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Recém-eleito Presidente, Sousa Cintra recebeu plantel do Sporting com promessas à mistura
08 Jul 2025 | 12:17
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Histórias do Leão
07 Jul 2025 | 14:25 |
Rui Borges - que vai receber mais craques durante esta segunda-feira - nasceu a 7 de julho de 1981, em Mirandela. O técnico assumiu a equipa principal do Sporting no meio da temporada 2024/25, após um período de instabilidade causado pela saída de Ruben Amorim e a entrada de João Pereira e, ainda assim, levou o Clube à conquista da tão desejada dobradinha.
Como jogador, Rui Borges teve uma carreira simples. O atual técnico do Sporting começou a jogar no Mirandela, clube da terra onde também terminou a carreira. O português ainda integrou o plantel do Trofense que conquistou a Segunda Liga, em 2007/08, apesar de não ter sido uma das peças chave no plantel que contava, ainda, com Fábio Paim e Paulo Lopes.
Logo após ter pendurado as botas, quando tinha 36 anos, Rui Borges começou o percurso como treinador no Mirandela. No emblema da sua terra, o antigo jogador deu as primeiras ordens nas camadas jovens, até que assumiu a equipa principal em 2017/18. O técnico mostrou serviço e, em 2019, assinou pelo Académico de Viseu, do segundo escalão, que salvou da descida de divisão.
No ano seguinte, Rui Borges terminou o campeonato na oitava posição e levou o conjunto viseense às meias-finais da Taça de Portugal, onde acabou eliminado pelo Porto. Em 2020, rescindiu com o Académico de Viseu e transferiu-se para a Académica de Coimbra, que sonhava com a subida de divisão. Apesar de ter lutado pelos primeiros lugares, acabou em quarto lugar. A nova época não começou muito bem e o técnico foi despedido.
Ainda assim, o português continuava com mercado e chegou, então, ao Nacional. No clube madeirense terminou em sexto lugar, desempenho que levou Rui Borges a assumir o comando técnico do Vilafranquense. Em 2023, saiu do conjunto de Vila Franca de Xira por conta de divergências com a SAD e transferiu-se para o Mafra, que levou do 14.º até ao 6.º lugar da Segunda Liga.
Em 2023/24, Rui Borges chegou ao Moreirense, para disputar o principal escalão do futebol português. No novo clube, conseguiu igualar a melhor classificação de sempre, ao conquistar a sexta posição da tabela classificativa, apenas atrás dos três grandes e dos dois minhotos. Desta forma, o técnico chegou ao Vitória de Guimarães, onde confirmou ser um treinador em ascensão.
Pelos vimaranenses, Rui Borges teve um bom início de época, com destaque para as excelentes prestações na Liga Conferência, onde o conjunto de Guimarães terminou a fase de liga em 2.º lugar, depois de ter começado nas eliminatórias de qualificação. A equipa treinada pelo técnico natural de Mirandela era apontada como uma das equipas a praticar melhor futebol em Portugal.
Assim, Rui Borges estava pronto para dar mais um salto. O Sporting atravessava um período de instabilidade devido à saída de Ruben Amorim, que foi substituído por João Pereira, proveniente da equipa B, o que levou a uma série de derrotas seguidas. O técnico de Mirandela assinou então um contrato válido até ao final da temporada de 2025/26, com mais uma época de opção, depois da SAD leonina ter pagado a sua cláusula de rescisão, fixada no valor de 4 milhões de euros.
Na sua apresentação em Alvalade, Rui Borges disse algo que não passou por despercebido e até se tornou no lema para a restante época: "Quando faltar inspiração, que não falte atitude". O treinador português chegou ao Sporting no decorrer da 15.ª jornada do campeonato. O Clube leonino ocupava o segundo lugar, a um ponto do Benfica e em igualdade com o Porto.
Depois de 19 jogos, sem nenhuma derrota, Rui Borges conquistou o campeonato pelo Sporting. Para fechar a época da melhor forma, o técnico português ergueu a Taça de Portugal, depois de uma reviravolta épica frente ao Benfica de Bruno Lage. Desta forma, o treinador luso levantou o título da prova rainha, que os leões não venciam desde 2019, e ainda festejou a dobradinha, que já escapava há 23 anos.
Atualizado a 7 de julho de 2025*
Treinador português esteve como treinador principal da equipa verde e branca durante uma época, mas acabou por deixar o Clube de Alvalade com problemas
12 Jul 2025 | 05:30 |
Marco Alexandre Saraiva da Silva - que está interessado no alvo dos leões - nasceu no dia 12 de julho de 1977, em Lisboa. O técnico português esteve no Sporting apenas durante um ano, período suficiente para fazer história no Clube de Alvalade e liderar o plantel até à conquista da Taça de Portugal, quando os verdes e brancos já ressacavam de títulos.
Antes de ser treinador, Marco Silva foi jogador. O defesa-direito fez a formação no Cova da Piedade, estreou-se como sénior no Belenenses, chegou a ser contratado pelo Campomaiorense e foi acabar a carreira no Estoril, conjunto onde começou uma nova vida, desta vez enquanto diretor desportivo.
A verdade é que Marco Silva esteve pouco tempo a exercer funções de diretor desportivo, porque logo no final da época 2011/12 foi convidado a substituir Vinícius Eutrópio no comando técnico do Estoril. Como treinador, o português pegou na equipa que se encontrava em 15.º lugar na Segunda Liga, com apenas uma vitória em seis partidas e, mesmo assim, foi campeão na temporada de estreia.
Com o Estoril de volta ao primeiro escalão, Marco Silva conduziu os canarinhos a um impressionante 5.º lugar, conseguindo a classificação para as competições europeias, algo nunca antes visto na história do clube. Quando parecia ser impossível fazer melhor, o técnico conquistou a 4.ª posição, mais uma campanha recorde para o Estoril.
Em março de 2014, Marco Silva já era dado como certo no Porto, mas a verdade é que a 21 de maio de 2014 acabou por ser apresentado pelo Sporting, assinando um vínculo válido para as próximas quatro épocas. Desde logo, teve algumas divergências com Bruno de Carvalho, o Presidente do Clube na altura. Nesse ano, só recebeu Ewerton, defesa que nem podia jogar porque estava lesionado.
Assim, muitos já davam como certa a sua saída do Clube verde e branco, no entanto, a direção optou por mantê-lo até ao final da época, o que resultou no título da Taça de Portugal e no 3.º lugar no Campeonato Nacional. Apesar do troféu, Marco Silva foi despedido, o que lhe valeu assinar pelo Olympiakos.
Na Grécia, Marco Silva foi logo campeão com o recorde de 17 vitórias consecutivas na liga, mas acabou por rescindir com o clube, por razões pessoais. Desta forma, após seis meses fora do ativo, o técnico assinou contrato com o Hull City, de Inglaterra, que ocupava o último lugar na Premier League.
A descida de divisão foi inevitável e Marco Silva assinou pelo Watford, onde também começou bem mas acabou por ser despedido. Em 2018, o técnico português reforçou o comando técnico do Everton, clube que representou até dezembro de 2019. Após uma longa paragem, o treinador transferiu-se para o Fulham, conjunto britânico que trouxe de volta à primeira divisão e tem conseguido estabilidade com um projeto que é de louvar.
Atualizado a 12 de julho de 2025*
Antigo pilar dos verdes e brancos assumiu a liderança do Clube após a conquista da dobradinha nacional que já não era vista há alguns anos
12 Jul 2025 | 04:30 |
No dia 12 de julho de 2002, António Dias da Cunha - que recebeu um prémio pelas mãos de Frederico Varandas - assumiu a Presidência do Sporting, após José Roquette demitir-se do cargo. O antigo pilar dos verdes e brancos concorreu sozinho e acabou por vencer o ato eleitoral desse ano com 97,9%. No total, o elegido pelos Sócios recebeu 16.992 votos.
António Dias da Cunha foi eleito Presidente do Clube de Alvalade depois de já ter desempenhado outras funções no emblema verde e branco anteriormente. O antigo pilar dos leões chegou ao Sporting, inicialmente para ser o Vice-Presidente do Conselho Fiscal que era liderado por José Roquette.
Posteriormente, José Roquette acabou por sair do cargo e assumir outras funções e, desta forma, António Dias da Cunha encarregou-se de cumprir as funções que ficaram livres. Depois do Conselho Fiscal, ainda ficou a tratar de outras questões do Clube verde e branco, até que chegou o dia de se tornar Presidente.
A 12 de julho de 2002, António Dias da Cunha foi eleito Presidente do Sporting. José Roquette tinha acabado de demitir-se, então a história que já tinha acontecido no Conselho Fiscal, agora repetiu-se, mas na Direção do Clube. O antigo pilar dos leões não teve oposição no ato eleitoral e acabou por vencer com 16,992 votos (97,9%).
Além desta quantidade impressionante de votos em António Dias da Cunha, mais de 300 sócios dividiram-se entre as outras opções, totalizando assim 271 votos brancos e 97 nulos. O antigo Presidente leonino chegou ao Clube verde e branco quando a equipa principal conquistou a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional.
Resultados finais das eleições de 2002:
Conselho Diretivo:
Mesa da Assembleia Geral:
Conselho Fiscal e Disciplinar:
Conselho Leonino:
Figura incontornável do desporto português marcou uma era e deixou uma marca indelével na história do Clube verde e branco, que ainda hoje o recorda
10 Jul 2025 | 15:38 |
António Oliveira, nascido a 10 de junho de 1952, em Penafiel, foi uma figura incontornável do futebol português nas décadas de 70 e 80. Pelo Sporting, juntou às conquistas do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal, enquanto jogador, mais uma Supertaça, desta feita como treinador.
António Oliveira foi muito mais do que um número 10 clássico. Desde cedo mostrou ter uma visão de jogo apurada, uma técnica refinada e um instinto natural para alimentar os avançados com passes milimétricos. A sua carreira teve tanto de brilhante como de agitada, marcada por episódios de génio, alguns conflitos e uma longevidade notável como jogador, treinador e dirigente. O Sporting, Clube onde viveu quatro épocas decisivas, foi um dos palcos onde mais intensamente fez notar o talento.
O seu percurso começou muito jovem, ainda no clube da terra, mas rapidamente deu o salto para o Porto, onde se estreou na equipa principal em 1971, ainda júnior. Foi peça-chave na conquista do título de 1977/78, que quebrou um jejum de quase duas décadas para os portistas. Em 1978 rumou ao Bétis de Sevilha, numa transferência recorde para a altura, mas o desajuste ao futebol espanhol ditou o regresso precoce. Depois de uma breve e bem-sucedida experiência como jogador-treinador no Penafiel, chegou ao Sporting em 1981, contratado por cerca de 20 mil contos por João Rocha, tendo este sido um dos negócios mais certeiros do seu mandato.
Em Alvalade, António Oliveira integrou uma frente de ataque lendária ao lado de Jordão e Manuel Fernandes - capitão que tantas alegrias deu aos adeptos. A temporada de estreia foi mágica: 22 golos em 34 jogos e a conquista da dobradinha, Campeonato e Taça de Portugal, sob a batuta de Malcolm Allison. A sua qualidade foi premiada com o Prémio Stromp para Atleta Profissional em 1982. No ano seguinte, após a saída súbita do técnico inglês, assumiu funções de treinador-jogador,, levando o Sporting aos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, a melhor prestação de sempre dos leões na principal competição da UEFA até então.
No entanto, o acumular de funções e os atritos com algumas figuras do balneário, sobretudo com Jordão e Manuel Fernandes, começaram a minar o ambiente. Após uma derrota em Braga e com os resultados a oscilarem, foi afastado do comando técnico e substituído interinamente por Marinho Mateus, depois por Josef Venglos. Regressou a tempo inteiro à condição de jogador, mas as lesões começaram a limitar o seu rendimento. Ainda assim, deixou momentos de classe e uma das frases mais marcantes do imaginário Sportinguista: "Por cada Leão que cair, outro se levantará".
Nos seus quatro anos com a Listada verde e branca, disputou 93 jogos e marcou 43 golos, tendo conquistado um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Em 1985, após mais uma época marcada por lesões, saiu do Clube e ingressou como treinador-jogador no Marítimo, onde viria a encerrar definitivamente a carreira como futebolista. A partir daí, dedicou-se em exclusivo ao treino: começou pela seleção de Esperanças, passou por clubes como Vitória SC, Académica, Gil Vicente e Braga, até ser nomeado selecionador nacional em 1994, levando Portugal aos quartos-de-final do Euro 96.
O seu regresso ao Porto como treinador trouxe-lhe mais dois títulos de campeão nacional (1996/97 e 1997/98), uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Após uma breve e conflituosa passagem pelo Bétis, voltou à Seleção Nacional para a campanha do Mundial de 2002, onde Portugal não foi além da fase de grupos. Desligou-se definitivamente da carreira de treinador pouco depois e entre 2004 e 2007 presidiu ao FC Penafiel, clube onde tudo começou. Mais tarde, concluiu a licenciatura em Direito e assumiu o papel de comentador desportivo, mantendo-se como uma das vozes mais reconhecidas do futebol português.
Recém-eleito Presidente, Sousa Cintra recebeu plantel do Sporting com promessas à mistura
08 Jul 2025 | 12:17
Sporting apresenta-se em Alvalade e Presidente faz promessas grandes: "Virá esta semana..."
09 Jul 2025 | 10:53
Leonel Pontes: Treinador que já fez de tudo no Sporting e que ajudou Cristiano Ronaldo
08 Jul 2025 | 16:25