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“SERÃO PRECISOS DOIS OU TRÊS JOGOS PARA JOGADORES RECUPERAREM ÍNDICES COMPETITIVOS”

O médico especialista em fisiologia Carlos Martins explicou em entrevista ao Leonino que em caso de recomeço da época, os jogadores não estarão a 100%

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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A pandemia global COVID-19 obrigou a que as competições desportivas por todo o mundo fossem suspensas. Neste sentido, o Leonino falou com o médico, especializado em psicologia, Carlos Martins, atualmente mental coach da equipa de desportos eletrónicos yng Sharks, e que já passou por clubes como os Boston Celtics e New England Patriots, nos Estados Unidos, o Celta de Vigo e o Espanhol de Barcelona, em Espanha. O que devem os clubes fazer no atual cenário, como podem colmatar a ausência de treinos e preparar-se mentalmente para esta fase foram alguns dos temas abordados na conversa com Carlos Martins.


Leonino: Como é que os clubes devem agir perante a atual situação?


Carlos Martins: Neste momento, em que ainda estamos numa fase de crescimento exponencial do coronavírus, a suspensão das competições, como aconteceu, é o ideal. Em termos de treino, depende muito das zonas geográficas de que estejamos a falar. Aquilo que aconteceu com o Valência é o exemplo do que correu mal, mas que pode acontecer a qualquer grupo de trabalho. Se estivermos numa zona de risco, o ideal é cancelar os treinos, tal como foi feito.


De que forma é possível atenuar as consequências da suspensão das competições e dos treinos?

Por norma, cada jogador tem sempre um plano de treino individual anexado ao treino geral da equipa. Por vezes, esses planos podem ser executados em casa. Aliás, muitos jogadores de elite fazem-no diariamente e, mesmo quando estão de folga, têm treinos de recuperação. É perfeitamente exequível delinear um plano de treino individualizado e basta que o preparado físico o adapte à realidade de cada jogador. Desta forma, é possível que os jogadores mantenham uma boa forma física. No entanto, naturalmente, o mesmo não se aplica ao ritmo competitivo.


Quais as implicações para os jogadores desta paragem?

Depende de quando as competições voltem a ser retomadas. Se a época tiver terminado, talvez o impacto seja menor. Assim, em julho/agosto, haverá tempo para fazer uma pré-época e recuperar a condição física ideal, mas terá, certamente, impacto. Em termos mentais, depende muito de jogador para jogador e é difícil fazer essa análise sem conhecer cada caso em concreto.

Se as competições forem retomadas em maio/junho, será necessária a realização de uma pré-época para que os jogadores recuperam os índices físicos?

Não havendo jogos até lá, a pré-época será feita a nível do treino, ou seja, dar-se-á mais atenção à vertente física do que propriamente à parte tática, principalmente na primeira e segunda semana. Competitivamente, será como no início da época, ou seja, será preciso aguardar dois ou três jogos até que os jogadores recuperem os índices competitivos desejados.

Na sua carreira, já passou pelos Boston Celtics, New England Patriots, entre outros grandes clubes. Existem diferenças significativas na forma de trabalhar nos Estados Unidos e na Europa?

Nos Estados Unidos, estive num desporto diferente e, portanto, difere bastante. No entanto, uma das diferenças que notei foi a utilização dos números que os americanos fazem. Na Europa, embora se utilize, ainda estamos longe do que se faz nos Estados Unidos. A análise destes mesmos números pode ajudar, matematicamente, a aconselhar melhor os jogadores, tanto em termos físicos como mentais. É importante, inclusive, os treinadores terem esses dados com eles porque é importante perceber o número de quilómetros que cada jogador faz, a velocidade média, o número de sprints, etc.. O preparador físico deve ter esses dados para que o treino de cada jogador seja ajustado em função disso. A posição que ocupa e a anatomia de cada atleta pode ter um grande impacto. Há jogadores mais velocistas, mas que não têm tanta massa muscular, por exemplo. Os dados adaptam-se a qualquer clube e a informação vale consoante a equipa técnica a utiliza para melhorar a prestação de cada jogador. No trabalho individual, ajuda bastante e penso que é uma mais-valia.

Em Portugal, sobretudo no futebol, os treinadores queixam-se bastante quando o tempo de recuperação é inferior a 72 horas. Nos Estados Unidos, é frequente os jogadores entrarem em campo várias vezes por semana. Na sua opinião, é possível os jogadores recuperarem fisicamente em menos de 72 horas?

Acredito que sim. Já existem várias técnicas de recuperação muscular, entre elas a aplicação de massagens, os banhos de gelo, entre outras. Tudo isto permite diminuir muito o tempo de recuperação. No entanto, todas estas técnicas estão relacionadas com a preparação física que cada jogador tem e o próprio treino que lhe é aplicado, porque é importante que o mesmo seja adequado à realidade de cada atleta. O importante é que os jogadores estejam bem preparados para que a recuperação seja, posteriormente, mais fácil.

Em Espanha, trabalhou no Celta de Vigo e no Espanhol. Quais as maiores aprendizagens que retirou desta experiência?

Retirei bastantes aprendizagens. Em primeiro lugar, foi o meu primeiro contacto com o futebol e foi-me possível criar uma rotina mental com os jogadores e com o treinador. Essa aprendizagem é algo que vou levar para o resto da minha carreira. No Celta de Vigo, tive de puxar mais pelos galões. No Espanhol, tive o acompanhamento de alguém mais experiente, o que ajudou bastante.

Com o avanço da ciência e, consequentemente, das técnicas de treino, têm sido inúmeros os recordes a serem batidos. Acredita que, no futebol e noutras modalidades, esta seja uma tendência que se vai manter no futuro?

É complicado. Não temos um Cristiano Ronaldo todos os dias. Não é usual termos um talento daqueles aliado a uma capacidade de trabalho impagável. Há recordes que ainda hoje se mantêm e têm muitos anos, mas, dependendo apenas da condição física, acredito que muitos deles possam cair.

“Esports são um jogo muito mental”

Atualmente, também é mental coach dos yng Sharks, uma equipa de desportos eletrónicos. Em que consiste o seu trabalho?

A ideia é trabalhar e fortalecer o lado mental dos jogadores. Mais do que propriamente físico, os esports são um jogo muito mental, porque é muito stressante estar muitas horas a competir. A ideia é dar-lhes ferramentas durante o treino, para que, automaticamente, durante o jogo, eles estejam a utilizá-las sem se aperceberem. O meu trabalho passa muito por ensiná-los a relaxar, uma espécie de auto-hipnose para que possam entrar motivados e mentalizados no objetivo. A parte respiratória é muito importante para que, em pico de stress, possam manter o nível de performance. Tenho de lhes dar ferramentas práticas para que eles mantenham a sua performance incólume, apesar das situações de stress causar, naturalmente, alterações psicológicas por estarem tantas horas à frente de um computador.

Os jogadores têm-se mostrado abertos a trabalhar nessas vertentes?

Sem dúvida. Além do desportista, trabalho o ser humano e é importante dar esse suporte adicional para que não se percam naquilo que é a personagem do jogo, mas sinto que eles têm estado bastante recetivos ao trabalho que temos vindo a fazer.


Clube

Relvado do Estádio do Sporting está irreconhecível: Todos os detalhes

Planos da direção de Frederico Varandas procuram a modernização do novo José de Alvalade e as obras avançam a todo o gás

Com as remodelações a seguirem a todo o vapor, o tapete verde do estádio do Sporting está irreconhecível
Com as remodelações a seguirem a todo o vapor, o tapete verde do estádio do Sporting está irreconhecível

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Tal como é visível através de uma foto que circula pelas redes sociais, a remoção do relvado do Estádio José Alvalade avança a todo o vapor, naquela que é uma das muitas fases do projeto de renovação do reduto do Sporting, levado a cabo pelo Presidente Frederico Varandas e a sua direção.


Com o Sporting a terminar a temporada e depois da final da Liga dos Campeões Feminina, fecharam-se as atividades no Estádio José Alvalade. A direção de Frederico Varandas aproveitou para continuar a remoção do relvado dos leões, que se encontra num estado mais avançado do que foi noticiado no dia de ontem.


O relvado do Estádio de Alvalade está  irreconhecível, já não existindo o habitual tapete verde para a prática de futebol. Atualmente o espaço está ocupado por areia, terra e as máquinas que trabalham na intervenção como escavadoras e camiões. Para facilitar as obras, foram também tiradas as balizas, placares publicitários e bancos de suplentes.


A remoção do relvado é o primeiro passo para o desnivelamento do campo de jogo, uma obra necessária para a o cobrimento do fosso do Estádio de Alvalade. Nos próximos meses estão também planeadas intervenções nas várias bancadas e na Praça Centenário, num projeto que deverá custar aos cofres do Sporting cerca de 50 milhões de euros.

O projeto Alvalade 2.0 começou já em 2021, com a alteração das cadeiras originais em troca de uma bancada completamente verde, já em 2023 deu-se a pintura dos corrimãos e escadas do Estádio. As obras mais recentes passaram por um novo sistema de iluminação, que foi estreado no início da temporada 2024/25. Está disponível o restante planeamento das obras, que pode conferir aqui.



Clube

Já arrancou a nova fase de obras no Estádio do Sporting! Todos os detalhes

José de Alvalade terá um aspeto renovado muito diferente ao que foi construído em 2003 e o processo de obras continua no reduto dos leões

O projeto Alvalade 2.0 continua e estádio do Sporting já está a sofrer novas remodelações desde o final da temporada
O projeto Alvalade 2.0 continua e estádio do Sporting já está a sofrer novas remodelações desde o final da temporada

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Como se pode ver através de uma foto que já circula nas redes sociais, o Sporting já avançou para a remoção do relvado do Estádio José Alvalade, uma das muitas fases do projeto de remodelação da sua casa levado a cabo pelo Presidente Frederico Varandas.


Com o final da temporada do Sporting e o acolher da final da Liga dos Campeões feminina - marcada por um episódio caricato - em que o Arsenal derrotou o Barcelona por 1-0, no dia 24 de maio, as remodelações do Estádio José Alvalade retomaram. Desta vez, as obras visam a retirada e desnivelamento do relvado, que são parte do processo de eliminar o fosso.


O desnivelamento do relvado e o cobrir do fosso não serão as únicas alterações no Estádio José de Alvalade. Ao longo dos próximos meses estão também planeadas intervenções nas várias bancadas e, também, algumas obras na Praça Centenário, num projeto que deverá custar aos cofres do Sporting um valor de 50 milhões de euros.


O projeto Alvalade 2.0 começou já em 2021, com a alteração das cadeiras originais em troca de uma bancada completamente verde, já em 2023 deu-se a pintura dos corrimãos e escadas do Estádio. As obras mais recentes passaram pela retirada dos marcadores eletrónicos e um novo sistema de iluminação, que foi estreado no início da temporada 2024/25.

A foto da remoção do relvado do Estádio José de Alvalade foi partilhada por uma página de apoio ao Sporting, na rede social X, em que se pode ver uma máquina escavadora a retirar o tapete verde do estádio dos verdes e brancos, tal como pode ver na publicação:



Clube

Oficial! Sporting anuncia nova camisola principal para 2025/26

Durante esta terça-feira, dia 20 de maio, circularam imagens daquela que poderia ser o novo kit dos leões para a próxima época; Rumores chegam ao fim

Durante esta terça-feira, dia 20 de maio, circularam imagens daquela que poderia ser a camisola do Sporting para a próxima época; Rumores chegaram ao fim
Durante esta terça-feira, dia 20 de maio, circularam imagens daquela que poderia ser a camisola do Sporting para a próxima época; Rumores chegaram ao fim

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O Sporting oficializou, na tarde desta terça-feira, dia 20 de maio, a nova camisola principal para 2025/26. Durante o dia circularam imagens daquela que poderia ser a camisola dos leões para a próxima época. Depois de algumas dúvidas, o Clube confirma assim o novo kit.


"Todos os anos, a História repete-se: rumores, teorias... leaks. Este ano, decidimos antecipar-nos - e fazê-lo contigo. Porque há coisas que merecem ser mostradas com orgulho. Porque esta camisola é mais do que um equipamento é o celebrar de um Bicampeonato e de um momento único na História do Clube", escreveram os leões no site oficial.


"A nova camisola principal do Sporting já está disponível na Loja Verde Online e em todos os pontos de venda físicos. Chega de rumores", pode ler-se. Este é assim um regresso às riscas verdes e brancas, depois da introdução das listas pretas na temporada que está a terminar. 


O Clube de Alvalade fez esta terça-feira uma publicação onde desvendou um pouco do que será o equipamento para a próxima temporada com uma mensagem enigmática. "O equipamento está na rua. Encontrem-no". O Sporting passou a publicar diversas fotografias, tiradas em diferentes regiões, de pessoas a utilizar a nova camisola.

Ao final da tarde, os verdes e brancos confirmaram que o 'leak' - divulgação sem autorização - não passou de uma estratégia de marketing para promover o produto, que já se encontra à venda na Loja Verde (85,5€ para sócios e 95 para o restante público).


Veja a publicação do Sporting:


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