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0Nesta terça-feira, 9 de fevereiro, o conjunto leonino triunfou em Barcelos, frente ao Gil Vicente FC, por 2-1 (VEJA AQUI OS GOLOS). No rescaldo da 18.ª jornada, Rúben Amorim, técnico dos verdes e brancos, analisou o desafio, considerando que a intensidade posta na segunda parte foi decisiva, mas o primeiro tempo de pouca qualidade.
“O jogo só acaba quando o árbitro apita”"Mais uma vez, o jogo só acaba quando o árbitro apita. Foi um jogo muito complicado, como já sabíamos, contra uma equipa com a lição bem estudada. Entrámos bem, podíamos ter feito logo o golo. A partir daí fomos displicentes e lentos e deixámos o jogo correr. Depois do intervalo a equipa mudou a mentalidade. Fomos mais pressionantes, tivemos mais bola, procurámos melhor o espaço”, começou por dizer, prosseguindo. “Tivemos muito cruzamentos, faltou alguém meter a bola na baliza. Fizemos um golo, acreditámos até ao fim e fizemos o segundo. O Gil Vicente FC bem na primeira parte, deixou de jogar futebol na segunda", acrescentou, elogiando, de seguida, a prestação de Sebastian Coates, autor dos dois tentos leoninos. "Esteve muito bem a defender e a atacar. Deu o exemplo. Parabéns para ele. É o nosso líder e capitão e merece. Teve uma semana muito complicada, mas hoje mereceu”, confessou o técnico verde e branco.
“Procurámos até ao fim. Foi o crer, o acreditar”No entender de Rúben Amorim, o triunfo em Barcelos baseou-se na entrega da equipa: "Hoje não foi estrelinha, foi crer. Fizemos por isso. Em alguns jogos tivemos estrelinha, mas desta vez não. Procurámos até ao fim. Foi o crer, o acreditar. O árbitro ainda não tinha apitado e senti que poderíamos fazer um golo. Fazendo um golo, podíamos ganhar como fizemos", explicou. Sobre alguma possível festa do título, o técnico manteve o seu registo: "Imagino ganhar ao FC Paços de Ferreira, como vamos trabalhar e melhorar. A forma como o Inácio entrou, o Dani entrou, jogadores que não têm jogado tanto. A capacidade e o crescimento deles. Esse é o nosso foco. Temos muito para trabalhar e crescer. Estamos longe de qualquer festa", assegurou. Sobre Paulinho, o treinador verde e branco garantiu que o reforço leonino precisa de trabalhar mais: "Chegou a uma equipa nova. Contra o CS Marítimo teve mais espaço, desta vez o bloco do Gil Vicente FC estava mais junto. Na segunda parte teve algumas finalizações com cruzamentos. Não acertou bem na bola, mas faz parte da vida de um avançado. Tem de trabalhar muito. Ele está muito feliz e eu estou muito feliz com ele. Integrou-se bem e isso é o principal", destacou.
“Tinha de haver uma mudança de mentalidade"Rúben Amorim contou o que percebeu que tinha de ser mudado ao intervalo: "É mais fácil para nós percebermos onde está o espaço e transmitimos essa ideia. Tinha de haver uma mudança de mentalidade", explicando, de seguida, as alterações que fez no intervalo da partida, ao colocar Gonçalo Inácio e Tiago Tomás, para os lugares de Neto e Antunes. "O Gil Vicente FC fechava muito o meio. Precisávamos de um ala em vez de um lateral e o Nuno melhorou com muitos cruzamentos. O Neto estava bem no jogo, mas o Inácio é muito forte a carregar a bola. Queríamos variações e o pé esquerdo dele pode facilitar nisso. É muito forte a lançar bolas nas costas", proferiu. Por fim, Rúben Amorim garantiu triunfo perto do fim não motiva mais a equipa: "A equipa está sempre mais motivada quando domina o jogo e não tem oportunidades contra. Isso dá motivação à equipa. (...) Vai sair uma equipa mais ciente do que vai apanhar nos próximos jogos", concluiu.
Fotografia de Sporting CP