Amigo de Rui Borges fala da mudança do treinador do Sporting: "Quando chegou à Liga..."

Técnico verde e branco juntou-se ao Clube de Alvalade em dezembro de 2024, e não tem tido vida fácil, com muitas lesões a dificultar a missão

Rui Borges juntou-se ao Sporting em dezembro de 2024, depois da saída de João Pereira, e não tem tido vida fácil

07 Mar 2025 | 08:35 |

Rui Borges chegou ao Sporting em dezembro de 2024, para render João Pereira no comando técnico dos verdes e brancos. Pedro Machado é um amigo próximo do treinador dos leões, também ele treinador de futebol. Conheceram-se nos campos, e fortaleceram a relação no curso de treinadores Nível III UEFA A. Em entrevista ao jornal 'A Bola', o homem que também é natural do norte de Portugal, abriu o livro acerca do técnico verde e branco.

Começou por falar do percurso até agora: "Ele começou no clube da sua terra, o Mirandela e foi sempre em crescendo, fruto de bons trabalhos em todas as equipas que orientou. Quando chegou à Liga, em 2023/24, ao serviço do Moreirense, este clube fez a época que fez e, por isso, a passagem para o Vitória de Guimarães não surpreendeu. Esta equipa, acima de tudo, fez uma campanha fantástica na UEFA Conference League e o Sporting apostou, naturalmente, num treinador com excelentes resultados", começou por partilhar.

Falou, depois, da capacidade de reação de Rui Borges: "Na verdade, ele reage muito bem à adversidade. A alegria por estar ao serviço dum clube da dimensão do Sporting supera tudo". Lembra, que, apesar das lesões, o Sporting "apenas tem duas derrotas nos 90 minutos e em ambos os casos em jogos da UEFA Champions League, diante do RB Leipzig [1-2] e do Dortmund [0-3]".

Relembrou, de novo, as dificuldades do técnico: "A atestar o que estou a dizer está o facto de, desde que chegou, o Rui [Borges] já estreou seis jogadores que me defrontaram esta época ao serviço da equipa B quando orientei a Académica, na Liga 3", antes de referir a restante equipa de Rui Borges: "Ele faz-se acompanhar por uma equipa técnica muito competente. Sabe-se rodear muito bem e faz questão de o referir sempre que pode".

Por último, uma palavra... à versatilidade: "Quem via as suas equipas e mesmo no Sporting, verificava que com bola construía a três. Defensivamente, os extremos fechavam e ficava uma linha de cinco. No fundo, ele adapta o sistema aos jogadores de que dispõe e no qual estes se sentem mais confortáveis", rematou Pedro Manchado, que este ano já orientou a Académica.

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