Sporting prepara grande homenagem a Aurélio Pereira! Tudo sobre o que está planeado

Ruben Amorim continua sem ter vida fácil em Inglaterra. Depois do empate frente ao Manchester City, que deixou os Red Devils ainda mais afundados na tabela classificativa, Gary Neville, comentador desportivo e antigo jogador do Manchester United, usou o seu habitual espaço de opinião na Sky Sports para deixar críticas à equipa.

Para o antigo lateral direito, cerca de metade dos habituais titulares do Manchester United não têm o nível suficiente para representar o clube na Premier League, algo que, segundo Gary Neville, é um dos motivos do mau momento da equipa.

"O United precisa de cinco reforços imediatamente. Os três jogadores do ataque e os dois alas não têm qualidade suficiente. A equipa precisa de cinco jogadores bons para estas posições e que se enquadrem no sistema em que pretendem jogar", começou por dizer Gary Neville, referência para os adeptos dos Red Devils.

As contas são fáceis de fazer. Para Gary Neville, o internacional português Diogo Dalot está entre os jogadores que deveriam abandonar o clube no final da temporada. Bruno Fernandes e Manuel Ugarte, ex Sporting, escaparam às críticas do comentador inglês.

Prosseguiu, em defesa de Ruben Amorim: "Eu percebo o que o Amorim fez neste jogo. Com os jogadores que tem, não consegue adaptá-los ao seu sistema", rematou, demonstrando, então, a falta de confiança no plantel do treinador português para que seja possível adotar as suas ideias de jogo.

Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, está, de momento, focado no Brasileirão - campeonato do Brasil - que acabou de arrancar no país sul americano. No entanto, o técnico luso, que já passou pelo Sporting, disputa o Mundial de Clubes no final da temporada, e já vai pensando nalguns encontros especiais que vai ter nessa altura.

Um desses jogos é contra o Porto, clube português, marcado para dia 15 de junho. Abel Ferreira comentou o sorteio, em declarações aos meios oficiais da FIFA: "Sim [é especial], porque vai ser contra um clube português. E quando isto calha no sorteio, é o que é e nós temos que aceitar. Para nós, enquanto Palmeiras, é o nosso adversário, é uma equipa que tem um histórico na Europa absurdo e em Portugal também. De muitas glórias, muitas conquistas. Eu sou do norte [de Portugal], Porto é norte, apesar de eu ter sido jogador e treinador do Sporting. Joguei na equipa principal, mas fui treinador na formação que é mais no centro do país", começou por dizer, lembrando o Clube de Alvalade.

Prosseguiu: "Mas há uma rivalidade muito grande entre, neste caso, norte e centro-sul, que é Lisboa. Mas, acima de tudo, o especial é por ser um clube português, nada mais que isso. Sei que é um adversário que vai se preparar muito bem, sei que é um clube extremamente aguerrido e competitivo", explicou, sobre esse encontro com o Porto.

Falou, depois, dos objetivos para a prova: "Muito claro: primeiro é passar a fase de grupos, e isso vai depender da forma como nós formos encarando cada jogo, e, portanto, é um de cada vez, para conseguirmos o nosso primeiro objetivo que é passar a fase de grupos. É verdade que teremos 10% de possibilidade ou de hipótese de poder ganhar este Mundial, pois bem, vamos lutar por estes 10% começando primeiro, com nosso primeiro foco em passar a fase de grupos. Este terá que ser o nosso primeiro foco e objetivo", atirou Abel Ferreira.

"Há duas coisas que nós temos que fazer: a primeira é competir, mas a outra também é desfrutar de uma oportunidade que, por mérito próprio, conquistamos através da conquista da Libertadores, que nos dá por direito e por mérito, o poder de disputar este Mundial", disse, para terminar, o treinador do Palmeiras e ex Sporting, que se prepara para defrontar o Corinthians no Brasileirão.

Giorgi Kochorashvili teve alguns problemas ao longo da carreira. No entanto, o médio internacional pela Geórgia - oficializado pelo Sporting como reforço para 2025/26 - explica que utilizou alguns métodos especiais para ultrapassar as dificuldades que sentiu em tempos recentes.

"Comecei a ser seguido por uma psicóloga em 2021, porque não estava a desfrutar no campo quando como era criança e era isso que queria sentir. Sai do mau país muito jovem [em 2017, com 18 anos ] e sentia que os meus pais dependiam do meu êxito. Era um fardo de pressão enorme e constante", explicou, durante  colaboração do Levante com o Grupo de Saúde Ribeiro, apelidada de Sentir a Camisola.

Kochorashvili recorda que "quando chegava a casa só falava de futebol, do jogo... Até que a minha psicóloga me proibiu de falar de futebol com os meus pais". O médio explica que "também houve uma época [2023/24]" na qual esteve lesionado, mas utilizou "meditação e a recuperação mental para ultrapassar esses problemas".

"Passei a falar apenas do meu quotidiano - e, sim, é algo libertador. Hoje em dia é determinante trabalhar a parte mental quando estás bem, não apenas quando te sentes mal. É determinante partilhares aquilo que estás a pensar, sempre. Hoje sei para onde transportar a tensão e quem me acompanhou neste processo [a sua psicóloga] voltou a dar-me vida. Sinto que neste momento consigo controlar muito bem todos os momentos", confessou o reforço do Sporting.

Esta temporada, com a camisola do Levante, Giorgi Kochorashvili – avaliado em 4 milhões de euros – leva 27 encontros, todos eles na segunda divisão espanhola. Ao todo, nos 2.177 minutos que disputou, o internacional georgiano marcou seis golos e fez quatro assistências.