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Jogadores
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Eduardo Manuel Freitas Monteiro Ferreira Felicíssimo, nascido a 8 de janeiro de 2007, no Montijo, atua como médio-defensivo e no encontro do Sporting com o Estoril, no último dia 3 de março, jogou como titular, tendo sido substituído ao minuto 78. Com 18 anos recém-completados, afigura-se como sendo uma das promessas emergentes da formação leonina.
Começou a formação no Alcochetense e foi dispensado... pelo Benfica
A trajetória futebolística de Eduardo iniciou-se no Grupo Desportivo Alcochetense antes da mudança para o Benfica, onde jogou entre 2012 e 2019, clube do qual foi dispensado. Depois disso, na época 2019/20, juntou-se ao Sporting e assinou o seu contrato profissional com o clube de Alvalade em abril de 2023, quando tinha apenas 16 anos. Na altura, destacou a conquista do campeonato nacional de sub-15, em 2021/2022, e apontou como as suas maiores referências os jogadores Manuel Ugarte e Dário Essugo.
A experiência na seleção
No plano internacional, Eduardo Felicíssimo tem sido presença assídua nas seleções jovens de Portugal. Acumulou 32 internacionalizações, distribuídas entre os escalões sub-16, sub-17 e sub-19, e apontou três golos ao serviço da equipa das quinas. A sua participação no Campeonato da Europa de sub-17, no ano passado, em que Portugal perdeu na final para a Itália, por 3-0.
A hora de viver o sonho
A temporada 2024/2025 está a ser particularmente marcante para o jovem médio. Além de somar 20 jogos pela equipa B na Liga 3, Eduardo teve a oportunidade de se estrear pela equipa principal do Sporting. A 23 de fevereiro de 2025, entrou como suplente na partida contra o AVS, a contar para a Liga Portugal Betclic. Dias depois, a 2 de março, conseguiu a sua primeira titularidade, frente ao Estoril . Sobre esta experiência, revelou: "É um sentimento de orgulho e muita felicidade. Estrear-me a titular no Estádio José Alvalade, com a família toda presente, é um momento que vou guardar para sempre".
Conhecido pela sua calma e inteligência tática, Eduardo Felicíssimo tem sido apelidado de 'El Profesor' pelos colegas e treinadores. A sua capacidade de leitura de jogo, aliada à qualidade no passe e visão estratégica, fazem dele um médio defensivo promissor. O seu percurso ascendente e as recentes oportunidades na equipa principal do Sporting indicam um futuro auspicioso, ao qual Rui Borges continuará, certamente, a estar atento.
Avançado chegou a Alvalade envolvido em grandes expetativas, mas a passagem por Portugal acabou por ser amarga e muito pouco produtiva
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Mahmoud Abdel Razek Fadlallah, conhecido no mundo do futebol como Shikabala, nasceu a 5 de março de 1986, em Assuão, Egito, e chegou a ser considerado, durante algum tempo, como um dos melhores jogadores deste país, ainda que a sua carreira tenha sido marcada por altos e baixos.
O início no Egito até à chegada a Portugal
A sua trajetória profissional teve início no Zamalek SC, um dos clubes mais prestigiados do Egito, onde rapidamente se evidenciou como uma promessa do futebol nacional. O seu talento levou-o a experiências internacionais, incluindo passagens pelo PAOK, da Grécia, e pelo Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, antes de regressar ao Zamalek, para uma segunda passagem de curta duração.
Em janeiro de 2014, a Direção do Sporting, na altura sob a orientação de Bruno de Carvalho, aceitou pagar 190 mil euros ao Zamalek e firmou com Shikabala um contrato de quatro épocas e meia, passando este a estar protegido por uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros. A chegada do jogador a Alvalade gerou expectativas elevadas, dado o seu histórico e habilidade técnica, mas tudo não passou de uma grande desilusão.
Em Alvalade só houve espaço para lesão... e problemas
Contudo, a passagem de Shikabala pelos leões revelou-se aquém do esperado e, para isso, não foi preciso esperar muito tempo. Inserido de imediato na equipa B, sofreu uma lesão no seu primeiro jogo, o que atrasou a sua adaptação. A estreia pela primeira equipa aconteceu apenas na última jornada da época 2013/2014 e, na temporada seguinte, enfrentou problemas disciplinares, incluindo uma ausência prolongada não autorizada após uma digressão ao Egito.
Com apenas um jogo realizado na equipa principal e mais de um ano depois, em agosto de 2015, o Sporting chegou a acordo com o Zamalek para a transferência definitiva de Shikabala, por 650 mil dólares, ficando o clube português com 15% de uma futura transferência. Anos mais tarde, em 2024, o Zamalek aceitou pagar ao Sporting 1,4 milhões de euros referentes a uma dívida pendente desde a saída do jogador, o que encerrou um capítulo conturbado na relação entre o atleta e o clube de Alvalade.
Um dos grandes flops do leão
A experiência de Shikabala no Sporting é frequentemente recordada como uma oportunidade perdida, tanto para o jogador como para o Clube, refletindo os desafios que podem surgir na adaptação de talentos internacionais a novas realidades competitivas e culturais. Aos 39 anos, Shikabala continua ligado ao Zamalek e, esta época, já leva 12 jogos, sem qualquer golo marcado.
Jovem de apenas 19 anos entrou em campo diante do Estoril e tornou-se o 38.º jogador a vestir a Listada verde e branca na temporada 2024/25
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José Augusto Silva, nascido a 20 de agosto de 2005, em Cascais, tem apenas 19 anos e é a mais recente estela do Sporting. Numa altura em que os leões lidam com inúmeras lesões, a aposta em pérolas da formação tem vindo a ser antecipada e na última segunda-feira foi a vez do lateral-direito mostrar o que vale ao serviço de Rui Borges.
Da formação no Estoril ao Sporting
José Silva iniciou a sua formação no GDR Fontainhas de Cascais, em 2013, e em 2015 mudou-se para o Estoril Praia, onde permaneceu até 2019. Nesse ano, chegou ao Sporting, mais precisamente à equipa B dos sub-15, mas não tardou a chegar à primeira formação deste escalão.
Na temporada 2021/22, e depois de percorrer várias equipas da Academia de Alcochete, José Silva conquistou o Campeonato Nacional de sub-17 com prestações que o ajudaram a chegar, na época seguinte, à equipa de sub-19, na qual participou em 29 jogos, com um golo marcado.
O caminho até à equipa principal
Esta rápida progressão levou-o a estrear-se na Liga Revelação pelos sub-23 na temporada passada. Ao todo, realizou 24 partidas, para além de ter apontado dois golos e três assistências. Pelo meio, jogou ainda seis vezes pela equipa B, plantel em que se encontra atualmente inserido.
Em maio do ano passado, José Silva renovou contrato com o Sporting, expressando a sua satisfação por continuar ligado ao clube. O jovem lateral-direito destacou, na altura, a importância do Sporting no seu desenvolvimento e manifestou o desejo de integrar a equipa principal, seguindo o exemplo de colegas como Geny Catamo e Ricardo Esgaio.
O momento mais alto da carreira de José Silva aconteceu, no entanto, no passado dia 3 de março. Ao minuto 78 do jogo diante do Estoril, a contar para a 24.ª jornada do campeonato nacional, entrou para o lugar de Geovany Quenda e tornou-se, assim, o 38.º jogador a vestir-se de verde e branco na presente temporada. Com contrato válido até junho de 2028, José Silva tem um futuro promissor e tudo indica que deverá continuar sob o olhar atento do treinador Rui Borges.
Brilhou nas duas modalidades, conquistando títulos pelo Clube verde e branco e pela seleção. Atualmente, é empresário e voz ativa no desporto nacional
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José Eduardo Malheiro Sampaio nasceu a 3 de março de 1955, em Seixas do Minho – Caminha. Começou no atletismo, mas foi no futebol que se afirmou, passando pelo Domingos Sávio, Atlético, Portimonense e Famalicão antes de se mudar para o Sporting, onde conquistou vários títulos.
A chegada a Alvalade, em 1979, gerou alguma controvérsia, pois, no ano anterior, num lance infeliz, lesionou gravemente o avançado sportinguista Jordão. No entanto, rapidamente conquistou o seu espaço e fez parte da equipa campeã nacional na sua primeira temporada, somando 14 jogos.
Nos anos seguintes, apesar de nunca ter sido titular indiscutível, foi uma peça importante na rotação da equipa, ajudando os leões a conquistarem a dobradinha em 1982 e uma Supertaça em 1983. No total, vestiu a camisola leonina durante quatro épocas, disputando 50 jogos oficiais antes de rumar ao Penafiel, onde encerrou a carreira de futebolista.
Após pendurar as chuteiras, José Eduardo tornou-se um dos pioneiros do futsal em Portugal. Como selecionador nacional, levou a equipa portuguesa à conquista de um Campeonato da Europa e ao quarto lugar no Mundial, competições ainda não oficiais na altura. Como treinador do Sporting, venceu a Taça Nacional de Futebol de Cinco em 1991, o primeiro torneio nacional da modalidade.
A sua influência no futebol português não se limitou aos relvados. Enquanto presidente do Sindicato dos Jogadores, esteve à frente do polémico 'Caso Saltillo', no qual os jogadores da seleção nacional se recusaram a jogar, num litígio com a Federação Portuguesa de Futebol.
José Eduardo também se destacou como empresário no setor da restauração. Fundou a Casa XXI, restaurante no Complexo Alvalade XXI, e foi responsável pelo vinho Violinae XXI, uma homenagem aos Cinco Violinos, a célebre linha avançada do Sporting. Paralelamente, continuou ligado ao futebol como comentador televisivo, sempre com um discurso direto e sem receios de polémicas.
Em 2011, num momento conturbado do Sporting, apresentou um documento intitulado 'A Solução para o Futebol do Sporting', onde propôs medidas para reerguer o clube. No mesmo ano, foi eleito para o Conselho Leonino com uma lista independente. Mais tarde, integrou a candidatura de José Maria Ricciardi às eleições de 2018, concorrendo à vice-presidência para o futebol e, recentemente, comentou a exibição dos leões frente ao Dortmund.