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Jogadores
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Carlos Mané, natural da Quinta do Mocho, foi uma das grandes esperanças da formação do Sporting. O atleta, agora ao serviço do Kayserispor, representou a equipa principal dos leões quase uma centena de vezes, mas nunca se conseguiu afirmar, acabando por abandonar os verdes e brancos a título definitivo.
Após mais de 10 anos na cantera do Sporting, e onde era muito apreciado pelas equipas técnicas do Clube de Alvalade, Carlos Mané estreou-se pelo Sporting a 5 de outubro de 2013, na receção dos leões de Leonardo Jardim ao Vitória de Setúbal de José Mota. Num jogo a contar para a sétima jornada do Campeonato Nacional, Carlos Mané foi lançado aos 83 minutos, já com o encontro em 4-0, rendendo Wilson Eduardo. Nessa mesma época, o internacional olímpico por Portugal realizou mais 20 partidas, tendo marcado quatro golos.
A estreia a marcar pelo Sporting data de 14 de janeiro de 2014, em jogo da segunda jornada da Taça da Liga, frente ao Marítimo, no Estádio José Alvalade. Aos 18 minutos, o extremo disparou para o fundo das redes, num momento que ficará para sempre na memória dos adeptos leoninos.
Após uma primeira época de adaptação à equipa principal, Carlos Mané fez uma das melhores temporadas da sua carreira em 2014/15. Sob o comando de Marco Silva, o extremo marcou nove golos e fez cinco assistências, sendo uma das figuras da equipa dos verdes e brancos que conquistou a Taça de Portugal.
Na época seguinte, em que Jorge Jesus assumiu o comando técnico do Sporting, Carlos Mané acabou por perder espaço. No mercado de inverno de 2016, o avançado esteve perto de rumar à Bundesliga, mas o técnico impediu a sua saída, isto apesar de posteriormente não ter apostado no jovem.
Em 2016/17, com pouco espaço no Sporting, a Direção liderada por Bruno de Carvalho decidiu emprestá-lo ao Estugarda. Nos 20 encontros pelo emblema alemão, o atleta formado no Sporting marcou seis golos. Já bem perto do final da temporada, o extremo sofreu uma lesão grave e só voltou a atuar em setembro de 2019, atuando um minuto na receção do Sporting ao Marítimo.
Após sucessivos empréstimos, Carlos Mané acabou mesmo por abandonar o Sporting e assinar a título definitivo pelo Rio Ave, num negócio que rendeu aos cofres qualquer coisa como 1 milhão de euros. No emblema de Vila do Conde, o agora internacional pela Guiné-Bissau fez duas boas épocas (79 jogos, sete golos e 12 assistências), acabando por rumar ao Kayserispor, onde está desde 2021.
Apesar de não ter concretizado todos os créditos que nele eram depositados, Carlos Mané acabou por fazer uma boa carreira. Com a Listada verde e branca, o extremo fez 94 encontros, marcou 14 golos, fez 11 assistências e conquistou quatro títulos: duas Taças de Portugal (2014/15, 2018/19), uma Supertaça Cândido de Oliveira (2015) e uma Taça da Liga (2018/19).
Recentemente, numa entrevista em que abordou a atualidade leonina, Carlos Mané deixou rasgados elogios ao Presidente verde e branco: "Todos os jogadores que passaram pelo Sporting gostariam de terminar lá a carreira. Mas o mais importante para mim é ver o Sporting cada vez melhor. Frederico Varandas tem tudo para ser o melhor presidente da história do Clube".
Com a Listada verde e branca, antigo internacional luso fez 239 jogos, com 39 golos e 19 assistências, e terá sempre um lugar especial no coração dos adeptos
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Adrien Silva é, sem dúvida alguma, um dos médios mais emblemáticos da história recente do Sporting. Nascido a 15 de março de 1989 em Angoulême, França, iniciou a sua formação no Bordéus antes de rumar a Portugal, ainda jovem, onde representou os juniores do ARC Paçô. A qualidade que já era bem percetível motivou uma mudança para o Sporting, em 2002, e este foi o início de uma bonita história.
Depois de passar por várias equipas dos escalões de formação dos leões, Adrien chegou à equipa principal, na temporada 2007/08, sob a orientação de Paulo Bento. No entanto, nestes primeiros anos como sénior, sentiu dificuldades em afirmar-se devido à forte concorrência no meio-campo, setor que, na altura, contava com nomes como João Moutinho, Farnerud, Carlos Paredes e Miguel Veloso, entre outros, pelo que se tornaram inevitáveis os empréstimos à Académica e ao Maccabi Haifa.
Na época 2012/13, Adrien Silva regressou a Alvalade e foi a partir daí que se tornou um elemento essencial no plantel verde e branco. Entretanto, acabaria por lhe ser entregue a braçadeira de capitão, fruto das provas de liderança que sempre demonstrou, e ajudou a que o Clube voltasse a lugar por títulos nacionais e pela chegada às competições europeias.
A temporada de 2014/15 foi especialmente marcante para Adrien e para o Sporting. Sob o comando de Marco Silva, o Clube conquistou a Taça de Portugal, numa final épica contra o SC Braga, na qual os leões recuperaram de uma desvantagem de dois golos e conseguiram vencer nas grandes penalidades. Adrien foi um dos jogadores em destaque e assumiu mesmo a responsabilidade de marcar um dos penáltis decisivos, momento do jogo pelo qual sempre se destacou.
Nos anos seguintes, com Jorge Jesus ao leme, Adrien Silva manteve-se como um dos pilares do meio-campo leonino e em 2015/16 esteve perto de conquistar o título nacional, com o Sporting a terminar o campeonato com 86 pontos, um recorde para um segundo classificado.
Em agosto de 2016 foi sondado, pela primeira vez, pelo Leicester, que havia acabado de se tornar campeão inglês, mas só no ano seguinte, se mudou para a Premier League, assinando por este mesmo clube. O último documento para a transferência foi entregue 14 segundos depois do prazo estabelecido, o que levou a FIFA a não validar a sua inscrição. Com o negócio já concluído, o Sporting encaixou 24,5 milhões de euros, mais 5 milhões por objetivos, enquanto que SAD garantiu o direito a 15 por cento de uma futura venda.
Nessa temporada, a primeira em Inglaterra, Adrien precisou de esperar até janeiro para ser inscrito, o que inevitavelmente impediu a sua adaptação ao país e diminuiu o seu ritmo. Já com a possibilidade de se estrear, foi incapaz de dar provas do seu talento e foi, no ano seguinte, emprestado aos franceses do Monaco, pelos quais conseguiu retomar a boa forma física.
A passagem pelo Leicester viria a terminar de forma inglória e seguiu-se a Sampdoria, de Itália. Em época e meia, realizou pouco mais de 40 jogos e rumou, em 2021, aos Emirados Árabes Unidos, assinando pelo Al Wahda. O contrato com este emblema chegou ao fim em 2023 e foi aí que se deu o regresso a Portugal.
Adrien Silva assinou então pelo Rio Ave, mas a única época em Vila do Conde também deixou muito a desejar. Com apenas 10 jogos, não conseguiu qualquer golo nem assistência e assinou, mais tarde, pelo Dubai United, também dos EAU, onde se encontra atualmente. Apesar dos rumores, o médio nunca mais voltou ao Sporting e, pelo Emblema de Alvalade, fez ao todo 239 jogos, com 39 golos e 19 assistências.
Mesmo após a sua saída de Alvalade, Adrien Silva continua a ser lembrado pelos Sportinguistas como um dos capitães mais dedicados dos últimos tempos. A sua trajetória no clube ficou marcada pelo esforço, lealdade e conquistas, tornando-o uma das figuras mais respeitadas da história recente dos leões.
Campeão do atletismo leonino que nasceu no Brasil ganhou muitos títulos ao serviço do Clube de Alvalade com destaque para a conquista europeia
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Osvaldo Oliveira foi uma glória do Sporting, tendo sido descoberto pelo técnico austríaco Yustrich, e chegado a Portugal no ano de 1957, primeiramente para representar a formação do Porto, tendo sido dispensado para o Leixões dois anos após ter sido contratado pelos azuis e brancos.
Em 1962, com 28 anos de idade, Osvaldo Silva chegou ao Sporting, onde esteve por quatro temporadas de leão ao peito, onde, entre outras conquistas, fez parte daquele que é um dos únicos triunfos europeus do Sporting, a Taça das Taças conquistada na longínqua temporada de 63/64.
Nessa temporada de 1963/64, fixou-se como um dos heróis da conquista leonina, na brilhante campanha que levou os verdes e brancos até á final de Antuérpia. O brasileiro teve essencialmente dois jogos de particular impacto. Marcou 3 golos ao “colosso” Manchester United, partida em que o Sporting goleou a atual equipa de Ruben Amorim, com um histórico 5-0.
Marcou ainda o golo solitário na vitória sobre os franceses do Lyon, na meia final da edição desse ano da Taça das Taças, que permitiu aos verdes e brancos chegar à final da competição. Nessa final frente à equipa Húngara do MTK, com o celebre "cantinho do Morais", um golo de canto direto de João Morais.
Na sua ultima temporada em Alvalade, 1965/66 ajudou ainda o Sporting a ser Campeão Nacional, terminando a ligação ao Sporting. Com 32 anos iniciou uma nova fase da sua vida desportiva, aceitando o cargo de treinador-jogador, primeiro no Olhanense e posteriormente no Académico de Viseu.
Osvaldo Oliveira ainda regressou a Alvalade para ser treinador da equipa júnior do Clube, e na época 1973/74 foi adjunto de Mário Lino, temporada em que o Sporting conquistou a chamada dobradinha, tendo inclusivamente orientado os leões na final do Jamor frente ao Benfica, por indisponibilidade do então treinador principal.
Jogador que foi campeão nacional pelos leões comandada por Nuno Dias tem uma longa carreira ao serviço de formações de renome
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Paulo Jorge Camões Martins, mais conhecido na gíria do Futsal por Paulinho, representou, entre outras equipas, a formação do Sporting, treinada pelo campeoníssimo Nuno Dias. Ao serviço do Clube de Alvalade deu muitas alegrias aos adeptos verde e brancos no João Rocha, e não só.
Paulinho começou a dar nas vistas ao serviço dos azuis do Restelo, a formação do Belenenses, que à época era uma das melhores equipas do campeonato, tendo sido inclusivamente vice campeão por duas ocasiões. Ao serviço dos da Cruz de Cristo realizou 11 jogos e marcou cinco golos, números que chamaram a atenção do Sporting.
Ainda ao serviço dos Belenenses, partilhou balneário com outros jogadores que viriam a ruma aos leões mais tarde, como é o caso de Pedro Cary, que terminou recentemente a sua carreira ao serviço dos Leões de Porto Salvo, e de Marcão o guarda redes que depois de passar por Belém este nos dois maiores clubes portugueses da modalidade Benfica e Sporting.
Paulinho ingressou no Sporting no inicio da época de 2010/2011 e por lá permaneceu durante umas assinaláveis sete épocas, onde realizou no total 239 jogos e apontou 92 golos de leão ao peito. Ao serviço dos verdes e brancos conquistou cinco campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, três Surpetaças e duas taças da Liga.
O antigo jogador leonino de futsal foi ainda internacional por Portugal por 76 ocasiões, onde marcou 13 golos pela equipa das Quinas. Embora tenha estado muito tempo a representar o seu país, Paulinho não pertenceu á geração que venceu o primeiro campeonato internacional, o europeu em 2018.
Após abandonar a equipa comandada por Nuno Dias, Paulinho embarcou na sua primeira aventura fora de Portugal, em Itália ao serviço da equipa do Futsal Cisterino, e posteriormente no Real Rieti, também uma equipa italiana. Nesta aventura no estrangeiro apontou oito golos num total de 30 encontros, naquelas que foram as suas únicas experiências no estrangeiro.
Quando regressou a Portugal, representou, na Liga portuguesa, primeiro os Leões de Porto Salvo, e o Portimonense, respetivamente, tendo passado duas época ao serviço dos algarvios. Nestas três temporada realizou 72 jogos onde apontou 19 golos no conjunto das duas equipas.
Por último para encerrar a sua bela carreira Paulinho representou ainda o AMSAC, equipa do segundo escalão nacional, onde realizou 25 jogos e apontou 4 golos, na época de 21/22, que significou o fecho dessa bela carreira. No total ao serviço de todas as equipas e adicionando as internacionalizações, conta com 454 jogos onde apontou 141 golos.