-lo ao mesmo tempo que o Paulo Conceição e a Marta Pen e o meu era o mais baixo. Senti muitas vezes que não era uma primeira escolha. Mas a verdade é que essas contrariedades ao longo dos tempos também me fizeram crescer. O sentimento de injustiça dá-me força para trabalhar nos treinos. Essa é uma das razões para ter conseguido a medalha no último ensaio".