Futebol
Vencedor de três Ligas dos Campeões quer levar Iván Fresneda do Sporting
04 Nov 2025 | 12:48
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Futebol
13 Abr 2020 | 13:14 |
A anormalidade que se vive por estes dias em (quase) todo o Planeta leva as pessoas a, entre muitas outras coisas, verem e analisarem várias situações como preto ou branco, perdendo, momentaneamente, a capacidade de identificar todos os múltiplos tons de cinzento que existem e não se perderam. Por outras palavras, parece-me que a capacidade para relativizar está suspensa. ‘Decreta-se’ com facilidade o fim do Mundo como o conhecemos, e, no caso do futebol, não falta quem jure a pés juntos que nada será como dantes e que o tempo das transferências pornográficas ficará lá atrás. Enfim, pensamentos precipitados, na minha opinião, como à frente explicarei. Se nas redes sociais a incapacidade para relativizar e contextualizar é evidência diária (mas mesmo antes desta pandemia já o era em assuntos fraturantes e alguns até mundanos…), em espaços que nos deveriam garantir outro tipo de reflexão, como os jornais, tais erros começam a tornar-se irritantes. Pelo menos para mim. Deixo aqui três exemplos (dois do futebol e um de sociedade) para ilustrar:
1 – TRANSFERÊNCIAS NO FUTEBOL. Prevendo uma crise económica global sem precedentes (diariamente diferentes ‘especialistas’ garantem que tal irá suceder dentro de poucos meses), vários ‘analistas’ já decretaram o fim dos valores pornográficos pagos nos últimos anos em muitas transferências. Para eles, isso fará parte do passado, do Mundo que conhecíamos e que não retornará. Não sei se traçaram gráficos com abscissas e ordenadas (agora está na moda) e leram aí o ‘futuro’, tal como o matemático Jorge Buescu, figura elevada à condição de rock star por jornais e televisões, depois de divulgar um gráfico que daria a Portugal, a 30 de março, entre 16.395 (perspetiva conservadora) a 48.110 (perspetiva mais real, nas palavras dele) infetados com o novo Coronavírus. Como bem sabemos, ontem, 12 de abril, o número de infetados no nosso país estava em linha com o que Buescu previa de forma conservadora para… 30 de março. Um ‘pequeno’ erro de cálculo, portanto. Tão ‘pequeno’ quanto aquele que outra fornada de ‘especialistas’ previu em 2014 para os preços futuros do petróleo, lembram-se? Recordo: na altura o barril de crude estava a bater perto dos 100 dólares (até chegou a ultrapassar esse valor) e os entendidos da matéria correram os canais televisivos a avisar que “petróleo a 20 ou 30 dólares, esqueçam, é coisa que nunca mais voltaremos a ver”. Curiosamente, na passada semana o barril de crude negociou nos 25 dólares… Se há coisa que os meus 52 anos me ensinaram é que há dois termos que não podemos utilizar ao traçar cenários futuros: nunca e sempre. Não devemos tentar prever o futuro sem primeiro ler e compreender de forma clara o passado. No mercado de transferências, e o ponto é esse, se há coisa que não impera é a lógica ou a prudência. É errado ignorar que foi após o colapso financeiro de 2008 (prolongado até, pelo menos, 2015, consoante os países) que o futebol inflacionou de forma brutal o valor das transferências de jogadores. Quando se esperava contenção… deu-se expansão. E isso tem uma explicação: os setores do entretenimento (o desporto insere-se nesta indústria) experienciam um ‘boom’ durante e após as crises económicas e/ou financeiras. Por alguma razão (que os ‘especialistas’ podem tentar explicar) isso acontece. Talvez, digo eu, porque sentimos a necessidade de ‘esquecer’ a dura realidade e procuramos conforto nos setores de entretenimento, principalmente no futebol, área que nos consegue despertar paixões tão grandes, ao ponto de encontrarmos forma de, na nossa dificuldade financeira, não deixarmos de pagar para termos hora e meia de fortes emoções. Tenho, por isso, a convicção que na próxima janela de transferências vários jogadores (não os que jogam em Portugal) serão negociados acima dos 50/60 milhões de euros. Em menor número, é certo. Mas em 2021 a normalidade estará de volta. Essa normalidade que muitos hoje percecionam como loucura. Veremos se esta minha ideia ‘envelhece’ bem ou mal.
2 – ACORDO DE CORTE SALARIAL NO SPORTING. A administração da SAD do Sporting colocou de parte a ideia de partir para um pedido de lay-off em relação aos seus jogadores profissionais. Boa decisão. Chegou a um acordo com o grupo profissional que pode ter três cenários: poupa 40 por cento dos salários entre abril e junho (se a Liga não recomeçar e a equipa não entrar na fase de grupos da Champions 21/22); poupa 20 por cento dos salários entre abril e junho (se uma das duas variáveis acima explicadas não se verificar, deferindo, com isso, o pagamento de 20 por cento através da diluição mensal de 10 por cento até dezembro, e outros 10 por cento entre janeiro e junho de 2021); nada poupa, mas dilui 20 por cento dos salários de abril a junho em 12 prestações até junho de 2021 e paga os restantes 20 por cento com parte do prémio da Champions (se nenhuma das duas variáveis se verificar). Entendo tratar-se de uma negociação que configura uma situação de ‘win win’ imediato. No entanto, os jornais poderiam/deveriam, lá está, contextualizar este negócio. Promovê-lo como algo de excelência através do percentual é redutor e enganador. As notícias deveriam incluir os valores aproximados que estão em jogo e não li isso em nenhum jornal. Ora, se a Liga não recomeçar e o Sporting não jogar a fase de grupos da Champions 21/22, a poupança estará entre os cinco e os seis milhões de euros, ou seja, perto de 8 por cento do orçamento da época, o que é muito bom. Contudo, se a Liga recomeçar, e aposto dobrado contra singelo em como as 10 jornadas em falta vão ser jogadas, isso significará que o próximo orçamento da SAD (no qual se pretendia baixar a folha salarial em cerca de 10 milhões) terá que acondicionar 2,5 a 3 milhões de euros para a liquidação destas verbas agora deferidas. E talvez esta decisão coloque em causa a ambiciosa meta de tamanho emagrecimento da folha salarial. Mas gerir é tomar decisões e, neste caso, o principal foi conseguir encerrar as negociações de forma consensual. E ainda bem que o processo foi célere.
3 – O ENFERMEIRO LUÍS. Outro exemplo da anormalidade do normal, ou como o óbvio foi visto como extraordinário, neste estranhos dias que vivemos. Boris Johnson, primeiro Ministro do Reino Unido, agradeceu de forma pública a todo o staff médico que tratou dele num hospital de Londres, onde esteve internado devido à doença Covid-19. No discurso nomeou todos aqueles que dele cuidaram, com um sublinhado especial a uma enfermeira neo-zelandesa e a um enfermeiro português, ‘o Luís’. O nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo que ouvi na SIC, telefonou logo ao enfermeiro Luís. Não descansará enquanto não tiver uma selfie com o Luís de Aveiro. Não sei mesmo se não o terá colocado já numa lista de comendas para o 10 de junho. Tudo porque o Luís foi um dos milhares de enfermeiros portugueses que emigraram para Inglaterra entre 2012 e 2015 (ele foi para lá em 2014), tal como uma amiga minha. O Luís, como outros, emigrou porque cá não lhe deram emprego ou não valorizaram a profissão dele, pagando-se salários miseráveis a enfermeiros como ele. Não sei se ele estava no local certo à hora certa (ou o contrário), mas sei que fez, e bem, aquilo que é suposto fazer, ou seja, o óbvio: tratar de um paciente. Mas para o Presidente mais populista da história do Portugal democrático, até parece que o Luís fez algo de extraordinário em vez do normal do seu dia a dia de trabalho. Depois de se saber do patético telefonema, surgiu uma nota da Presidência a agradecer, não só ao Luís, mas também a todos os enfermeiros que travam esta mesma luta em Portugal. Enfim, lá caiu a ficha do bom senso a alguém no Palácio de Belém.
Ainda assim, futebolista, agora com 27 anos de idade, diz ter boas memórias do emblema verde e branco, de onde saiu em 2019
04 Nov 2025 | 16:37 |
Merih Demiral foi um dos jogadores que passou por Sporting e Juventus, emblemas que se vão enfrentar na noite de terça-feira para a Champions League. O defesa central concedeu uma entrevista, onde falou sobre a sua passagem por Portugal e lamentou não ter tido mais oportunidades em Alvalade.
"Portugal, e especialmente Lisboa, sempre foi um lugar especial para mim, cheio de belas e boas recordações. Trabalhei muito pelos meus sonhos no Alcanenense e um dia, durante o treino, um olheiro chamado Paolo, de Lisboa, descobriu-me e convidou-me para um teste no Sporting. O primeiro dia foi incrível — treinei primeiro com os sub-19 de manhã e depois, no mesmo dia, com a equipa B. Devo tê-los impressionado porque, logo após esses treinos, prepararam um contrato para mim. A partir desse dia o meu sonho passou a ser jogar na equipa principal do Sporting", começou por dizer o jogador de 27 anos do Al Ahli ao jornal 'A Bola'.
M. Demiral: "Só joguei um jogo profissional, mas tinha grandes sonhos"
O atleta mostrou-se descontente por ter disputado apenas um jogo pela equipa principal do Sporting, na altura sob liderança de Jorge Jesus: "Só joguei um jogo profissional, mas tinha grandes sonhos – jogar na Liga, ficar lá muitos anos, jogar em Alvalade. Tinha estabelecido esse objetivo para mim mesmo, tornar-me jogador do equipa principal. sabia que os adeptos acreditavam em mim. Os que assistiam aos meus jogos diziam-me sempre isso".
M. Demiral: "Não poder jogar na equipa principal com regularidade deixou-me triste"
Ainda assim, o futebolista diz ter sido feliz nos leões: "Não poder jogar na equipa principal com regularidade deixou-me triste, mas sair daquela forma e seguir um caminho diferente na carreira acabou por ser bom. Acredito que o regresso à Turquia me ajudou a construir uma carreira mais bem-sucedida. Tenho muitas memórias ótimas do Sporting – ainda mantenho contacto com muitos dos meus amigos de lá e, às vezes, até jogamos uns contra os outros. Só tenho boas memórias", concluiu.
Merih Demiral esteve no Sporting entre 2017 e 2019. O futebolista teve uma passagem discreta pelo Clube de Alvalade e realizou apenas um minuto na equipa principal, diante do Oleiros. O atleta seria vendido ao Alanyaspor, por 3,5 milhões de euros, antes de rumar à Juventus por quase 20M, depois de um empréstimo bem-sucedido no Sassuolo. Recentemente envolveu-se numa polémica com Cristiano Ronaldo.
Estrutura do Clube de Alvalade está a par do interesse, mas já terá tomado uma posição em relação ao processo desejado neste momento
04 Nov 2025 | 14:57 |
Ainda que a saída de João Pereira do Casa Pia esteja a agitar as águas, uma vez que João Gião é o nome 'preferido' para o cargo, os gansos não chegaram sequer a avançar com essa possibilidade. O emblema de Lisboa está ciente que o Sporting não iria largar o seu treinador.
De acordo com o jornal Record, apesar de o treinador dos verdes e brancos ser o principal nome na lista do conjunto lisboeta, a estrutura nem terá chegado a avançar, uma vez que tem consciência de que Gião não pretende deixar o Sporting nesta altura, tal como a Direção leonina não está aberta a negociar.
No conjunto secundário do Sporting, João Gião encontra-se a fazer um trabalho de destaque. Os leões são líderes da segunda liga, com 21 pontos em nove encontros (sete vitórias e duas derrotas). Na UEFA Youth League, o Clube de Alvalade soma sete pontos (duas vitórias e um empate) e está no 10.º lugar.
Conforme revelado num Exclusivo Leonino, a estrutura do Sporting, com Frederico Varandas à cabeça, está bastante satisfeita com João Gião e pretende recompensar o mesmo com uma renovação de contrato, que ainda deverá incluir um aumento salarial para o treinador.
De resto, João Gião encontra-se a orientar a equipa verde e branca nesta terça-feira, dia 4 de novembro, em partida válida para a quarta jornada da Youth League. O encontro diante da Juventus está agendada para as 14h00 e será disputada em Turim, Itália.
Clube de Alvalade mantém-se atento a oportunidades no mercado de transferências e exibições recentes do jogador têm saltado à vista
04 Nov 2025 | 14:21 |
Brayan Medina terá despertado a atenção da estrutura técnica do Sporting. As recentes exibições do central do Tondela fizeram com que os verdes e brancos colocassem o jogador numa lista de possíveis oportunidades de mercado, mas sem mais avanços nesse sentido.
A informação está a ser avançada por Pipe Sierra, jornalista colombiano especializado no mercado de transferências, que ainda avança que o Sporting não está sozinho na corrida pelo jogador de 23 anos. O Braga também tem estado atento e pode avançar pelo defesa.
Brayan Medina encontra-se a realizar a sua primeira temporada em Portugal, tendo chegado do America de Cali - clube que irá ganhar parte da percentagem na eventualidade de uma venda do jogador, que foi titular na recente Sporting, por 3-0 . Para já, o colombiano tem contrato com os beirões até junho de 2030.
Em 2025/26, ao serviço do Tondela, Brayan Medina - avaliado em 2 milhões de euros -, já disputou o total de nove partidas, somando 765 minutos em campo. Nesse número de encontros, ainda não marcou ou fez qualquer assistência para os companheiros de equipa.
O Sporting volta a entrar em campo já esta terça-feira, dia 4 de novembro, desta vez contra os italianos da Juventus. O encontro, a contar para a quarta jornada da Liga dos Campeões, diante da turma liderada por Luciano Spalletti, jogar-se-á no reduto do adversário, às 20h00.
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