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0Paulo Sousa, antigo jogador do Sporting, que atualmente treina o Shabab Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, admitiu esta quinta-feira, dia 12 de setembro, que se sente cada vez mais próximo de Portugal e que ainda pretende treinar um clube nacional. A confissão foi feita à margem da terceira edição da cimeira Thinking Football.
"Iniciei por fora a carreira de treinador nos clubes e isso acabou sempre por me afastar daquilo que é a nossa realidade. Sinto-me cada vez mais próximo de Portugal. Não sei se é para continuar nesta linha como treinador, mas penso que sim, porque assim o quero fazer e tenho essa projeção. Sinto essa necessidade de estar cada vez mais próximo e reconheço valor maior na expressão daquilo que fazemos bem", partilhou.
“Em Itália, tive projetos diferentes, com outra dimensão e foco. Havia uma distância temporal bastante grande (desde a conquista no Basileia), que me levou a tomar a decisão de abraçar um clube que tem a mesma missão que eu, que é ganhar títulos. Já Os Emirados Árabes Unidos estão a investir de uma forma diferente em treinadores e jogadores, mas ainda não tive muito tempo para poder entender o seu projeto-base. É um mercado que tem vindo a crescer no Médio Oriente e penso que essa evolução não será curta a nível temporal. Posiciona-se logo a seguir à Arábia Saudita e ao Qatar”, apontou.
Desde que saiu de dentro das quatro linhas e optou por enveredar pelo caminho profissional de treinador, o ex-médio do Clube de Alvalade já teve a seu comando inúmeras equipas: Queens Park Rangers, Swansea, Leicester, Videoton, Maccababi Telavive, Basileia, Fiorentina, Tiajin, Bordéus, Flamengo e Salernitana. A todos estes emblemas, junta-se ainda a seleção polaca, que dirigiu no ano de 2021.
De recordar que Paulo Sousa esteve envolvido numa grande polémica no verão de 1993 por ter trocado a Luz por Alvalade. Na altura, o médio foi muito criticado pelos adeptos do Benfica. No Sporting, o ex-internacional português esteve apenas uma temporada (1993/94), tendo realizado 42 jogos, com dois golos marcados, antes de rumar à Juventus (Itália), onde venceu uma Liga dos Campeões, tal como no ano seguinte no Borussia Dortmund (Alemanha).