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Jogadores
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Nascido a 10 de maio de 1980, Carlos Bueno é um ex-jogador de futebol que representou o Sporting por apenas uma temporada, num empréstimo para 2006/07. Na sua curta passagem pelos leões, o uruguaio vestiu a listada verde e branca por 18 vezes, contribuindo para sete golos e duas assistências.
Natural de Artigas, Carlos Bueno iniciou o seu percurso no futebol logo por um dos maiores emblemas do Uruguai, o Peñarol, integrando a equipa de juniores em 1998. A verdade é que o jogador impressionou e, na temporada seguinte, foi chamado para o plantel principal do clube.
Ao serviço dos seniores do Peñarol, o jovem Bueno foi chamando atenções, muito pela sua veia goleadora. Em 2000, começou a ser opção regular e na temporada 2004 foi mesmo chamado para representar a seleção do Uruguai na Copa América, pela qual marcou três golos em cinco jogos.
Na sequência do seu bom momento pela seleção nacional uruguaia, Carlos Bueno fez aquela que foi a sua melhor época ao serviço do Penãrol, apontando 29 golos em 31 jogos. Com este registo impressionante, o avançado chamou as atenções do futebol europeu e foi contratado pelo PSG, embora sem conseguir impressionar.
Na temporada 2006/07, o clube parisiense emprestou Carlos Bueno à equipa do Sporting, que pagou um milhão e meio de euros pelos serviços do jogador. O treinador Paulo Bento estava em busca de uma outra presença na grande área adversária, que pudesse fazer parelha com Liedson. A verdade é que a experiência acabou por não ter os resultados esperados, mas, ainda assim, o uruguaio teve os seus grandes momentos em Alvalade.
Carlos Bueno marcou dois golos numa partida contra o Pinhalnovense, a contar para a Taça de Portugal, competição que os leões venceram essa temporada. Mas o seu maior momento de destaque foi numa partida contra o Nacional da Madeira: num jogo que o Sporting perdia por 1-0, o uruguaio saiu do banco e marcou quatro golos, assim iniciando uma reviravolta de 5-1.
Este grande momento do avançado não foi suficiente para a sua continuidade no Sporting, que optou por não ficar com o jogador a título definitivo e a restante carreira de Carlos Bueno foi marcada por sucessivas mudanças de clube. Após a sua saída de Alvalade, o uruguaio jogou no Boca Juniors, regressou ao Peñarol, atuou na Real Sociedad, Universidad do Chile, Querétaro, San Lorenzo, Universidad Católica, Belgrano, San Martin, Sarmiento de Junín, Argentinos Juniors, Liverpool Montevideo, Santa Tecla, Wanderers, Cerro Largo e Artigas, este último onde terminou a sua carreira em 2024.
Antigo médio passou toda o seu percurso associado aos leões, onde acabou por disputar diversas modalidades e levantar vários troféus
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No dia 11 de maio de 1915, em Luanda, Angola, nasce Aníbal da Fonseca Paciência, conhecido apenas como Aníbal Paciência no desporto. O futebolista que atuava em campo como médio chega a Lisboa em 1937 para integrar a equipa dos leões, depois de ter representado a camisola do Sporting Clube de Luanda, o clube da sua cidade natal.
Aníbal Paciência veste as cores do Sporting, pela primeira vez, num jogo da equipa de reservas a contar para a Taça Sá e Oliveira, onde rapidamente se destacou pela sua envergadura e imponência física. Para além de ser um jogador forte e possante, era também muito eficaz, algo que lhe valeu, 15 dias após a sua estreia, estar na equipa de honra, na qual desempenhou os importantes papéis de médio centro e médio direito.
O futebolista angolano representou o Sporting entre 1937 e 1944, tendo sido o único clube na sua carreira. Em oito épocas ao serviço da camisola verde e branca, Aníbal Paciência marcou oito golos num total de 180 jogos oficiais na grande equipa construída pelo treinador húngaro, Joseph Szabo.
Durante este período, contribuiu para que os leões pudessem levantar nove títulos em território nacional: cinco Campeonatos de Lisboa, um Campeonato de Portugal, dois Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal.
Curiosamente, foi Aníbal Paciência que apresentou aos dirigentes do Sporting o seu ex-companheiro de clube em Angola, Fernando Peyroteo, que viria a fazer história e a tornar-se no maior goleador de sempre pelos leões. A equipa técnica decidiu trazer aquele que se tornaria o lendário avançado do clube e foi recebê-lo ao porto de Lisboa ainda em junho de 1937.
Apesar de tudo, o médio só conseguiu ser internacional por uma vez, ao realizar um jogo ao representar a seleção das quinas numa partida disputada a 16 de março de 1941, onde Portugal foi goleado na visita à Espanha, com um esmagador placar de 5-1.
A verdade é que a carreira de Aníbal Paciência não passou exclusivamente pelo futebol, tendo também integrado algumas modalidades. Em 1938 sagrou-se Campeão Nacional Júnior de Atletismo ao vencer nos lançamentos de Peso e de Disco, repetindo o mesmo feito no ano seguinte. Em 1940, conseguiu o título de Campeão Regional no Lançamento do Dardo
Para além disso, chegou também a jogar andebol de 11 pelo Sporting. Aníbal Paciência morre no dia 17 de outubro de 1957, ainda com 42 anos, mas fica eternizado pela inteira carreira dedicada ao serviço do seu clube de coração, o Sporting.
Ex-atleta português integrou a equipa técnica de clube italiano logo após terminar o seu percurso profissional enquanto jogador
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Nascido a 11 de maio de 1986, em Coimbra, Miguel Veloso teve uma carreira com início no futebol português e passagens por Ucrânia e Itália. Em criança jogou nas escolinhas do Benfica, sendo que nos infantis acabou por ser dispensado devido a problemas problemas de obesidade. Fez um ano ao serviço do Clube Atlético Cultural da Pontinha até ser chamado pelo Sporting para integrar as camadas jovens.
Formado no Sporting e Benfica, o médio representou os leões entre 2005 e 2010. É verdade que na temporada 2005/2006 foi emprestado por José Peseiro ao Olivais e Moscavide, que à época atuava na segunda divisão portuguesa, algo que não o impediu de realizar a estreia pelos leões em 2006/2007. Miguel Veloso atingiu a marca dos 165 jogos pelo Clube verde e branco, antes de se transferir para Itália.
O primeiro clube italiano de Miguel Veloso foi o Génova, o clube que mais marcou a sua grande passagem pelo país. Proveniente dos leões na época 2010/2011 por cerca de nove milhões de euros, o médio português fez duas épocas no clube, encontrando Luca Toni, histórico avançado, e Stefano Sturaro, ex-Sporting - que nunca chegou a vestir a camisola verde e branca devido a lesão.
Em 2012/2013, mudou-se para a Ucrânia para representar o Dynamo Kyiv, clube onde esteve mais duas épocas e disputou 127 partidas somando 14 golos. Miguel Veloso era mais conhecido pelo requinte no passe e inteligência em campo do que propriamente pela capacidade em marcar golos, que não era uma exigência da função que desempenhava.
Miguel Veloso regressa ao Génova em 2016/2017 a custo zero, para acabar a sua bonita história do clube, onde passa mais três anos e totaliza 123 jogos pelo emblema italiano. Até ao final da carreira, o médio português ficou em Itália e o clube que se seguia era o Hellas Verona.
Na chegada a este novo emblema, em 2019/2020, Miguel Veloso encontra uma nova casa, na qual se acomodou por mais quatro épocas e agarrou a braçadeira de capitão. No clube italiano, fez mais 103 jogos, que somados aos realizados anteriormente ao serviço do Génova o fez chegar à marca das 226 partidas em Itália.
A sua última época foi ao serviço do Pisa, da segunda divisão italiana, tendo terminado a sua carreira em 2024. Com uma vida dividida entre três países, Miguel Veloso ainda representou a seleção das quinas por 56 vezes. O internacional português acaba a carreira com duas Supertaças Cândido de Oliveira, duas Taças de Portugal, duas Taças da Ucrânia e duas Ligas ucranianas.
Miguel Veloso, logo após acabar a carreira enquanto jogador, ganhou uma nova vida enquanto treinador. Foi no Pisa, o seu último clube, onde integrou a equipa técnica de Filippo Inzaghi, que nesta primeira época, 2024/2025, conseguiu a promoção para a primeira divisão em segundo lugar no campeonato, atrás do Sassuolo.
Conhecido por muito como o "Parte Rins", jogador manchou o seu percurso nem Alvalade no pós-invasão à Academia de Alcochete
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Nascido a 11 de maio de 1995, Gelson Martins é um jogador de futebol que representou o Sporting por quatro temporadas, entre 2014/15 a 2017/18. Ao serviço dos leões, o extremo direito realizou 140 jogos e apontou 27 golos e 24 assistências, contribuindo para a conquista de uma Taça da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Gelson Martins nasceu em Cabo Verde, mas ainda jovem mudou-se para Portugal, onde começou a jogar futebol pela equipa de iniciados do Futebol Benfica, em 2008. A jogar no “Fofó", revelou grandes qualidades, que lhe valeram a transferência para a formação do Sporting, em 2010/11, para integrar o plantel de juvenis.
Já na melhor formação de Portugal, Gelson Martins mostrou que era uma das grandes promessas do país, fazendo parte da convocatória da seleção nacional para o Mundial sub-19 de 2014. Também no mesmo ano, subiu de patamar, ao integrar o plantel da Equipa B, e chegou mesmo a ser aposta do treinador Marco Silva, na equipa principal do Sporting, antes de uma nova convocatória internacional, desta vez para o Euro sub-21, de 2015.
Gelson Martins foi uma das principais figuras da competição europeia para jovens e, com as brilhantes prestações ao serviço de Portugal, o recém-chegado treinador Jorge Jesus chamou o jovem para integrar o estágio do plantel principal, na África do Sul. O jovem extremo convenceu e ficou, definitivamente, na equipa A do Sporting.
Quem viu o Sporting de Jorge Jesus jogar, não conseguia ficar indiferente às exibições do extremo, que após a saída de André Carrillo, assumiu o papel de titular na direita do ataque leonina. Jogando com a camisola 60 e, mais tarde com a 77, o jovem era dono de uma grande velocidade, que aliada às suas fintas e qualidade técnica o levava a enfrentar sem medo qualquer adversário e passar com facilidade, o que lhe valeu a alcunha de “Gelson Parte Rins”.
As exibições de Gelson eram de alto nível, mas o seu percurso no Sporting ficou manchado por dois episódios: no primeiro, o jogador marcou um golo que, ao cair do pano, garantiu a vitória dos leões contra o Moreirense. Nos festejos, o extremo tirou a camisola para revelar uma mensagem de apoio ao ex-Sportinguista, Rúben Semedo, o que lhe valeu o segundo amarelo e a exclusão do jogo contra o Porto.
O outro momento foi o da sua saída, ao ser um dos jogadores que rescindiu no pós invasão à Academia de Alcochete, em 2018, apesar de não ser um dos visados do ataque. Após a sua saída a custo zero, Gelson Martins representou o Atlético de Madrid, o Mónaco e o Olympiacos, estando atualmente ao serviço da equipa grega.