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Boa notícia; Titularíssimo do Sporting regressa de lesão e é integrado no treino por Amorim
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0Tiago Rodrigues pertenceu à formação do Sporting, chegou à equipa B dos leões, conseguiu representar a seleção sub-20 de Portugal e a treinar com a equipa A do Clube de Alvalade, mas não vingou como jogador. Abandou os relvados na época 22/23, com apenas 22 anos. Hoje é treinador no Sporting e admite que “não foi uma decisão complicada”.
"Tive um percurso desportivo que considero interessante e cheguei a um bom nível, que muitos atletas têm como objetivo. Faltou-me um 'patamarzinho' que infelizmente não consegui ultrapassar" confessou Tiago Rodrigues ao Jornal Sporting. Em 22/23 saiu do Clube em direção ao Amora, mudança que se provou difícil: “Saí da bolha. Enfrentei uma realidade diferente e tive algumas dificuldades em adaptar-me".
No fim dessa época decidiu pendurar as chuteiras, mas manteve-se perto dos relvados, começando como treinador estagiário das camadas de formação do Sporting: “Depois de uma época menos conseguida, decidi tomar esta decisão, da qual não me arrependo e acabei por regressar aqui. A vida de jogador é curta e também com adversidades, como estar muito tempo longe da família e do local onde vivemos. Tudo isso pesou na minha decisão e achei que onde eu podia realmente ser uma mais-valia, a partir de agora, era no banco, fora de campo”.
Agora com 24 anos, o membro da equipa técnica dos sub-13 dos leões também se dedicou à vida académica, estando a tirar o Mestrado em Gestão de Informação, depois de uma licenciatura e pós-graduação, de modo a “dar continuidade à vida de atleta, mas fora de campo. Achei que era interessante porque eu fazia coisas dentro de campo e não sabia a razão de estar a fazê-las. Muitas vezes pensamos que o futebolista não quer estudar, mas não é bem assim. Tinha o meu plano B que era o curso e, num segundo plano, poder treinar”.
O antigo jogador da formação leonina confessou que o fascínio com o treino surgiu com o treinador Filipe Çelikkaya, na equipa B do Sporting: “Trabalhavam diretamente connosco durante mais tempo e também nos explicavam os porquês. Comecei a ter o à-vontade para fazer perguntas e aprendi muito sobre o jogo, mas também sobre a relação que eu, enquanto treinador, quero ter com os meus atletas".
O jogador fazia parte da geração de alguns nomes como Luís Maximiano, Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Daniel Bragança ou Rafael Leão. Confidenciou que está “muito feliz” pelo percurso dos ex-companheiros: “Estão a dar coisas boas ao Sporting, o clube está a conseguir aproveitá-los e estão a ajudar a passar por esta fase excelente. Apanhei o Bragança mais cedo e convivia mais com ele porque era um atleta residente e lembro-me bem de quando era uma criança também. O que estão a fazer é extraordinário”, concluiu.