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0Todd Boehly, dono do Chelsea, continua bastante interessado em comprar uma parte minoritária da Sporting SAD. No entanto, até levarem a cabo uma "reestruturação financeira", os leões não querem conversas concretas com o norte-americano (saiba mais AQUI). Para Bruno Mascarenhas, Rui Calafate e Pedro Baltazar, Sócios do Clube, a venda seria acertada.
"Do ponto de vista de marketing e vendas, tínhamos tudo a ganhar, porque continuamos pouco eficientes e com pouco 'know-how' técnico, muito fracos mesmo e lentos", disse Baltazar, ao Record, acrescentando: "Sobre a formação e 'expertise' de futebol, temos muito mais e julgo que é esse o objetivo deles", podendo ser o passo ideal para "elevar o Sporting à 'Primeira Divisão' europeia".
"Sou favorável a algo que apelido de minorias musculadas nas SAD's. Investidores que entrem no capital até 49 por cento, tragam dinheiro, 'know-how' e parcerias interessantes e que tenham um ou dois administradores executivos para acompanhar a gestão da SAD do Sporting sem o clube perder o controlo", admitiu Rui Calafate.
Bruno Mascarenhas mostra-se mais reservado, mas também aberto à mudança: "Pode ser positiva se a independência for assegurada, designadamente no que toca à escolha de jogadores que nos sejam cedidos", começou por dizer.
"Admito que a Holdimo e outros acionistas de referência possam querer vender as suas participações, mas isso não afeta a capacidade de influenciar a gestão do Sporting Clube de Portugal, que se mantém nos sócios. A anterior direção, quando fez a reestruturação financeira, já previa este modelo (quando fizesse a recompra dos VMOC). A atual, pelos vistos, está a prosseguir o plano traçado e melhorado", acrescentou.
Bruno Mascarenhas apontou ainda o facto de a administração do Novo Banco poder querer rever o valor dos VMOC, caso entrem investidores milionários na SAD, mas "Tirando isso, não vejo qualquer problema, pois os sócios continuarão a decidir os destinos do clube e... isso é o que continuo a defender", termina.