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0Na última jornada da Liga Portugal, várias claques portuguesas organizaram um protesto contra as leis que têm sido criadas pelo Governo português. Nos primeiros 12 minutos dos jogos das respetivas equipas, os grupos organizados não cantaram em apoio à sua formação.
O Directivo Ultras XXI apela a que o mesmo aconteça no clássico frente ao Porto. “Com a consciência do nosso caminho, guiados pela necessidade de reforçar a corrente de resistência que criámos para defender o futuro das nossas bancadas, estamos prontos para sacrificar mais 12 minutos de apoio aos nosso clubes em prol de um bem maior e comum a todos nós”, escrevem nas redes sociais.
Segundo a claque do Sporting, o futuro dos chamados ‘ultras’ só pode ser salvaguardado se os grupos vencerem “esta batalha contra o preconceito do governo”, que, segundo os próprios, “continua a discriminar e a estigmatizar”. Os adeptos leoninos estão contra “o processo de higienização que está a matar as bancadas”.
Recorde-se que, a partir de agora, quer os engenhos pirotécnicos sejam utilizados num recinto desportivo, quer sejam abertos no exterior do mesmo, é crime. Os adeptos podem ser impedidos de entrar nos estádios durante 600 dias, ou mesmo levar uma pena de prisão até cinco anos.
Para além disso, e apesar de o Cartão do Adepto já estar extinto, as claques só podem utilizar o material de apoio (tambores, megafones e bandeiras) nas ZCEAP (Zonas com Condições Especiais de Acesso e Permanência), iniciativa igualmente criada pelo governo de António Costa. De modo a entrarem nessa mesma zona, Os membros das claques continuam a estar obrigados à apresentação de um documento de identificação com fotografia e bilhete com nome do seu titular.
Confira a publicação:
https://twitter.com/duxxioficial/status/1623456388583407618