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0Carlos Barbosa da Cruz considera que André Narciso, árbitro que dirigiu o Sporting – Famalicão, um “árbitro titubeante, cujo défice de personalidade ficou bem patente”. Num artigo de opinião no jornal ‘Record’, o advogado arrasou, ainda, Fernando Gomes, Pedro Proença e José Fontelas Gomes (Presidente do Conselho de Arbitragem).
“Na primeira parte, o Famalicão não saiu do seu meio campo e os seus jogadores parece que tinham apenas três preocupações: enervar o Sporting, interromper sistematicamente o jogo com lesões simuladas e expulsar o Gyökeres. Isto, claro, com o beneplácito de mais um árbitro titubeante, cujo défice de personalidade ficou bem patente”, atira Barbosa da Cruz.
“A questão, porém, não é de desportivismo – cada um tem os seus valores – mas de espetáculo. É impensável que a Liga portuguesa se possa valorizar e internacionalizar com estes episódios deprimentes de jogadores a atirarem-se cirurgicamente para o chão, agarrados à cabeça, para ter a certeza que o árbitro interrompe o jogo”, refere o advogado.
“O fiteirismo, as simulações e, já agora, os fretes e os colonatos são atestados de menoridade da nossa Liga e, se calhar, é por isso que o desempenho das equipas portuguesas nas competições médias como a Liga Conferência é tão medíocre”, argumenta o adepto verde e branco.
“Eu sei que mudar culturas arreigadas e mentalidades é genuinamente difícil, mas alguém tem de fazer qualquer coisa e há maneiras de contrariar estas práticas; que tal, para começar, um concurso de boas vontades entre o Conselho de Arbitragem e a Liga? É um bom progresso fazer descontos que compensem as interrupções de jogo, da mesma maneira que o objetivo de todos tem de ser o melhorar a qualidade do tempo útil de jogo”, finaliza Carlos Barbosa da Cruz.