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0Carlos Barbosa da Cruz, advogado e colunista no jornal 'Record', assinou um texto de opinião em que deixou fortes críticas a alguns adeptos do Sporting, nomeadamente pelo uso continuado de pirotecnia nos jogos da equipa de futebol no Estádio José Alvalade
"Decorria a primeira parte do jogo do Sporting contra o Arsenal e não havendo mesmo nada a festejar – o Sporting já estava a perder - da curva norte eclodiu um festival de tochas, fumos e foguetório. A UEFA já tinha avisado que a reincidência no uso desses artefactos seria punida com severidade, mas, aparentemente, isso não demoveu os perpetradores. (...) Como é sabido, esta cultura de prevaricação é transversal aos grandes em Portugal.", começou por dizer.
Prosseguiu: "Sublinhe-se que, mais do que a violação primária das regras, o uso destes dispositivos, é perigoso para a integridade das pessoas, cria uma legítima sensação de insegurança, afasta os espetadores, é mau para os clubes e para o futebol em geral (...) Já me disseram que por detrás desta prática, está uma afirmação identitária sobre quem é o ‘dono do jogo’ (...) Não é inocentemente que as claques (todas) gritam que "o clube somos nós"!", atirou o advogado.
Adicionou, de seguida: "Ninguém me tira a ideia que subsiste, no nosso país, um conjunto de históricas cumplicidades na introdução de toda esta parafernália nos estádios, e que uma fiscalização mais rigorosa permitirá um melhor resultado. (...) Nada disto é novo, já morreram pessoas, já foi gente para o hospital com queimaduras, já se gastaram rios de dinheiro em multas, já nos desprestigiámos internacionalmente quanto baste, mas o mal persiste. É tempo de olhar para este flagelo com a seriedade e pertinácia que ele exige".
Por último: "Se os clubes querem valorizar o espetáculo, vender caro a sua bilhética, modernizar os estádios, cativar as famílias, tornar cada jogo uma festa, não podem pactuar com estes comportamentos verdadeiramente cavernícolas, que são o oposto de tudo isso. O Sporting já mostrou que não tem medo de enfrentar os interesses instalados e os poderes de facto. Se estes hooligans forem identificados como sócios do clube, não pode haver contemplações, porque destes, não precisamos".
Na disputa pela quinta jornada da Liga dos Campeões, o Manchester City recebeu um adversário que lhes causou dores de cabeça em casa
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0O Manchester City recebeu esta terça feira, dia 26 de novembro, o Feyenoord em casa. A partida, relativa à quinta jornada da Liga dos Campeões, terminou igualada a três golos. Apesar de Haaland e Gundogan terem sido os responsáveis pelos tiros certeiros, foi Matheus Nunes que deu motivos para sorrir a um dos elementos da equipa.
O internacional português, que foi campeão pelo Sporting 2020/21, apareceu solto no corredor esquerdo do campo aos 53 minutos e assistiu o segundo golo assinado por Erling Haaland. O momento ficou marcado com grandes festejos e êxtase do norueguês para o ex-leão, deixando a equipa treinada por Pep Guardiola com uma vantagem de 3-0 no marcador.
No entanto e, face ao marcador bastante favorável aos citizens, o jogo sofreu uma reviravolta aos 75 minutos. O Feyenoord aproveitou a quebra de ritmo dos gigantes da Premier League e com golos apontados por Moussa, Giménez e Hancko, os neerlandeses alcançaram um empate que perdurou até ao apito final.
Pelo Sporting, Matheus Nunes realizou 101 encontros, marcou oito golos, fez nove assistências e conquistou quatro títulos. Antes de rumar a Inglaterra, o médio internacional português venceu um Campeonato Nacional (2020/21), duas Taças da Liga (2020/21 e 2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021).
Na presente temporada desportiva de 2024/25, o atleta leva já 15 jogos realizados, com três golos marcados e cinco assistências realizadas. Pelo Manchester City, já conquistou uma Supertaça inglesa, uma Premier League e um Mundial de Clubes.
Veja o momento do golo no vídeo abaixo:
Em antevisão ao jogo contra o Arsenal, disputado esta terça feira, dia 26 de novembro, o técnico dos verdes e brancos comentou a 'promoção' feita a atletas mais jovens
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0Momentos antes do início do jogo contra o Arsenal, a valer para a quinta jornada da Liga dos Campeões, João Pereira comentou as convocatória realizadas aos jogadores que integram a equipa B do Sporting. Recorde-se que o técnico à turma principal, para este jogo, Miguel Alves (central), Mauro Couto (ala) e Alexandre Brito (médio).
"São jogadores que conheço, que a equipa técnica conhece bastante bem. Estiveram connosco alguns ao longo dos últimos 3 anos, sabemos a resposta que podem dar. Estão eles aqui hoje e amanhã podem estar outros. É sempre dependente do trabalho que fizeram na equipa B ou sub-23 e da resposta que derem na equipa A", começou por dizer à Sporting TV.
À Sport TV, deu continuidade ao tema e admitiu algumas diferenças na equipa A, face à equipa B. "A qualidade era alguma, não era muita. Tinha de ser na raça... Quanto às ideias, quem via a equipa B a jogar e os sub-23 sabe que as ideias são parecidas e o sistema tático idêntico. Claro que se calhar um ou outro comportamento diferente, mas isso tem de ser visto com o tempo, tivemos muito pouco tempo para treinar", disse.
Além disso, acrescentou, "Seria demasiado arriscado querer já meter tudo quando temos mais tempo para recuperar do que treinar. Aproveitámos muito do que está feito, nalgumas coisas vamos dando os nossos comportamentos para os jogadores se sentirem confortáveis e acho que eles estão a entender a mensagem da melhor maneira".
Recorde-se que o Sporting acabou por perder o embate contra os gunners, por 5-1, e estabelecem-se agora em 8º lugar com 10 pontos, tendo sido ultrapassados por emblemas como Barcelona (12 pontos), Atalanta (11 pontos), Bayer Leverkusen (10 pontos) e Arsenal (10 pontos).
Treinador que esteve próximo do craque dos leões quando os dois estavam no Amora comentou a ascensão do extremo e analisou o que o futuro poderá trazer
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0Pedro Russiano é o homem que descobriu Geny Catamo, quando este chegou ao Amora, na época 2018/2019. O agora treinador do Lusitano de Évora concedeu uma entrevista ao jornal 'A Bola', onde comentou a ascensão do jogador moçambicano do Sporting.
"Descobri o Catamo no Amora, no meu primeiro ano como treinador principal. Nessa altura, havia um investimento moçambicano no clube. O Geny tinha feito uma experiência no Porto onde não ficou e fez a viagem até Amora onde tinha amigos", começou por explicar o treinador português.
Prosseguiu: "Ele estava lá no refeitório e eu falei com os donos do clube a dizer: 'porque é que o miúdo não treina connosco?'. Depois, no primeiro treino, decidi que o Catamo era para ficar...», explicou Pedro Russiano, que, de seguida, elogiou o extremo do Sporting.
"Começou por jogar nos juniores, mas depois eu disse que tinha era de passar a jogar com os seniores. Na estreia a titular fez logo um golo. É um jogador com muita qualidade e tem uma característica que cada vez se vê menos: a capacidade individual técnica, no confronto de um contra um. Neste momento está um jogador feito e está pronto para qualquer sistema tático", partilhou o antigo técnico de Geny Catamo.
O técnico, que acredita que o extremo "tem condições para evoluir ainda mais às ordens de João Pereira", ilustrou mais um pouco sobre o carácter do moçambicano: "Tem uma grande personalidade e lembro-me de lhe perguntar, quando era júnior de primeiro ano, se estava preparado para ser titular nos seniores, e ele respondeu-me: 'mister, eu estou aqui é para jogar com seniores, que com juniores já não me apetece muito..." Por último, falou sobre o futuro de Geny: "Manchester United? Nunca se sabe... Ele faz muito melhor que os jogadores daquela posição que estão lá".
Confira aqui a entrevista do treinador: