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Maria Botelho Moniz, adepta do Sporting, desabafa no Instagram: "Não tinha saudades disto"
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0João Matos concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, este sábado, dia 22 de junho. O capitão do Sporting foi questionado sobre os comentários que ouviu ao longo da temporada, nomeadamente sobre a ideia de que a equipa leonina estaria em fim de ciclo, e explicou que os jogadores ouvem críticas todas as semanas e que estão "mais do que calejados" para lidar com comentários negativos.
"Levamos com críticas todas as semanas e estamos mais do que calejados para isso. O que é importante aqui olhar é que começámos a época com a Supertaça, na qual estivemos a ganhar 3-0 ao Benfica e perdemos 5-4 e, na minha ótica, com muito demérito nosso. Sim, houve muito crer do Benfica, mas a ganhar 3-0 e com o jogo mais ou menos controlado, nós é que entregámos de mão beijada o jogo", começou por dizer.
"Ganhámos a Taça da Liga (4-2) ao Benfica, que esteve muito bem. Perdemos uma Taça de Portugal para o Braga (5-3) e fomos superiores. Nessa final, eles fizeram a mesma coisa que na final do play-off, apenas tiveram mais sorte no jogo, aproveitaram as oportunidades e marcaram um golo de 5x4 quando nós não tínhamos os nossos principais defensores em campo. Perdemos [4-5] na meia-final da Champions com um Barcelona que não é o melhor dos últimos anos em termos de consistência de jogo, de organização", continuou.
"Inconstantes também fomos nós ao longo desta época. Habituámos as pessoas a estar sempre nos limites, a jogar bem, a marcar muitos golos. No entanto, as outras equipas já conhecem o Sporting e temos de nos reinventar constantemente para poder enganar em termos de plano de jogo o adversário. Cada vez mais isso é difícil. Por culpa do Sporting, as equipas acreditam cada vez mais porque não estamos tão eficazes como em épocas anteriores e isso foi acumulando".
"Em cinco troféus, o Sporting conquistou dois. O tetracampeonato acaba por vir numa época de inconsistência em termos de qualidade de jogo, de resultados, também por mérito dos adversários. É a cereja no topo do bolo, porque é algo histórico, que queríamos muito. Houve um clique após a eliminação na Champions: se o tetra não fosse nosso, a época seria um fiasco", concluiu João Matos.