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Futebol
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A equipa de futebol feminino do Sporting vai defrontar o Real Madrid na segunda ronda de qualificação para a Liga dos Campeões. O sorteio, realizado hoje em Nyon, na Suíça, colocou o segundo classificado da Liga espanhola no caminho das vice-campeãs nacionais, que recebem as merengues em 18 ou 19 de setembro e visitam a capital espanhola em 25 ou 26 deste mês.
Margarida Batlle Y Font, coordenadora da equipa leonina, reagiu ao sorteio e analisou a formação espanhola: "O Real Madrid, antes de ser só um equipa feminina, é um clube com muita história. É um dos melhores clubes a nível europeu. A equipa feminina foi criada recentemente e mesmo assim já conta com muitas participações nesta Liga dos Campeões, chegando sempre à fase de grupos. O ano passado ficou pela fase de grupos, mas é uma equipa com muita qualidade que todos os anos têm vindo a reforçar-se com jogadoras de enorme talento", começou por dizer.
"Esperamos que joguem com o Sporting, precisamente, com o mesmo sentido que nós, passar para a fase de grupos, porque o investimento e o propósito da equipa é grande. Mas o nosso não é menor e, portanto, é com essa vontade que vamos receber o Real Madrid na nossa casa, primeiro, e, depois, iremos a Madrid para disputar esse jogo, que contamos que nos deixe muito felizes e aos adeptos do Sporting também", referiu.
"Reforça aquilo que nós temos vindo a fazer, traz confiança no trabalho que é desenvolvido todos os dias na Academia, traz confiança na mensagem que é passada pela equipa técnica, reforça a qualidade das nossas jogadoras e, sobretudo, mostra-nos que estamos a fazer um caminho conforme nos tínhamos proposto no início da época".
"Não queríamos fazer as mesmas coisas que o ano passado, queríamos fazer diferente e melhor. Portanto, esta passagem à segunda eliminatória mostra que tudo aquilo que nos estamos a propor passo a passo, jogo a jogo, está a ser cumprido", concluiu Margarida Batlle Y Font.
Antigo jogador do Clube de Alvalade fala sobre indisponibilidade do médio dinamarquês no encontro decisivo frente ao Vitória de Guimarães
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Miguel Garcia não tem dúvidas de que a equipa do Sporting vai conseguir colmatar a ausência de Morten Hjulmand, por castigo, no jogo decisivo frente ao Vitória de Guimarães. Em declarações em exclusivo ao nosso Jornal, entre outros temas abordados, o antigo jogador do Clube de Alvalade deixa ainda muitos elogios a Rui Borges e considera que o técnico deve permanecer no comando técnico dos leões, na próxima temporada.
Questionado sobre a ausência de Hjulmand no desafio frente aos conquistadores, Miguel Garcia referiu: “O Sporting é uma equipa muito competente, com um plantel muito equilibrado que tem jogadores para várias posições. Portanto, consegue sempre colmatar as ausências. Claro que a ausência de Hjulmand, capitão de equipa, é muito difícil de colmatar. Mas Hjulmand, este ano, já falhou três ou quatro jogos por lesão. O próprio Ruben Amorim fazia uma gestão do meio campo, alternando Hjulmand, Morita, Daniel Bragança. Por isso, o Sporting tem jogadores à altura para substituir Hjulmand e fazer um bom resultado contra o Vitória de Guimarães”.
O antigo defesa – que venceu uma Taça de Portugal ao serviço do Sporting, em 2006/07 – elogia Rui Borges e afirma que o treinador “já tem provas dadas”: “Foi fazendo o seu caminho, desde as divisões inferiores, e chegou ao Sporting por mérito próprio. E tem conseguido resultados muito positivos. O Sporting está a lutar para ser campeão e apurou-se para a final da Taça de Portugal. O que é que se pode exigir mais de um treinador? Por isso, se for campeão, eu acho que vai continuar no Sporting, quase de certeza. E, para além disso, é muito difícil despedir um treinador que ainda não perdeu nenhum jogo no campeonato”.
Miguel Garcia considera que a saída de Viktor Gyokeres, no mercado de verão “é inevitável”: “Conseguir aguentar um jogador como Gyokeres, mais de dois anos, é muito complicado. Portanto, certamente que ele irá sair do Sporting. Depois, compete aos membros da Direção e do ‘scouting’ fazer um bom trabalho para conseguir contratar um novo ponta de lança que marque golos, que resolva jogos, que não se lesione”.
Sobre o substituto de Gyokeres, Miguel Garcia diz não conhecer Yuri Alberto – avançado do Corinthians que está a ser apontado como alvo do Sporting. Ainda assim, o ex-futebolista considera que é prematuro falar sobre nomes concretos: “Se é Yuri Alberto, se é Ionaddis, ninguém consegue, para já, dizer. O importante é que o Sporting consiga contratar um jogador à altura”.
A terminar, Miguel Garcia comenta a abordagem dos leões ao próximo mercado de transferências: “Antes de falar em possíveis entradas, é importante ver quem poderá sair. Certamente que vão sair dois ou três jogadores. A Direção do Sporting já disse que não quer que saiam muitos jogadores, sobretudo os mais importante. O Gyokeres é inevitável que saia e, por isso, terão de contratar um ponta de lança. Em termos defensivos, ainda não se sabe quem poderá sair. Considero que, na defesa, o Sporting está bem, tirando as lesões que St. Juste tem tido, ao longo da temporada”.
Jogador que teve um papel importante no conjunto verde e branco perdeu espaço com a chegada do novo treinador, em dezembro de 2024
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Franco Israel não vive o melhor momento no Sporting. Depois de um percurso de altos e baixos desde que chegou a Alvalade, perdeu a titularidade na baliza verde e branca com a chegada de Rui Borges. Concedeu, recentemente, uma entrevista ao 'Sport890', onde abordou a situação atual no plantel dos leões.
Começou por falar dos adeptos: "A forma como os adeptos sentem... Saímos da Academia e está cheio de pessoas. Aqui [Portugal] vive-se muito o futebol", atirou, para depois deixar uma nota sobre a luta pelo título nacional: "Falta o jogo com o V. Guimarães em casa. Dependemos de nós. Se ganharmos, somos campeões, bicampeões, algo que o Sporting não consegue há 70 anos. Tive sempre a sorte de estar em equipas que lutam por títulos e que jogam para ganhar. Creio que todos os futebolistas querem lutar por isto, por ser campeão e por coisas importantes. A liga portuguesa é muito competitiva".
De seguida, falou do momento que vive, depois de perder a titularidade para Rui Silva: "Ultimamente não estou a ter tantos minutos, mas na parte inicial da temporada pude jogar. É complicado porque todos queremos jogar sempre e competir. São coisas do futebol. As coisas mudam muito, seja para o bem ou para o mal. É uma etapa. Estou pronto e à espera da oportunidade", explicou Franco Israel.
Mencionou, também, a vida na capital portuguesa: "Vivo numa zona exterior [de Lisboa], ou seja, não vivo no centro. É tranquilo, a 5 minutos da praia. Vivo em total relaxamento, embora seja bastante caseiro, não gosto muito de sair", explicou o guarda redes uruguaio.
Por último, falou dos desafios da língua portuguesa: "Em Itália [na Juventus] ou falava em italiano ou não falava, porque eles não falavam inglês. 90% dos italianos só falam italiano. Tive de aprender italiano sim ou sim. Aqui, falo espanhol. Não espanhol como falamos no Uruguai, mas uma mistura entre espanhol e português e eles percebem tudo. Adorava falar um português perfeito, mas não falo. O Seba [Coates] esteve cá 7 ou 8 anos e fala como eu, pior até. O Manu [Ugarte] defende-se um bocadinho mais", rematou Franco Israel.
Presidente dos leões já estará a tomar medidas em relação à obrigação do fecho de vários estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade
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É uma das grandes polémicas relacionadas com o Sporting - Guimarães, que se disputa no próximo sábado, dia 17 de maio, e que pode dar o título nacional aos leões. Carlos Moedas mandou fechar vários estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade, mas Frederico Varandas já estará a trabalhar para reverter a decisão.
A Câmara Municipal de Lisboa tomou a decisão, com preocupações sobre a segurança dos adeptos em mente. No entanto, as medidas estão-se a provar muito impopulares entre Sportinguistas e os donos dos estabelecimentos que se vêm obrigados a encerrar.
Frederico Varandas, Presidente do Sporting, já estará em contacto com Carlos Moedas para tentar reverter a situação que se abate sobre os estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade - uma informação que está a ser avançada pelo jornal Record.
Relembrar que foi decretado o encerramento de vários cafés, restaurantes e outros serviços perto do Estádio de Alvalade, entre as 13h00 de sábado e as 7h00 do dia seguinte, algo que deixou revoltadas muitos empresários.
Não foi só a possibilidade de perda de receitas que deixou os donos dos estabelecimentos desagradados. O facto de a decisão ter sido comunicada com menos de 24 horas de antecedência foi um dos fatores que despoletaram mais queixas entre os Sportinguistas.