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Jogadores

António do Couto: Primeiro capitão do Benfica tornou-se lenda no Sporting

Foi um dos pioneiros do futebol português, primeiro capitão das águias e figura histórica dos leões, onde brilhou dentro e fora de campo

António do Couto foi, durante 18 anos, entre 1928 e 1946, o sócio n.º 1 do Sporting e projetou as instalações do clube leonino no Campo Grande
António do Couto foi, durante 18 anos, entre 1928 e 1946, o sócio n.º 1 do Sporting e projetou as instalações do clube leonino no Campo Grande

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António do Couto de Abreu nasceu a 8 de março de 1874, começou a jogar na Real Casa Pia de Lisboa antes de se juntar ao Grupo Sport Lisboa, onde se tornou o primeiro capitão de equipa. No entanto, em 1907, foi encantado pelas condições oferecidas pelo Sporting e mudou-se para o emblema de Alvalade.


A sua estreia pelo Sporting aconteceu na temporada 1907/08, quando o Clube disputou pela primeira vez os Campeonatos de Lisboa. Médio-centro de grande resistência e força física, destacou-se como um dos melhores jogadores da sua geração, ajudando a afirmar o Sporting no cenário do futebol nacional.


Um dos momentos mais marcantes da sua carreira ocorreu a 27 de agosto de 1910, quando integrou a equipa do Sporting que jogou em Huelva, Espanha, vencendo o Recreativo por 4-0. Além da carreira como futebolista, António do Couto teve um papel fundamental na estrutura do Clube.


Em 1910, foi eleito para o primeiro Conselho Fiscal do Sporting, onde desempenhou a função de relator. Mais tarde, entre 1918 e 1920, tornou-se vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral e fez parte da primeira Comissão Administrativa do clube.

Fora dos relvados, destacou-se como arquiteto. Projetou as instalações do Sporting no Campo Grande, inauguradas em 1917, e participou no desenho do primeiro parque de jogos do Casa Pia Atlético Clube, do Campo do Restelo e até da Estátua do Marquês de Pombal, em parceria com Francisco dos Santos.


A sua ligação ao Sporting manteve-se ao longo da vida, tornando-se o sócio nº 1 do clube a partir de 1 de janeiro de 1928, tendo visto o clube verde e branco a chegar à maior goleada do Campeonato Nacional, estatuto que manteve até à sua morte, a 3 de julho de 1946. 


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Vinícius Silva: O lateral que ajudou o Sporting a quebrar jejum

Ex-defesa do Internacional e do clube leonino, brilhou em clássicos, conquistou títulos nacionais e teve uma carreira marcada por alguns desafios

Vinícius da Silva foi um dos jogadores que ajudou o Sporting a quebrar o jejum de 18 anos e vencer o Campeonato Nacional em 1999/2000
Vinícius da Silva foi um dos jogadores que ajudou o Sporting a quebrar o jejum de 18 anos e vencer o Campeonato Nacional em 1999/2000

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Vinícius Conceição da Silva nasceu em Porto Alegre a 7 de março de 1977. Começou no Internacional em 1986, e destacou-se a partir de 1988, quando passou a ser convocado para as seleções de base do Brasil.


A carreira de Vinícius no Internacional foi marcada por Clássicos frente ao Grémio. Em dez disputados, acumulou cinco vitórias, dois empates e três derrotas, garantindo um aproveitamento positivo de 56,67%. 


No Brasil, conquistou quatro Campeonatos Gaúchos com o Internacional (1997, 2003, 2004 e 2005) e um Campeonato Mineiro pelo Atlético Mineiro em 2007. No cenário internacional, levantou a Taça da Coreia do Sul com o Ulsan Hyundai.


Chegou ao Sporting em 1997 com apenas 20 anos, proveniente do Internacional, e teve um bom desempenho nas duas primeiras épocas. No entanto, com a chegada de Rui Jorge, perdeu espaço e acabou por ser emprestado ao Standard de Liège, da Bélgica, onde disputou 18 partidas, antes de voltar ao Brasil. Ao longos das 3 temporadas que vestiu a listada verde e branca, realizou 52 jogos e marcou 2 golos.

Ainda assim, e apesar de apenas ter participado em sete partidas nessa época, fez parte da histórica conquista do Sporting em 1999/2000, sob a orientação de Augusto Inácio, que marcou o fim de um jejum de 18 anos sem vencer o Campeonato Nacional, tendo partilhado o balneário com Toñito


De volta ao seu país natal, defendeu o Fluminense, Atlético Mineiro e Internacional. Teve ainda uma curta experiência na Coreia do Sul, onde acrescentou mais um título ao seu currículo antes de regressar ao Brasil para encerrar a carreira. Nos seus últimos anos como jogador, passou pelo Bahia e pelo Náutico. O lateral encerrou a carreira em 2012, após quase duas décadas de dedicação ao futebol profissional, tendo somado mais de 324 partidas e 16 golos marcados. 


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João Morais: o leão que parou Pelé e foi herói na Taça das Taças do Sporting de 64

Figura incontornável do Clube verde e branco eternizou-se ao marcar o célebre "Cantinho de Morais" numa história com contornos hilariantes

João Morais foi o autor do golo que deu a vitória ao Sporting na Taça das Taças, ficando conhecido como o "Cantinho do Morais"
João Morais foi o autor do golo que deu a vitória ao Sporting na Taça das Taças, ficando conhecido como o "Cantinho do Morais"

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João Pedro Morais nasceu a 6 de março de 1935, em Cascais, e desde cedo revelou talento para o futebol. Com apenas 14 anos, já jogava na equipa sénior do Sporting de Alcabideche. Pouco depois, ingressou nos juvenis do Estoril Praia, clube onde deu nas vistas e consolidou o seu valor.


Em 1954, a sua carreira sofreu um revés quando assinou contratos simultâneos com o Caldas e o Benfica. A situação levou à sua suspensão por um ano, mais tarde reduzida para seis meses. Acabou por seguir para o Torreense, que militava na Primeira Divisão, onde brilhou ao ponto de ser contratado pelo Sporting em 1958, tendo partilhado o balneário com José Travassos (recorde o perfil de outra lenda leonina).


A estreia pelos leões aconteceu num jogo frente ao Vasco da Gama, sob o comando do uruguaio Enrique Fernández. Inicialmente, destacou-se como extremo-esquerdo, mas ao longo dos anos foi testado em posições mais defensivas, algo que nem sempre lhe agradou. Foi fundamental na conquista do Campeonato Nacional de 1961/62, sendo o jogador mais utilizado nessa época.


A temporada seguinte foi ainda mais marcante para Morais. Com 24 golos apontados, ajudou o Sporting a vencer a Taça de Portugal e garantiu a presença dos leões na Taça das Taças. No entanto, foi na edição de 1963/64 dessa competição europeia que o seu nome ficou eternamente ligado à história do clube.

Inicialmente, não fazia parte da convocatória para a final, mas a lesão de Hilário mudou o seu destino. Chamado de urgência pelos altifalantes do Estádio José Alvalade, Morais seguiu com a equipa para a Bélgica, onde jogou a final contra o Budapeste como defesa-esquerdo. Após o empate a três bolas, foi novamente chamado para a finalíssima, desta vez na sua posição de origem.


Aos 19 minutos do jogo decisivo, Morais fez história ao marcar um golo de canto direto, um feito raro no futebol. Esse lance, conhecido como o "Cantinho do Morais", garantiu a vitória por 1-0 e trouxe para Alvalade a única Taça das Taças do Clube. O momento foi eternizado na voz de Maria José Valério, tornando-se um símbolo do Sporting.

Ainda venceu mais um Campeonato Nacional em 1965/66 e representou a Seleção Nacional no Mundial de 1966, onde jogou três partidas, incluindo a histórica vitória, por 3-1, sobre o Brasil de Pelé. Em 1969, deixou o Sporting e encerrou a carreira após passagens pelo futebol sul-africano e pelo Rio Ave. João Morais faleceu a 27 de abril de 2010, aos 75 anos. O seu nome, no entanto, permanece imortal no coração dos Sportinguistas, recordado como o herói do "Cantinho", o homem que deu ao Sporting um dos seus maiores troféus.


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Raphinha: de não consensual no Sporting a pesadelo do Benfica

Brasileiro que passou pelo Clube verde e branco decidiu jogo contra as águias na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões

Raphinha, extremo que passou pelo Sporting, voltou a dar o golo da vitória do Barcelona frente ao Benfica no Estádio da Luz
Raphinha, extremo que passou pelo Sporting, voltou a dar o golo da vitória do Barcelona frente ao Benfica no Estádio da Luz

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Raphael Dias Belloli nasceu a 14 de dezembro de 1996, em Porto Alegre, no Brasil. O extremo começou a sua carreira em modestos emblemas brasileiros como Cobal e Monte Castelo, antes de ter uma breve passagem pelo Grêmio. No entanto, foi no Avaí que o jovem jogador ganhou visibilidade e chamou a atenção do futebol europeu. Em 2016, aos 19 anos, foi contratado pelo Vitória de Guimarães.


A sua evolução no emblema minhoto foi tremenda. Depois de duas primeiras épocas de adaptação, o extremo explodiu na temporada 2017/18, marcando 18 golos e tornando-se uma das principais figuras do campeonato português. O seu talento chamou a atenção de clubes maiores, e em maio de 2018, o Sporting acabou mesmo por garantir a sua contratação.


A passagem de Raphinha pelo Sporting nunca foi consensual. O brasileiro chegou aos leões numa fase de reconstrução e rapidamente se tornou uma peça-chave da equipa. Fez a sua estreia oficial a 12 de agosto de 2018, diante do Moreirense, e marcou o seu primeiro golo pelo Clube diante do Marítimo, na Taça da Liga.


Na época 2018/19, Raphinha destacou-se pela sua capacidade de desequilíbrio nas alas e pelo seu faro de golo. Em 36 jogos, o extremo marcou sete golos, fez duas assistências e ajudou o Sporting a conquistar dois títulos: a Taça da Liga e a Taça de Portugal. O brasileiro formou uma dupla temível ao lado de Bruno Fernandes. Apesar do seu impacto positivo, a sua passagem pelo Sporting foi curta. No início da época 2019/20, o agora jogador jogador do Barcelona foi vendido ao Rennes, por 21 milhões de euros.

Depois de deixar o Sporting, Raphinha rapidamente demonstrou o seu valor no Rennes. Em apenas uma temporada, tornou-se uma das figuras da equipa francesa, o que lhe valeu uma transferência para o Leeds United, em 2020. Na Premier League, o brasileiro teve um impacto imediato, encantando os adeptos com a sua técnica e capacidade ofensiva. Em duas épocas pelo Leeds, marcou 17 golos e foi um dos jogadores mais influentes da equipa.


O seu desempenho na liga inglesa chamou a atenção de gigantes europeus, e em julho de 2022, o Barcelona garantiu a sua contratação. No clube catalão, Raphinha conquistou a La Liga na época 2022/23 e foi um elemento importante no ataque blaugrana. Em 2024/25, o brasileiro tem feito uma temporada muito positiva com 25 golos marcados e 17 assistências em 40 jogos pelos culés.

Apesar de já ter deixado Portugal há alguns anos, Raphinha voltou a brilhar em solo português na Liga dos Campeões de 2024/25. No dia 5 de março de 2025, o extremo regressou ao Estádio da Luz, pela segunda vez com a camisola do Barcelona, para defrontar o Benfica nos oitavos de final da competição. Numa partida equilibrada, foi Raphinha quem decidiu o jogo, marcando o único golo da vitória catalã por 1-0. Já na fase de Liga, havia marcado dois golos, o último já nos descontos, que também garantiu o triunfo dos culés..


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