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Futebol
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Após o bis frente à equipa do Estoril, o avançado sueco do Sporting, Viktor Gyokeres alcança a marca dos 80 golos e está somente a um de igualar a marca de Pedro Gonçalves, mais conhecido por Pote, que tem 81 remates certeiros ao serviço da turma verde e branca.
O camisola 9 dos leões é somente o sétimo jogador a alcançar esta marca goleadora em somente duas épocas, igualando o feito de nomes como o de Bas Dost, Manuel Fernandes, Rui Jordão, Hector Yazalde, João Martins e Fernando Peyroteo, todos eles nomes que deixaram bem vincada a sua marca no Clube de Alvalade.
A grande diferença entre o avançado sueco e o médio ofensivo internacional português, que se encontra lesionado desde o jogo com o Braga na despedida de Ruben Amorim, é que o camisola 9 tem 80 golos em pouco mais de época e meia com somente 89 encontros realizados pelos verdes e brancos e o número 8 tem 81 em quase cinco temporadas de leão ao peito.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – leva 12 encontros disputados: oito na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 884 minutos disputados, o internacional português marcou cinco golos e fez seis assistências.
Já Viktor Gyokeres na presente temporada, com a camisola do Sporting, o camisola 9 – avaliado em 75 milhões de euros – leva 38 encontros: 23 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.072 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 37 golos e fez sete assistências.
Comentador da Sport TV e cronista do Jornal O Jogo analisa o sistema tático apresentado pelo treinador nas últimas partidas dos verdes e brancos
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Luís Freitas Lobo, conhecido comentador da Sport TV e cronista do jornal O Jogo, fez na sua crónica, denominada de Planeta do Futebol, a sua análise ao sistema tático apresentado pelo técnico do Sporting Rui Borges, nos últimos compromissos do Sporting.
Freitas Lobo começou por dizer na sua crónica habitual: "Antes do jogo Rui Borges fizera já o aviso que, nesta altura, com tantas lesões e sem tempo para treinar como quer não há tempo para músicas bonitas. Era uma ameaça tática que, sob pena de danos colaterais em alguns princípios de jogo em que quer ver a equipa jogar, nesta altura para ela ser 'eficaz e competente', tinha de prescindir de muita qualidade", começou por dizer ao jornal O Jogo.
O comentador desportivo, confessou-se adepto do pragmatismo de Rui Borges: "Ganhou, assim, um jogo que de outra forma, se quisesse jogar com a 'musica bonita da posse, bloco alto e pressão constante', arriscava ver a equipa desequilibrar-se e perder a competência tática para o ganhar", referiu.
Continuando os elogios ao treinador de Mirandela, mencionou: "Foi um dos melhores jogos de Rui Borges treinador, desde que assumiu o banco do Sporting. Leitura perfeita do momento da equipa, frieza sem dilemas estéticos e competitividade em todos os momentos do jogo de acordo com o que a equipa pode jogar."
Esta análise de Luís Freitas Lobo prende-se, no essencial, com a exibição rubricada pelos comandados de Rui Borges frente ao Estoril de Ian Cathro, onde os leões venceram por 3-1, com golos de Viktor Gyokeres, que bisou, e de Gonçalo Inácio para os leões. Para os canarinhos marcou o também ex Sporting Gonçalo Costa. Ricardo Esgaio foi eleito pelos adeptos leoninos o melhor em campo. O Sporting é líder com mais três que o Benfica (embora com um jogo a mais). Está seis pontos à frente do Porto, e nove à frente do Braga.
Jogador verde e branco tem atravessado algumas dificuldades físicas nos leões, e esteve fora da ação recentemente. Já voltou, mas ainda resta uma dúvida
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Geny Catamo tem feito uma época de altos e baixos pelo Sporting, muito devido às dificuldades físicas que o jogador tem sentido, e que já obrigaram a períodos de semanas longe da competição. O extremo voltou à competição na última partida dos leões, saltando do banco aos 58 minutos, mas há uma nova preocupação para o atleta, que se prende com a sua seleção nacional.
É que a Confederação Africana de Futebol (CAF) decidiu voltar a interditar o Estádio Nacional do Zimpeto, em Maputo, o único em Moçambique que estaria, supostamente, pronto para receber jogos internacionais - o que, afinal, parece não ser o caso.
A instituição que tutela o futebol no continente africano decidiu-se por esta decisão devido à pobre qualidade do relvado do estádio moçambicano, que não estará ao nível do que é exigido. A informação foi vinculada pela Federação Moçambicana de Futebol.
Em comunicado de imprensa, a FMF explicita o que levou à decisão: a CAF terá feito duas inspeções ao relvado, nos dias 17 e 28 de fevereiro, onde foram identificados problemas que impedem a realização de jogos internacionais naquele reduto. A Federação explicou, em comunicado: "Entre principais problemas destacam-se o estado do piso e da relva, além de outras anomalias que não atendem aos padrões exigidos".
A solução será, agora, realizar as próximas partidas noutro estádio - que terá de ser fora do país. Os moçambicanos defrontam o Uganda, dia 20 de março, e têm até dia 7 de março para indicar à CAF qual será o reduto, tendo também de garantir que a casa improvisada tem todas as condições para a realização da partida. Recordar que o presidente da FMF já tinha reconhecido o mau estado do estádio nacional, e pedido fundos ao governo para a sua manutenção.
Especialista de arbitragem do jornal 'Record' colocou um ponto final na discussão à volta da grande penalidade assinalada a favor dos verdes e brancos
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O Sporting venceu, na passada segunda feira, dia 3 de março, o conjunto do Estoril, por 3-1, em Alvalade. O jogo, que marcou a primeira vez que Rui Borges atingiu duas vitórias consecutivas com os leões, voltou a ficar marcado por alguns casos de arbitragem, e muito se escreveu sobre o penálti assinalado a favor dos verdes e brancos, já perto do fim da partida. Marco Ferreira, especialista de arbitragem do jornal 'Record', comentou o lance.
Para o antigo árbitro, não há dúvidas em relação à leitura do lance: "O jogador, ao cair, está com o braço e palma da mão virado para o relvado, e está focado na bola. Se ele mantém o braço na mesma posição da queda, estaríamos a analisar uma situação de bola no braço. Mas há aquele instinto que ele teve de tirar a mão do relvado e movimentá-la na direção da bola", começou por explicar.
Prosseguiu: "É este movimento que o arbitro entende que é deliberado e controlado. E só por isso decide mostrar o cartão vermelho. Se não existisse intenção deliberada, seria cartão amarelo. Mas o árbitro decidiu que é deliberado, e eu concordo, e sendo deliberado, justifica-se o cartão vermelho", concluiu, depois, Marco Ferreira.
O especialista de arbitragem do jornal português, e antigo árbitro do campeonato nacional, fez, de seguida, a explicação técnica da decisão, clarificando os termos da volumetria, e a diferença entre mão na bola, ou bola na mão.
"Se considera o toque involuntário, não pode marcar penálti. Só é, porque há uma ação em que o jogador podia ter evitado o contacto, mas faz o contato. Aqui não se coloca a questão da volumetria, porque é uma queda, o penálti só existe porque há aquele movimento final. Se fosse involuntário, não poderia haver marcação de grande penalidade", rematou Marco Ferreira, terminando com as dúvidas em relação ao lance que terminou com golo de Viktor Gyokeres.