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Futebol
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O Sporting CP recebeu e venceu esta tarde o Portimonense SC por 2-1. Aos 26 minutos, Jackson Martínez colocou os algarvios na frente, mas, aos 32 minutos, Jérémy Mathieu, de pontapé livre, voltou a igualar a partida. Na segunda parte, um autogolo de Jadson ditou o triunfo verde e branco. O conjunto de Silas está assim de regresso aos triunfos e também ao terceiro lugar da Liga NOS, com 35 pontos.
Com as bancadas do Estádio José de Alvalade bastante despidas, os leões até podiam ter inaugurado o marcador logo aos dois minutos. Luciano Vietto bateu o canto e Rodrigo Battaglia, ao primeiro poste, obrigou Gonda a uma intervenção apertada. A jogar com três centrais – Coates à direita, Neto ao meio e Mathieu à esquerda –, o Sporting CP tentava regressar às vitórias e, assim, aproveitar os deslizes do SC Braga e Famalicão FC.
Depois da ameaça inicial, os comandados de Silas tardavam em voltar a visar a baliza do Portimonense SC. Apesar de ter mais bola, a turma de Alvalade não conseguia materializar a mesma em situações de perigo. Num jogo em que eram raras as ocasiões de golo, os motivos de maior interesse aconteciam fora de campo, onde a divisão entre a curva sul e o restante estádio é cada vez mais evidente.
Decorrida que estava metade da primeira parte, pouco mais havia para contar além do cabeceamento de Battaglia. No entanto, o Portimonense SC, que até aí não tinha sequer chegado perto da baliza defendida por Luís Maximiano, haveria mesmo de se adiantar no marcador aos 26 minutos. Koki Anzai aproveitou a autoestrada estendida pela defensiva leonina e deu para Jackson Martínez, que precisou apenas de dois toques para marcar: um para receber e outro para disparar para o fundo das redes. Se Maximiano nada podia fazer, a verdade é que Luís Neto fica mal na fotografia.
Contudo, a resposta do Sporting CP não se fez esperar. Wendel desarmou Lucas Fernandes e deu para Vietto, que só foi mesmo travado em falta por Pedro Sá. No pontapé livre subsequente, Jérémy Mathieu, com uma execução eximia, fez o 1-1 aos 32 minutos. Um golo de bandeira por parte do central francês. Quando seria expectável que os leões fossem para cima dos algarvios, a partida voltou à toada dos primeiros minutos e as equipas recolheram aos balneários empatadas a uma bola. Uma primeira parte para esquecer por parte do conjunto orientado por Silas. Não satisfeito com o desenrolar dos acontecimentos, ao intervalo, o treinador português retirou Luís Neto e lançou Jovane Cabral na partida. Com esta alteração, Silas alterou também o sistema tático, deixando cair o 3-4-3 e passando a atuar num 4-2-3-1, com Šporar como principal referência ofensiva.
Apesar das mudanças táticas, os leões continuavam a mostrar grandes dificuldades para ferir o adversário e só mesmo de bola parada é que estavam perto do golo. Aos 52 minutos, Vietto atirou por cima. Perante este cenário, Silas voltou a mexer e Rafael Camacho deu o lugar a Gonzalo Plata. No momento da saída, o internacional jovem português não ficou nada satisfeito por ter sido substituído.
Já com 20 minutos decorridos do segundo tempo, ocasião flagrante de golo para o Sporting CP. Após passe errado de Jackson Martínez, Šporar colocou Vietto na cara de Gonda, mas o argentino não foi capaz de desfeitear o guarda-redes japonês. Porém, o golo acabaria por aparecer pouco depois. Aos 72 minutos, Acuña cruzou e Jovane, ao segundo poste, tentou assistir Šporar, mas Jadson, defesa-central do Portimonense SC, introduziu a bola na própria baliza. Estava feito o 2-1.
Depois do golo, para lá da saída de Mathieu por lesão, os leões dispuseram de algumas oportunidades para dilatar a vantagem. Gonzalo Plata, Šporar e Wendel tiveram nos pés o terceiro golo verde e branco, mas ou esbarraram em Gonda ou acertaram no poste. Pelo meio do desperdício leonino, aos 79 minutos, nota para uma bela parada de Maximiano. O jovem guardião confirma cada vez mais as esperanças que nele foram depositadas.
Todavia, a partida terminaria mesmo com o 2-1 favorável ao Sporting CP. Não foi, certamente, a melhor das exibições, mas o triunfo acaba por ser justo e refletir o que se passou dentro das quatro linhas. Com esta vitória, os leões estão de regresso às vitórias e também ao terceiro lugar da Liga NOS, com 35 pontos.
Na próxima jornada, a turma de Alvalade desloca-se até Vila do Conde para defrontar o Rio Ave FC. A partida realiza-se no dia 15 de fevereiro (sábado), pelas 20h30.
Médio do Braga é muito influente na manobra ofensiva, somando já seis golos e oito assistências que despertam interesse dos verdes e brancos
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O Sporting está interessado em Rodrigo Zalazar. Tal como revela o nosso Jornal, neste Exclusivo Leonino, o médio do Braga faz parte de uma lista de possíveis reforços para o meio-campo do Clube de Alvalade, mas as exigências Minhotas dificultam o negócio.
O centrocampista uruguaio tem sido destaque na formação orientada por Carlos Carvalhal e, face à falta de opções para o miolo, os verdes e brancos pensam no jogador que é conhecedor do futebol português, tendo também passagens por Espanha, Polónia e Alemanha.
No mercado de janeiro, Rodrigo Zalazar esteve muito perto de rumar ao Zenit, tendo inclusive viajado para os Emirados Árabes Unidos, onde fez exames médicos para assinar com a equipa russa. No entanto, a transferência, que seria realizada na casa dos 20 milhões de euros, falhou e o jogador voltou a Braga. O valor pedido pelo clube da cidade dos arcebispos torna um possível negócio bastante complicado para Frederico Varandas, Presidente do Sporting.
Na próxima temporada, o Sporting terá, caso não venda qualquer médio, Morten Hjulmand, Giorgi Kochorashvili - já oficializado - , Daniel Bragança e João Simões. Hidemasa Morita vai deixar Alvalade e Rui Borges ainda pode contar com alguns miúdos da formação, como Eduardo Felicíssimo, Henrique Arreiol e Alexandre Brito. No entanto, os leões não descartam a hipótese de contratar mais um jogador de créditos firmados, para evitar percalços como o desta temporada.
Em 2024/25, Rodrigo Zalazar - avaliado em 16 milhões de euros - soma seis golos e oito assistências ao longo de 25 partidas com 1.668 minutos de utilização. O médio é muito influente no jogo dos Minhotos e, na época anterior, fez o gosto ao pé em oito ocasiões, fazendo o último passe para companheiros por 10 vezes.
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro ficaram com dossiês de Hugo Viana e tentam chegar a bom porto para transferências de peso no verão
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Flávio Costa e Bernardo Palmeiro, responsáveis pelo futebol do Sporting desde a saída de Hugo Viana, estão a negociar Fotis Ioannidis e Georgios Vagiannidis com o Panathinaikos. Os leões podem fechar acordo pela dupla por um montante a rondar os 30 milhões de euros.
A informação está a ser avançada pela imprensa grega, garantindo que o valor acima mencionado chegará para conseguir contratar ambos os futebolistas durante o defeso que se avizinha, com os verdes e brancos a baterem a concorrência do Fulham, orientado por Marco Silva.
O interesse em Fotis Ioannidis vem desde a temporada passada, mas os atenienses dificultaram a vida à SAD verde e branca. O Sporting acabou por contratar Conrad Harder ao Nordsjaelland, mas, com a iminente saída de Viktor Gyokeres, a chegada de um novo ponta de lança torna-se prioridade.
Georgios Vagiannidis foi sondado em janeiro, numa altura em que Iván Fresneda esteve com 'pé e meio' no Como, da Serie A. No entanto, o espanhol acabou por ficar em Alvalade face às exigências que os helénicos fizeram à Direção do Sporting, visto que a temporada ia a meio.
O rendimento de Ioannidis - avaliado em 18 milhões de euros - desceu a pique, tendo apenas 11 golos e duas assistências em 40 jogos, em comparação com os 23 tentos e 10 passes para os companheiros na temporada passada. Já Vagiannidis - cotado em 7 milhões de euros - está a cumprir a melhor época da carreira, com um golo e duas assistências em 36 partidas.
Confira a publicação:
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
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Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.