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‘A’ VOLTINHA OU SÓ MAIS UMA?

As viagens na ‘montanha russa’ são o passatempo preferido dos sportinguistas, uma forma de passar vertiginosamente da depressão à euforia

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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No início de 18/19 o Sporting fechava a 8.ª jornada a dois pontos da liderança, após vencer (3-0) o Boavista. Já tinha realizado quatro jogos fora de Alvalade (Moreirense, Benfica, Sp. Braga e Portimonense), nos quais apenas ganhara o primeiro. Empatara o segundo e perdera os outros dois. O destino de Peseiro estava traçado e foi sentenciado após a derrota frente ao Estoril, na Taça da Liga. Apesar do bom cenário na Liga, Sócios e adeptos não ‘casavam’ com o treinador. Veio Keizer e num ápice instalou-se o estado de euforia. Os mesmos dois pontos de diferença para o FC Porto mantinham-se ao fim de três jornadas, mas o holandês é que era. O futebol praticado agradava, os muitos golos marcados serviam de imagem de marca, até que… Pois é, aquilo que não tem sustentação mais tarde ou mais cedo acaba por ceder. Nos sete jogos seguintes para a Liga, apenas dois triunfos e uma queda para o quarto lugar após o 2-4 com o Benfica em Alvalade. Assim, de um momento para o outro, o líder já distava 11 pontos. No fim, o campeão ficou com 13 pontos de vantagem. As conquistas da Taça da Liga e da Taça de Portugal, ambas conseguidas no desempate por grandes penalidades, serviram para a SAD manter em funções alguém em quem já não acreditava. Com os resultados que se conhecem.


Silas entrou da mesma forma, com três vitórias, e os Sportinguistas já estavam a meio caminho do cume da ‘montanha russa’, onde se encontra a euforia. Uma vez mais, o choque frontal com a realidade iria dar-se a pouca distância, a que separa Lisboa de Tondela e Barcelos. Voltou a depressão. Até ao triunfo de há uns dias sobre o Tondela, uma volta depois. Rúben Amorim passou a ser rapidamente a última ‘Coca-Cola do deserto’ e apenas ganhou ao 18.º (2-0), ao 16.º (1-0) e ao 14.º (2-0), sempre em Alvalade, tendo pelo meio empatado em Guimarães, como o fez, de resto, o Moreirense na última jornada. Não são, portanto, os resultados que justificam todo este cenário montado em cima do novo treinador. Na minha opinião, é mais o discurso dele, no qual ouvimos coisas com sentido e, desta vez, sabemos que o técnico goza de um quadro favorável para fazer o que deve ser feito.


1 – O VALOR PAGO. Antes de Rúben Amorim, Jorge Jesus foi o único treinador que entrou em Alvalade sabendo que podia ser ele a ditar as regras. O valor do contrato era uma autêntica ‘apólice de seguro contra todos os riscos’. Ao contrário do que sucedeu, depois, com Peseiro, Keizer ou Silas, Amorim também garantiu essa mesma ‘apólice de seguro’ no momento em que o Sporting pagou (ou ainda vai pagar…) 10 milhões de euros. Não, um treinador com tamanho peso na coluna das despesas não é descartável, é mesmo a última solução. Por isso, aposto que Rúben não será ignorado, como Keizer, na hora de ir ao mercado. E pelo que já ouvimos da sua própria boca, está perfeitamente consciente daquilo que precisa para atacar o cume da ‘montanha russa’. Ele tentará levar Sócios e adeptos a fazerem ‘a’ voltinha e não ‘mais uma voltinha’. Disso não duvido.


2 – APOSTAS. Porquê? Porque para ele seria muito fácil ‘surfar’ a onda da formação e assentar o discurso nessa praia. Existe uma franja alargada de Sócios e adeptos que compra a ideia sem pestanejar. Título? Para quê? O treinador aposta nos jovens! Pois, como costuma dizer-se, quem nasce para lagartixa nunca chegará a jacaré… Mas Rúben, felizmente, tem fome de ganhar e não se vê num papel de permanente ‘babysitter’. No final do jogo com o Tondela foi muito claro e assertivo no discurso, o qual, traduzido, diz mais ou menos isto: este é um contexto muito favorável para observar o comportamento de vários jovens em acção. Porque o Sporting já não luta pelo título ou lugar de acesso à Champions e porque tem um calendário que só oferece alguma dificuldade de maior em dois dos últimos três jogos. Os miúdos que estão agora a revelar uma capacidade interessante nunca foram colocados perante o quadro de pressão permanente que é aquele que se vive na luta pelo título; não foram testados num quadro que obriga a três jogos por semana e a todo o desgaste emocional que isso provoca. É algo que não se treina. A resposta só se obtém através da experimentação. Para a poder fazer, Rúben sabe que tem de possuir opções válidas e imediatas caso as respostas dos mais jovens não estejam de acordo com as exigências. Mais: um jogador jovem só aprende a lidar com tais dificuldades quando a seu lado tem colegas que passaram pelo mesmo e lhe podem transmitir linhas de orientação. Neste particular, as palavras do treinador muitas vezes são inconsequentes. É entre os pares que se encontram respostas ao que se pergunta. Por isso, a mensagem foi passada pelo treinador: jovens sim, mas devidamente enquadrados por um plantel onde exista um alargado número de profissionais experientes. E nesta ideia eu acredito. Não na historieta de fazer campeã uma equipa de garotos.

3 – FOME DE VENCER. Foi muito ao de leve, mas Rúben Amorim disse duas outras coisas que defendo (até o fiz, no passado, junto de dirigentes e treinadores do clube). A primeira tem a ver com a extensão do grupo de trabalho. Quando se tem equipa B e sub-23 não faz qualquer sentido o grupo principal possuir mais de 22/23 jogadores. As primeiras e segundas opções não podem ser mais de vinte e duas. Isso cria a saudável fome de competição interna, que leva à fome de vencer. Que ganho com uma terceira opção para uma lateral da defesa? O terceiro elemento terá alguma motivação para trabalhar? Mas se na equipa B ou sub-23 o lateral titular souber que tem uma real possibilidade de ser chamado a treinar com os AA, isso não irá aumentar-lhe a vontade de trabalhar bem? Claro que vai. Da mesma forma que discordo daquela ideia patética de que na formação não interessa o resultado mas sim o crescimento do jogador. Ora ainda bem que Rúben falou nisso, referindo que os jogadores do Sporting, nas equipas de formação, já devem sentir essa pressão de ganhar títulos. Pode ser que dito por ele faça as pessoas aceitarem melhor… A partir dos sub-16 tem de começar a ser exigida fome de vencer aos miúdos quando estão em grandes equipas. Caso contrário eles crescem sem saber o que é a exigência e só tomarão conhecimento da mesma demasiado tarde. Em 1996 estive na Academia do Ajax. A equipa de Louis Van Gaal tinha ganho a Liga dos Campeões no ano anterior. Sabem o que vi no corredor de acesso aos balneários da equipa sub-18? Uma fotografia enorme desse mesmo grupo sub-18 com a Taça dos Campeões ganha pelos AA um ano antes. E o título da fotografia era: “Ajax Campeão Europeu 1997/98”. Ou seja, o clube dizia aos então sub-18 que esperava vê-los vencer aquela prova dentro de três anos. Passava-lhes uma mensagem de crença, exigência e ambição. Como deve ser na formação.



Clube

Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



Clube

Varandas faz 'ultimato' a Álvaro Sobrinho por ações na Sporting SAD

Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana

Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho
Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado -  para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).


"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.


"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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Sporting é a primeira equipa portuguesa de hóquei em patins a vencer a Liga Europeia pela terceira vez

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.


Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.


Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.


Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.

Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.


Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.

Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.

As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.


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